Logo após a posse, o ministro indicou protocolos que continham hidroxicloroquina, o qual não tem eficácia comprovada para o tratamento da covid-19. noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Ainda, de acordo com o ministro Tratamento é uma coisa, atendimento é outra. Como leigos, às vezes nós falamos o nome errado"
Uma coisa é a população leiga confundir. Nós esclarecemos e informamos. Outra é a frente do MS realizar esse tipo de confusão.
Não é de agora que estamos pedindo o mínimo na responsabilidade na comunicação científica. Não pode haver enganos, isso é crucial para a população entender o que temos e o que não temos até o momento, e sobretudo, o que precisamos fazer
"Mas nós temos que saber exatamente o que nós estamos querendo dizer. Atendimento precoce, é esse o nosso objetivo".
Esse é o ponto: a pessoa começou a sentir algum sintoma, busque atendimento, quanto mais cedo, mais rápida as intervenções serão
Agora, existe uma diferença astronômica entre atendimento e tratamento. Isso precisa ficar claro. Todos defendemos unissonamente que as pessoas busquem atendimento tão logo os sintomas aparecerem: vão fazer o teste e já recebam orientações e tratamentos para os sintomas
Outra é observarmos as autoridades orientarem tratamentos sem comprovação científica. Precisamos nos orientar com a ciência. É por meio dela e seus métodos que encontramos caminhos que vão em prol da saúde e progresso da sociedade
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Recentemente, um preprint foi publicado trazendo alguns dados sobre os anticorpos gerados pelas vacinas de RNA (Moderna e Pfizer) considerando variantes da COVID-19. O dado revela que sim, essas vacinas abrangem essas variantes! Mas tenho alguns pontos para destacar.
Vem comigo?
Abordei nesse fio aqui algumas questões importantes sobre as variantes da COVID-19, estabelecendo uma cronologia do que a gente foi descobrindo, exaltando o trabalho incrível do @CaddeProject , @nmrfaria , @atrvlncc e tantos outros
Inclusive, te convido para assistir nossa live com essas feras (@nmrfaria@atrvlncc e @AndersonBrito_ ), tirando MUITAS dúvidas sobre variantes da COVID-19
Gurizada, seguinte: para associar que um evento X tem uma relação de causa-consequência com o evento Y, precisamos de um estudo completo para gerar essa evidência.
Por que digo isso? Porque comentarei dos óbitos vistos na Noruega
De acordo com um relatório, a Agência Norueguesa de Medicamentos, o “FDA” para a Noruega, relatou que um total de 29 pessoas sofreram efeitos colaterais, 13 deles fatais. Todas as mortes ocorreram entre pacientes em lares de idosos e todos tinham mais de 80 anos.
A agência listou febre e náuseas como efeitos colaterais da vacina COVID-19 de mRNA da Pfizer e, de acordo com a Agência Norueguesa de Medicamentos, “pode ter levado a mortes de alguns pacientes frágeis.
Segundo a reportagem, no ano passado, foram confirmados 8.419 casos de sarampo no país, até o dia 19 de dezembro. E há, ainda, 371 em investigação. Isso é preocupante demais.
Observem no gráfico abaixo as coberturas vacinais em 2020 para o sarampo e outras doenças que podem ser evitadas por vacinas. Quando não atingimos a cobertura vacinal, o agente infeccioso volta a circular, e os casos sobem.
E hoje, às 23h45 deu-se início à campanha de vacinação no Rio Grande do Sul, em uma cerimônia ocorrendo no @HCPA_ . Os primeiros a receberem a CoronaVac foram representantes de grupos prioritários, entre eles, uma senhora de 99 anos (!)
Que emocionante!
Que a população veja esse momento não só como um marco no enfrentamento da pandemia, mas como uma responsabilidade. Quanto mais nos imunizarmos, mais protegidos estaremos uns aos outros. Vacinas proporcionam isso, e mais uma vez, proporcionarão, agora, na COVID-19
@EduardoLeite_ termina reinterando: Te cuida, te vacina, a vacina é segura, eficaz, atestada pela nossa agência reguladora, e eu faço um adendo: siga com as medidas de enfrentamento! Até atingir a cobertura vacinal, precisaremos nos cuidar e muito!
Algumas notícias sobre a Sputnik-V: nesse último sábado, a @anvisa_oficial afirmou que a vacina candidata não atingiu os requisitos mínimos para o pedido de uso emergencial aqui no país. Acompanha o fiozinho abaixo que vou comentar rapidinho que que tá rolando
Segundo a reportagem, em nota, a Anvisa afirmou que o pedido foi restituído "especialmente pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país e questões relativas às boas práticas de fabricação". oglobo.globo.com/sociedade/vaci…
Ainda, segundo a reportagem, "não basta o pedido de autorização de estudo clínico de fase 3 estar protocolado para pedir uso emergencial" e que "é necessário que tais estudos estejam em andamento no país"
Tive de responder a questionamentos passionais de porque a @anvisa_oficial fez uma apresentação longa sendo que era "só votar". Comunicação científica requer transparência e responsabilidade. Muitos dados foram expostos, dados que são necessários para a recomendação da aprovação
Muitas análises e especialistas comentando, o que é necessário para a divulgação pública dos dados. Todos queremos um imunizante seguro e eficaz e a agência fez o que é o preconizado, nessa transmissão.
Ressaltando o quão pertinentes são vacinas nesse momento, especialmente quando temos ausência de alternativas terapêuticas com comprovação científica