📍: Óbidos, região do Baixo Amazonas, rio Tapajós, estado do Pará, Brasil. 🇧🇷
🏛: Museu Nacional do Rio de Janeiro, Brasil. 🇧🇷
Os muiraquitãs, comuns em forma de rãs, mas também de aves, peixes e outros animais, eram fabricados quase sempre em pedras verdes, como jade, nefrita e amazonita.
Utilizados como pendentes, aparecem também adornando toucados femininos de estatuetas em cerâmica de Santarém.
Envoltos em tradições, os muiraquitãs são considerados poderosos amuletos contra malefícios.
Ao que tudo indica, Santarém foi o seu centro de produção, embora haja uma dispersão considerável de peças desse tipo por causa das extensas redes de trocas e de difusão ideológica.
Essas redes alcançaram a região caribenha, onde também são encontrados artefatos produzidos em Santarém.
Fontes: Museu Nacional -UFRJ e Instituto Paulista de Arqueologia.
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Infelizmente, parece que o #Enem2020 não vai ser adiado, o que é lastimável, mas, tendo isso em mente, que tal umas enquetes com questões de vestibulares passados sobre civilizações pré-colombianas?
Vamos 👇
1- Três dessas civilizações têm a região que ocuparam identificada no mapa.
Assinale a alternativa que associa corretamente o número ao povo que ali se estabeleceu.
Tatuagens da Senhora de Cao, a primeira mulher governante da América pré-colombiana.
A pele do antebraço, mãos, tornozelos e dedos dos pés mostram, com total clareza, desenhos de cobras, aranhas, e caranguejos, animais que o simbolismo mochica relacionava com o divino.
A senhora de Cao ou Dama de Cao é o nome dado a uma mulher da cultura Moche descoberta em 2006 pelo arqueólogo Régulo Franco no sítio arqueológico El Brujo, cerca de 45 km ao norte de Trujillo, no Departamento de La Libertad.
Antes da descoberta, pensava-se que apenas homens ocupavam cargos importantes no antigo Peru.
Acredita-se que a senhora tinha status de governante na sociedade teocrática do vale do rio Chicama e era considerada um personagem quase divino.
Desabafo: Não aguento mais ouvir/ver que indígenas pré-colombianos do atual território brasileiro eram “primitivos”, “preguiçosos”, “pouco desenvolvidos”, quase que apenas “caçadores-coletores” e também comparações com outras civilizações de Abya Yala (Américas)
Faz tempo que to querendo fazer uma thread sobre arqueologia brasileira pra desmentir esses mitos que estão (muito) longe de serem verdades, eu só peço um pouquinho mais de paciência porque to na busca por um pc/laptop pra poder expandir pesquisas e trazer um material melhor
Além desse tem outros temas e projetos que também to planejando faz um tempo mas que apenas com o celular fica difícil de botar eles em prática, mas é isso, se tudo der certo jaja os conteúdos por aqui devem dar uma melhorada 🙏❤️
A arte de organizar, colocar ou construir monumentos e edifícios em locais específicos e a de divinação com elementos terrestres.
Segue o fio 🧶👇
Para muitas culturas, as práticas geomânticas envolviam o contato direto com as energias da Terra, alinhamentos astronômicos, geometria, espiritualidade, montanhas, poços e fontes sagrados, etc, como formas de compreender, viver e manipular o ambiente.
No entanto, a geomancia e a arqueologia apresentam alguns debates e pontos de vista diferentes sobre o intuito da localização de monumentos.
Mas aqui, como sabem, além de focarmos na arqueologia, também é um espaço pra tradições espirituais.
Você pode achar que os anticoncepcionais são produtos recentes da ciência ocidental moderna, mas curandeiros e parteiras indígenas nas Américas usaram o conhecimento botânico para fornecer abortivos às mulheres muito antes do contato com os europeus.
“Embora as evidências históricas restantes nem sempre revelem a natureza das substâncias usadas pelas curandeiras, sabemos que alguns dos primeiros remédios vegetais tinham propriedades ‘psicodélicas’ e anticoncepcionais ou causadoras de aborto.
O conhecimento cuidadosamente preservado e escondido das mulheres sobre essas plantas tem sido contestado na lei e na medicina, tornando ainda mais importante olharmos para trás e ver como as mulheres participaram da proteção de informações sobre remédios botânicos no passado.”