Manaus, capital do Amazonas é a 7º cidade mais populosa do Brasil, com mais de 2,7 milhões de habitantes em sua área metropolitana.
Em torno do século 9 e 10, o atual Amazonas comportava cidades de até 40 mil habitantes, conectados por terra ou através de seus diversos rios.
Na época, mais de 22 ilhas artificiais foram feitas por nativos no Alto e Médio Solimões, com uma média de 220 metros de largura cada uma.
No século 16 o espanhol Francisco de Orellana foi atacado por dezenas de mulheres guerreiras na margem de um rio, nomeando-o de Amazonas, em referência à lenda grega das guerreiras amazonas.
Um dos povos mais numerosos no local eram os manaós, que futuramente nomeariam a capital Amazonense.
No século 17, tornou-se uma área de combate entre diversos europeus, como franceses, ingleses, neerlandeses, portugueses e espanhóis que visavam adquirir território na América do Sul.
Em 1669 o Forte da Barra foi criado pelos portugueses, originando o povoado de São José da Barra do Rio Negro.
Tanto na época colonial quanto no século 19 a província do Grão-Pará permaneceu isolado do governo imperial, com uma cultura baseado no cultivo de cacau e algodão.
Em 1835, a cabanagem, um movimento político e social no Pará mobilizou indígenas, mestiços e pobres contra a elite política, resultando no assassinato do governante do Grão Pará e em mais de 40 mil mortos, mas gerando poucas mudanças políticas.
Em 1850 o Amazonas desmembrou-se da província do Grão-Pará e a partir de 1870 o Ciclo da Borracha mudaria Manaus para sempre.
Em 1910, 1/4 das exportações brasileiras vinham da borracha, responsável por industrializar boa parte de Manaus e Belém, atraindo investimentos estrangeiros e imigrantes de todo mundo.
Manaus tornou-se uma cidade de influência nacional, recebendo eletricidade, telefonia, bondes, pavimento, escolas e teatros.
Com a implantação da Zona Franca de Manaus em 1967, tornou-se uma das capitais brasileiras que mais cresceu nas últimas décadas, dobrando sua população entre 1991 e 2014.
A 1º Batalha de Somme foi um dos maiores conflitos da 1º Guerra Mundial e hoje um dos cenários de batalha mais bem preservados.
Durou 5 meses e fez mais de 1 milhão de vítimas, envolvendo 3 milhões de soldados.
A campanha foi uma tentativa de conter as tropas alemães no norte da França, com o uso de novas tecnologias da época como metralhadoras, tanques e aviões.
O Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão, em 1888.
De todo o comércio de escravizados para o continente americano do século 16 ao 19, quase 70% dos escravizados dirigiam-se ao Brasil.
Como comparação, em torno de 5% era destinado aos Estados Unidos.
A economia brasileira dependia mais da escravidão que outros países, principalmente devido à concentração de terras providas das capitais hereditárias e ao clima propício para enormes plantações de açúcar, tabaco e algodão.
Em 762 dC o califa al-Mansur reuniu os melhores trabalhadores do Califado Abássida para construir a cidade circular de Mandinat al-Salam.
Mais de 100 mil indivíduos incluindo arquitetos, engenheiros e ferreiros trabalharam no projeto durante 4 anos.
Localizado na margem do Rio Tigre, a cidade possuía ao total 3 anéis, 1 destinado totalmente para a residência do califa e outros 2 compostos de áreas comerciais e residenciais.
Brasília foi a maior cidade planejada e inaugurada no século 20.
A ideia de transferir a capital brasileira do litoral para o interior remonta desde o século 18.
Em 1763 o primeiro-ministro de Portugal, Marquês do Pombal, que moveu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, considerou move-la para o interior.
Na metade do 19 o aumento populacional do país, principalmente do eixo SP - RJ explicitou a falta de infraestrutura brasileira, que ainda utilizava traçados urbanos da época colonial.