A campanha implacável e cheia de ódio contra @FernandoHoliday é uma coisa que entrará para os anais da história brasileira. Os ativistas de esquerda podem ter mil motivos para discordarem de suas ideias e até repudiarem sua postura pública. Mas não, é ódio puro mesmo. (segue)
Ódio contra um jovem de 24 anos, que foi eleito aos 21 para a Câmara dos Vereadores de SP, e tem a vida toda pela frente para errar e acertar. Holiday já mudou muito, e vai mudar mais, pois esse é o caminho de quem tem a alma aberta para o aprendizado: o amadurecimento. (segue)
Mas não o perdoam e não o perdoarão; aqueles que pariram a polarização mais escrota da história da política brasileira — sim, foram vocês! — não aprendem. A submissão absoluta, a escravidão ideológica é o único caminho; menos é nada. Concedem à corrupção, ao dissenso, nunca.
Conheço o Fernando há algum tempo, é um garoto adorável pessoalmente, tímido e educado; muito diferente de sua persona política — que me incomodava um pouco. Seu mandato é exemplar e tenho certeza que será um grande professor. Mas o ódio, a demonização que sofre é triste. (segue)
Discordo de seu projeto sobre cotas sociais — contra cotas raciais —, pois acredito que o problema da educação não está aí. No entanto, fico estarrecido com a indignação irracional em relação a ele. A conquista política das cotas a transformou numa panaceia, (segue)
um espaço político-ideológico a ser defendido com unhas e dentes, contra toda razoabilidade. Com quase 50% de evasão de jovens pobres (sim, negros) no ensino médio, essa intransigência pelas cotas não se explica senão por interesses escusos. (segue)
Em 2018 atiraram em seu gabinete — sim, o tiro poderia ter acertado qualquer um que lá estava; mas esse “jovem-negro-da-periferia” não merece a condescendência dos portadores do tirso ideológico. A bacanal dos pseudo-oprimidos sacrifica seus irmãos ao deus da carnificina. (segue)
Por isso, minhas orações são para que Deus abençoe Fernando Holiday, pois não basta ser preto, pobre, órfão e homossexual para ser amado, não basta ser humano; é preciso ser idiota, e isso você não é. Avante!
Ah! Sobre ele ter liberado ou não assessores para participarem de seu clipe-jingle — que ficou muito bom, diga-se de passagem —, leiam a matéria da @Folha e vejam como funciona uma fake news.
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Pronto! Saiu o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. E toda vez que divulgam um indicador de violência no Brasil, as teorias do “racismo estatístico” começam a ser propagadas pela imprensa e pelos costumeiros sinalizadores de virtude. (segue)
A questão não é menosprezar o problema, pois, de fato, temos um número altíssimo de mortes violentas no Brasil — concentrados, obviamente, nas periferias —, mas racializar os números para fins políticos — é só o que fazem. (segue)
A solução desses iluminados não passa pelo incentivo do fortalecimento familiar e comunitário das periferias — destruídos pelo mesmo progressismo que agora cobra soluções — e + liberdade econômica, (segue)
Pra quem entende inglês, vejam como funciona a escravidão ideológica a que negros são submetidos — lá e cá é igual. Sigam o fio.
O rapper Ice Cube, que dispensa apresentações, tem um projeto chamado “Contract with Black America”, a fim de buscar, dentre outras coisas, (segue)
desenvolvimento econômico para a população negra americana. Foi procurado pelas duas campanhas presidenciais. A de Biden disse: “conversaremos após as eleições”; a de Trump disse: “queremos ouvir já o que você propõe”. Cube, numa posição de ABSOLUTA independência, (segue)
disse estar disposto a conversar com qualquer um que esteja disposto a ouvir, que não tem compromisso com A ou B, mas com a “América Negra”. Isso incomodou os escravos ideológicos do partido Democrata, e ele vem sendo criticado. Como se não soubessem quem é Ice Cube! (segue)
TRAINEE NA @MagazineLuiza (segue o fio):
O corte “racial” para um programa trainee de uma empresa pode dar certa visibilidade à empresa e agregar alguns pontos em sua avaliação de mercado. Mas o fato é que é um programa destinado a uma “elite”, ainda que negra. 👇🏿
Quase metade dos negros brasileiros sequer consegue terminar o ensino médio. E quando termina, numa escola pública de péssima qualidade, estará fadado ao subemprego. Aí está o problema real. O que a “Magalu” faz é alguma coisa? É. Mas o alcance é limitadíssimo, irrisório. 👇🏿
Por isso não há mais negros nos cargos de liderança das empresas; eles sequer se tornam aptos para tal. Outro fator é que a quantidade de grandes empresas no BR é baixo e o número de empresas vem diminuindo ano após ano.👇🏿
O caríssimo prof. @JoaoCezar1965 abandonou uma live — ou seja, abriu mão da “ética do diálogo” que ele mesmo tem defendido — após ouvir o Conde Loppeux, de quem se pode discordar, mas que não é um tolo, trazer o PT para a equação da ascensão do olavismo. Por que, meu caro? 👇🏿
Perdeste, assim, a oportunidade de ouvir uma tese bastante plausível, embora diferente da tua, sobre o mesmo fenômeno. É absolutamente impossível compreender a ascensão de Olavo de Carvalho sem o PT. Há um capítulo inteiro no “Mínimo” sobre isso. 👇🏿
Qualquer direitista minimamente ativo nas redes sociais na “era” PT, sofreu ataques violentos de petistas. Nas ruas, idem. Podemos até relativizar isso, mas não simplesmente minimizar ou esquecer. O petismo foi, em muitos aspectos, o motor do olavismo. Espero que reconsidere. 🙏🏿
Em primeiro lugar é preciso entender que as discussão sobre escravidão no Quilombo dos Palmares estão deslocadas — se é que fazem sentido. (segue)
Estamos falando de um agrupamento social do séc. 17, formado em grande medida por escravizados fugitivos, em que os ideias de liberdade que defendemos hoje (que, em grande parte, surgiram na Revolução Francesa), muito provavelmente não existiam. (segue)
Tampouco há registros de intenções abolicionistas em Palmares. Por isso é anacrônico fazer julgamentos morais a esse respeito, e o fato de existirem ou não escravos lá não diminui em nada o imenso valor de Palmares para a história brasileira e a luta negra no Brasil. (segue)
Por que estamos misturando as bolas? Se falar em dados estatísticos sobre a violência não é racismo quando apresentam negros como maiores vítimas da violência — essa foi a intenção da racialização de tais dados por sociólogos —, por que seria ao apresentá-los (segue)
como os maiores perpetradores de violência? Não está em jogo o julgamento moral sobre a violência, mas a sua realidade. A violência extermina negros? Sim, mas ela não escolhe cor; a questão é de vulnerabilidade. As periferias continuam ser celeiro de violência comum (segue)
por uma série de fatores (podemos discutir se “raça” é um deles); se negros habitam a periferia em maior quantidade, e justamente pela quantidade que a violência os vítima e “seduz”, não por sua cor. O problema é pressupor um extermínio de jovens negros pela polícia (segue)