Medidas como os lockdowns têm por objetivo primário reduzir o número de casos a níveis baixos o suficiente para tornar possível o *rastreamento de contatos*, baseado num sistema eficaz de *testagem por RT-PCR*
É essencial que se aumente a capacidade de testagem por RT-PCR, com acesso gratuito a quem precisa de teste. Resultados devem ser liberados em até 48h, para que o infectado seja notificado sobre como se isolar e evitar novas transmissões, e p/ permitir o rastreamento de contatos
Sem saber quantos casos ativos tinham, por falta de testes RT-PCR, muitos municípios se fecharam sem olhar para os dados da epidemia.
Fechamentos prolongados são impraticáveis. Logo, identificar o melhor momento de iniciá-los é ponto chave.
Muitos municípios se fecharam para preservar a capacidade de atendimento dos sistemas de saúde: objetivo louvável.
Por outro lado, a maioria não implementou medidas p/ detecção de novos casos e rastreamento dos contatos, para orientá-los sobre como evitar novas transmissões.
O Brasil é (ou já foi) referência com seus programas de saúde da família.
Com a redução no número de casos, seria um erro não lançar mão das equipes de saúde comunitária, para identificar possíveis casos sintomáticos nos bairros, e orientar a população para evitar transmissões.
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Every year Brazil faces a constant threat: dengue virus
After #Zika virus caused major outbreaks in 2016, cases of #dengue declined in 2017-2018, but then resurged in 2019. In this study we investigated the reasons for such fluctuations 📉📈
Something 'flattened' the dengue curve in 2017-2018. Every year in Brazil, cases of #dengue rise around March, when conditions are favourable (mosquitoes, rain, temperature). But, for some reason, in those two years, dengue cases were low in all regions of the country. 📉🦠
Infectious diseases are transmitted in a population of susceptible hosts following a rate called Force of Infection (FOI).
@RJOidtman, @guido_camargo and @TAlexPerkins estimated dengue FOI for each region in Brazil, and found viral transmission was indeed quite low in 2017-2018.
Uma das principais medidas para conter a epidemia do #NovoCoronavírus é o teste para identificação de casos.
Nesse critério os EUA 🇺🇸 estão bem atrás. Já Bahrein 🇧🇭 e Coreia do Sul 🇰🇷 dão exemplo: mais de 4000 testes por milhão de habitantes.
E o Brasil 🇧🇷, como está?
Explico👇🏽
A palavra de ordem para conter uma pandemia é: Teste. Precisamos testar, isolar os casos positivos, e traçar seus contatos próximos.
O PCR em tempo real é um teste molecular bastante sensível, que detecta até pequenas quantidades de genomas virais em amostras. #TestTestTest
O @minsaude, até esse momento, tem se mostrado bastante transparente, compartilhando no site abaixo informações diárias sobre os casos testados para #COVID19 (suspeitos, confirmados e descartados): plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus
O SUS tem seguido o seguinte esquema de diagnóstico.
Até hoje (1º de Março) não temos registros de transmissão local de #COVID19 no país: bom sinal, ainda não observamos o #SARSCoV2 sendo trasmitido de pessoa a pessoa.
Todos os casos confirmados no Brasil são importados, isto é, pessoas que contraíram o vírus fora do país.
Casos suspeitos de #COVID são catalogados quando uma pessoa apresenta febre, E algum outro sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, etc), COM histórico de viagem a países onde o vírus circula localmente, OU contato direto com caso de COVID19 confirmado ou suspeito.
O espalhamento global da #COVID19 é uma realidade. O termo "pandemia", carregado de esteriótipos, não tem relação direta com a severidade da doença: indica apenas que a epidemia viral já se espalha em escala mundial. O momento exige calma e preparo para conter o espalhamento.
Até hoje, 26 de Fevereiro, mais de 81000 casos de #COVID já foram confirmados, em sua maioria (78000+, ~96 %) na China, porém com transmissões locais na Coréia do Sul, Irã, Itália e outros países.
A #COVID19 (nome da doença, não do vírus) é uma doença respiratória, a qual tem afetado especialmente pessoas acima de 30 anos, e tem causado a morte principalmente de idosos (65+ anos). A maioria dos casos tem sido leve ou severo, e apenas casos críticos tem levado à morte (~2%)