Você não entende a "pressa" por uma vacina, @jairbolsonaro, seu miliciano desgraçado? Quase 190 mil mortos, mais de 7 milhões de infectados, UTIs com taxa de ocupação similares ao do meio do ano, pacientes em Manaus colocados ao lado de cadáveres (de novo!) e transmissão subindo!
Você não "entende a pressa" por uma vacina porque você é um sociopata, @jairbolsonaro, seu miliciano de merda. O que te interessa é usar o Estado pra proteger seu filho dos vários crimes do qual é acusado e continuar fazendo o que faz há 30 anos: viver às custas do povo.
Que você ainda esteja ocupando o cargo depois de levar o Brasil a ser o segundo país com maior número de mortes no mundo, provavelmente o único a ficar sem MINISTRO DA SAÚDE (!!!) no meio de uma pandemia - depois de demitir outros dois por não venderem cloroquina - é vergonhoso.
Sua obsessão com o Jabba Laranja e seu vira-latismo patético, que te levaram a bater continência pra bandeira dos EUA e a dizer "eu te amo" pra Trump (e, sim, há elementos homoeróticos evidentes na sua postura, o que torna sua homofobia ainda mais reveladora), nos arruinaram.
E agora vemos o mundo começando a vacinar seus cidadãos enquanto aqui ficamos presos a uma disputa política entre você e um outro demagogo que aparentemente se acha o CEO de uma instituição pública que existe há 119 anos e quer usar o trabalho desta como trampolim eleitoral.
"Qual a pressa por uma vacina?", você pergunta, @jairbolsonaro, seu miliciano intelectualmente limitado, enquanto elogia um torturador e assassino. Porque sua falta de caráter e o nível de sua psicopatia são tamanhos que você não consegue nem disfarçar seu tesão pela dor alheia.
A simples pergunta "qual a pressa por uma vacina?" diz TUDO sobre você, @jairbolsonaro, seu miliciano repugnante, seu esboço deformado de cruzamento entre humano e rato. Você é geneticamente incapaz de sentir empatia; até sua "preocupação" com os filhos é fruto de autodefesa.
Não é à toa que na maioria absoluta das vezes que vemos algum ato bárbaro de violência, uma rápida procura revela que o criminoso era seu seguidor. É só isso que você consegue inspirar: ignorância e violência. Esse é seu limite e será seu único legado.
"Qual a pressa por uma vacina?", seu aspirante a ditador, vergonha internacional, ídolo de homens brancos frustrados que acham que uma arma vai trazer a eles o sentimento de masculinidade e força que suas vidas patéticas nunca conseguiram provocar. "Qual a pressa?"
A "pressa" por uma vacina é a mesma que existe em tirar você da presidência, sua aberração moral, seu aborto mal-sucedido: interromper a destruição causada por um ser microscópico, acerebrado, vazio de ideias e que vitimiza principalmente quem já não tinha muitos recursos.
E antes que eu me esqueça: vá se foder, @jairbolsonaro, seu miliciano vagabundo cuja podridão moral é tão grande que já pode ser vista externamente na pele cinzenta e flácida e cuja incapacidade cognitiva se trai no olhar vazio e inseguro de quem sabe ser uma fraude.
"Qual a pressa por vacina?".
Desgraçado.
Juro pra vocês: eu nunca senti tanto ódio na vida quanto sinto por esse canalha. Nunca.
E só isso já é uma vitória para gente como @jairbolsonaro, o miliciano: como são incapazes de sentir e inspirar amor, buscam arrastar todos para seu subnível de funcionamento emocional.
(suspiro)
Desculpem a explosão. Mas há limite pra tudo.
Boa tarde.
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Luiz Carlos Merten é um dos críticos de cinema mais dedicados e apaixonados deste país. Aos 75 anos, escreve com a empolgação de um moleque e a técnica de um veterano. É um patrimônio da profissão.
Que o @Estadao demitiu pelo zoom hoje depois de 31 anos de casa.
A vilania com que o @estadao agiu, demitindo sem qualquer indicação prévia um jornalista já idoso, de competência e renome inquestionáveis, com 31 anos de casa, pelo zoom (não quiseram nem esperar o fim da pandemia), às vésperas do Natal, é típica do jornal da "escolha difícil".
