A recomendação de hoje é pesada (como convém ao dia). Pesada de erudição, de valor cultural e de peso físico também. A Enciclopédia da História Mundial é uma daquelas referências essenciais que você precisa sempre ter ao alcance da mão (a minha fica no banco da mesa da cozinha).
Eu gosto de abrir ao acaso e ler. São mais de 20.000 verbetes que vão da pré-história ao ano 2.000. Os itens são agrupadas por geografia, permitindo uma visão em profundidade de eventos distintos, ao mesmo tempo em que apresentam uma linha do tempo virtual da história humana.
O texto é claro, conciso, rico e isento de qualquer viés - e só isso já seria motivo suficiente para aplauso.
É para quem tem aquele apetite insaciável por leitura e conhecimento, e não se intimida com a questão do idioma (o livro só está disponível em inglês).
A CRISE DE CRIMINALIDADE NO BRASIL: UM PROJETO DE PODER
Há décadas o Brasil vive uma crise de criminalidade sem paralelo nas democracias ocidentais. É um verdadeiro massacre. Já chegamos a ter 63.000 homicídios por ano.
Nos últimos vinte anos mais de um milhão de brasileiros foram assassinados – esse número é quase o dobro do número de mortos na guerra civil americana. As vítimas são pessoas de todos os sexos, idades, profissões, etnias e crenças. O criminoso brasileiro não discrimina.
O percentual de policiais militares assassinados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro é três vezes maior que a taxa de perdas do exército americano na Segunda Guerra Mundial e sete vezes maior do que na guerra do Vietnã.
Para combater de verdade os assassinatos de mulheres é preciso tratar da raiz da crise de criminalidade do Brasil: a impunidade.
É uma crise que já dura décadas e matou mais de UM MILHÃO de brasileiros nos últimos 20 anos - pessoas de todos os sexos, idades, etnias, profissões e crenças. O criminoso brasileiro não discrimina.
É uma crise SEM PARALELO nas democracias ocidentais.
A impunidade, raiz da crise, é resultado da destruição ideológica do sistema de justiça criminal.
Lições fundamentais sobre crime e impunidade no Brasil:
- A narrativa da grande mídia sobre criminosos e prisões é ideológica, superficial, mentirosa e também unilateral, pois nunca inclui as vítimas.
- A glamourização dos criminosos pela mídia, ONGs e esquerda é descarada e não conhece limites.
- A maioria dos criminosos presos no Brasil está na cadeia por uma boa razão, e mereceria penas muito maiores. Não existe virtualmente ninguém preso por “roubar um pão para comer”.
- Condição sexual, etnia, renda ou idade não eximem o criminoso da responsabilidade por seu crime.
- A sentença do criminoso nunca pode ser mais leve que a sentença da vítima.