Ainda, houve divergencias na execução do protocolo: No Reino Unido, por exemplo, os voluntários que não receberam o imunizante foram injetados com a vacina meningocócica; no Brasil, os do grupo de comparação receberam injeção de solução salina como placebo.
Explico nesse fio toda a linha temporal de acontecimentos com a AstraZeneca, considerando o que foi noticiado, com fios incríveis de divulgadoras maravilhosas:
Ainda, a reportagem do Wired lança uma notícia preocupante: enquanto a Moderna e a Pfizer deixam claro as análises interinas, isto é, as análises realizadas ao longo da fase 3 para verificar eficácia etc, a AstraZeneca deixa dúvidas
O que sabemos, realmente, é o anúncio da eficácia utilizando dados de dois locais: Brasil e Reino Unido. E essas eficácias tem problemas: sabemos que no regime em que a eficácia foi maior, não abrangia participantes de idade maior que 55 anos, enviesando o dado
Dessa forma, acho difícil a aprovação pelas agências reguladoras, da vacina de Oxford/AstraZeneca nesse momento. Mais dados realmente são necessários para entendermos melhor a extensão dos dados até então encontrados
E a transparência é crucial, não só para analisarmos o que foi obtido até então e as circunstâncias dessa obtenção, mas principalmente para não alimentar temores e inseguranças quanto ao método de desenvolvimento de vacinas em potencial.
Se estamos hoje conseguindo observar todos esses pormenores e estar analisando com todo esse rigor, é porque nossos métodos garantem a segurança na entrada de novas vacinas nos países.
Vamos aguardar + informações, mas sem desespero ou pessimismo, temos muitas vacinas em estudo
De toda forma, é complicado para o Brasil, visto que tivemos oportunidade de fechar acordo com a Pfizer, que está muito bem nesse momento com seu estudo, entre outras vacinas, mas o governo apostou somente na AstraZeneca.
Recentemente, a AstraZeneca/Univ. de Oxford noticiaram, pela imprensa, os dados das eficácias (isso mesmo, plural) de sua vacina em diferentes regimes de dose. Ficamos otimistas e confusos, na espera de + detalhes.
Sobre vacinas, notícias de imprensa e a espera de dados - 🧶
Primeiro, retomando o que aconteceu:
No dia 23/11, a desenvolvedora em parceria com a Univ. de Oxford divulgou que finalizou a fase 3 e, em notícia para a imprensa (press-release), expôs os dados de suas eficácias, em alguns regimes de doses diferentes:
Me pediram para comentar a reportagem sobre o antisséptico bucal contra a COVID-19
Então lá vai!
Acompanhe o fiozinho
Qual a idéia: que produtos que tu tem em casa podem te ajudar a enfrentar o vírus. O artigo faz um uso ruim de vários termos. Cita "cura da Covid-19 com esses itens rotineiros.", já comecei a ficar ressabiada daí
O que foi identificado pela pesquisa em questão é que é possível inibir um tipo de coronavírus com produtos comuns. Um tipo de coronavírus: HCoV-229e que parece ser diferente do SARS-CoV-2
Os resultados apresentados hoje são uma análise interina de 18.794 participantes, 7 dias após terem recebido sua dose de reforço. (Apenas um em cada quatro recebeu o placebo.)
“Embora os números de casos [COVID-19] permaneçam pequenos, isso é altamente eficaz”, disse Azra Ghani, epidemiologista de doenças infecciosas do Imperial College London, ao Science Media Centre. S
Divulgada, nesta quarta, mais notícias sobre a Sputnik-V: vacina podera ser até 2x mais barata, quando comparada com as outras, podendo ser armazenada em até 8ºC, segundo o diretor do Fundo Russo de Investimentos Diretos
Segundo a reportagem, "Nenhum efeito colateral novo foi registrado nos dados preliminares da fase 3, que conta com a participação de mais de 40 mil voluntários na Rússia e outros países."
Vamos para algumas atualizações de hoje das vacinas: Oxford e Coronavac!
Eficácias, pedidos de autorização emergencial... segue o fio pra gente conversar um pouquinho sobre!
Primeiro, a notícia da vacina de Oxford/AstraZeneca! Noticiando sua eficácia em 2 regimes de doses, sem dúvida todo mundo ficou muito empolgado, e não é pra menos: temos muitos acordos, inclusive de transf. de tecnologia pro Brasil quando ela for aprovada!
Além de provavelmente ter um preço mais barato do que as de RNA, e uma distribuição possivelmente menos complexa em virtude da temperatura, essa vacina é uma forte promessa aqui pro Brasil.