É por isso - entre outras coisas - que fico puto com essa hipocrisia esperta de chamar funcionário de "colaborador".
"Colaborador" o caralho; no minuto que perceberem que podem aumentar a margem de lucro te jogando fora, esses canalhas o farão.
Vi agora "Oliver Sacks: His Own Life", documentário sobre a vida e a obra deste apaixonante escritor e neurologista que foi uma das maiores influências em minha vida. Já escrevi sobre ele há alguns anos, quando anunciou, num lindo artigo no @nytimes, que estava morrendo.
Como contei na época, decidi fazer medicina aos 16 anos quando vi Tempo de Despertar, no qual Oliver Sacks foi interpretado de modo magistral por Robin Williams. No ano seguinte, fiz um teste vocacional que apontou Comunicação, mas insisti na escolha por inspirar-me em Sacks.
Fui até o sétimo período do curso até finalmente assumir para mim mesmo que estava buscando a profissão errada, que meu caminho deveria ser outro. Ainda assim, percebi que Sacks era também uma influência em minha opção pela escrita.
O novo Missão: Impossível está sendo rodado sob protocolos rigorosos de segurança. Pois Tom Cruise viu membros da equipe desrespeitando distanciamento social e uso de máscaras. E EXPLODIU.
O áudio:
Por um lado, eu sempre me incomodo quando um chefe dá um esporro desses em funcionários; por outro, a verdade é que ele... está certo. Não adianta montar todo um esquema de segurança para manter a equipe saudável se alguns insistem em desobedecer. Basta UM se contaminar e pronto.
E, sim, Tom Cruise, como produtor da série, é responsável direto por manter centenas de pessoas empregadas da pandemia - tanto durante as filmagens quanto na pré e na pós-produção. (Aliás, é bem possível que sejam algumas milhares de pessoas, direta ou indiretamente.)
Uma das classes profissionais mais desvalorizadas na sociedade capitalista é a dos artistas. As mesmas pessoas que demonstram interesse profundo pela bolsa de valores e seus números inexplicáveis (você sabiam que a Netflix vale mais que a Disney?) ignoram o valor da imaginação.
Artistas são frequentemente tratados como (e chamados de) "vagabundos" - e a ironia é que aqueles que dizem não ver valor no que a Arte produz sãos os primeiros a defender seu "direito" de consumi-la sem remunerar o artista.
Seja na escrita, na pintura, na música, o que for - quem cria é tratado como parasita por aqueles que querem só sugar seu trabalho sem pagar. Ontem mesmo linkei aqui uma das muitas "ofertas" que já recebi para escrever de graça para alguém.
Assisti à nova versão de O Poderoso Chefão Parte III (agora chamada O Poderoso Chefão Coda: A Morte de Michael Corleone). Vou comentar aqui algumas das mudanças mais significativas e o que achei delas.
Aviso de spoiler, evidentemente. (Então silenciem esse fio se quiserem.)
Primeiro, o mais importante: como devem saber, eu considero O Poderoso Chefão Parte III um desfecho impecável para a trilogia. Já discuti isso neste vídeo:
Então não acho que a trilogia PRECISE de um novo desfecho. Dito isso...
Coppola não alterou tanta coisa como poderiam supor. E o filme ficou menor: a versão original tem 2h50 (com créditos finais); a nova, 2h38. Não identifiquei nada que tenha sido acrescentado, mas, como já podem ver, vários elementos foram removidos.
A Warner anunciou que vai lançar TODOS os seus filmes de 2021 simultaneamente nos cinemas e, por um mês, também na HBO Max. Essa é uma das decisões comerciais mais chocantes que um estúdio tomou nas últimas DÉCADAS. E as repercussões são imprevisíveis.
Na prática, a Warner acabou de destruir as janelas de distribuição, que são uma das bases mais importantes da relação entre estúdios e exibidores desde sempre. Vou ficar muito surpreso se a associação que representa os exibidores não se manifestar de maneira veemente contra isso.
Pra vocês terem uma ideia da dimensão da decisão, o cronograma da Warner para 2021 inclui Duna, Spacejam 2, Invocação do Mal 3, Godzilla vs Kong, o novo Esquadrão Suicida e MATRIX 4.