O Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão, em 1888.
De todo o comércio de escravizados para o continente americano do século 16 ao 19, quase 70% dos escravizados dirigiam-se ao Brasil.
Como comparação, em torno de 5% era destinado aos Estados Unidos.
A economia brasileira dependia mais da escravidão que outros países, principalmente devido à concentração de terras providas das capitais hereditárias e ao clima propício para enormes plantações de açúcar, tabaco e algodão.
A escravidão já existia desde a Antiguidade em todos os continentes, mas não era racial.
O sistema baseava-se na reputação do indivíduo e não na sua cor de pele.
Embora certas nacionalidades como gregos, búlgaros ou sérvios eram preferenciais para serem escravizados na Roma Antiga ou no Império Otomano, isso não era regra para todos indivíduos destas regiões.
Por exemplo, a escravidão que vigorava no Reino de Daomé, atual Benin, no século 10 permitia a liberdade do indivíduo após certa quantidade de tempo, permitindo seu casamento e posse de terras, considerando o escravizado como um membro da família real.
Com o Comércio de Escravizados do Atlântico, houve a justificativa "científica" para a escravização de africanos.
Mesmo aqueles livres, não podiam ter propriedade ou frequentar escolas.
A partir da metade do século 19, movimentos abolicionistas brasileiros começam a ganhar força, impulsionado por figuras como Luís Gama e Maria Tomásia Figueira Lima.
Em 1883, Mossoró no RN foi uma das primeiras cidades a abolir a pratica.
Em 1884, no Ceará, o navegador Francisco José Nascimento - Dragão do Mar - se recusou a transportar os escravizados da praia de volta a cidade.
A história tornou-se um símbolo de resistência, abolindo o sistema 4 anos antes da abolição nacional.
O movimento deu força para a mobilização amazonense que a aboliu também no mesmo ano, influenciado pelo seu baixo número de escravizados.
Essa foi uma situação semelhante ao Rio Grande do Sul, que devido ao baixo número de escravizados e grande número de alforrias (libertações), convergiu para que a abolição na província ocorresse 4 anos antes da abolição nacional.
Mesmo após a abolição, a segregação continuou.
O termo "eugenia" foi cunhado por Francis Galton, que explicava como características como a cor da pele influenciava no comportamento mental dos indivíduos.
Sem perspectiva de vida, ex-escravizados de toda América continuaram a trabalhar para seus antigos donos a troco de pouco salário, ainda submetidos à castigos físico e por décadas.
A 1º Batalha de Somme foi um dos maiores conflitos da 1º Guerra Mundial e hoje um dos cenários de batalha mais bem preservados.
Durou 5 meses e fez mais de 1 milhão de vítimas, envolvendo 3 milhões de soldados.
A campanha foi uma tentativa de conter as tropas alemães no norte da França, com o uso de novas tecnologias da época como metralhadoras, tanques e aviões.
Em 762 dC o califa al-Mansur reuniu os melhores trabalhadores do Califado Abássida para construir a cidade circular de Mandinat al-Salam.
Mais de 100 mil indivíduos incluindo arquitetos, engenheiros e ferreiros trabalharam no projeto durante 4 anos.
Localizado na margem do Rio Tigre, a cidade possuía ao total 3 anéis, 1 destinado totalmente para a residência do califa e outros 2 compostos de áreas comerciais e residenciais.
Brasília foi a maior cidade planejada e inaugurada no século 20.
A ideia de transferir a capital brasileira do litoral para o interior remonta desde o século 18.
Em 1763 o primeiro-ministro de Portugal, Marquês do Pombal, que moveu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, considerou move-la para o interior.
Na metade do 19 o aumento populacional do país, principalmente do eixo SP - RJ explicitou a falta de infraestrutura brasileira, que ainda utilizava traçados urbanos da época colonial.