Achava que só eu conhecia Garth Brooks no Brasil. Na minha bolha, devo ser o que menos o conhece.
Lembro de, em uma entrevista qualquer, ao ser perguntando sobre Pais & Filhos, Renato Russo meter “if tomorrow never comes” na resposta. Ele não cita como inspiração, mas apenas como uma outra canção que também tratava da finitude da vida.
Renato Russo gravou “if tomorrow never comes” no primeiro álbum solo, já nos anos 1990.
“If tomorrow never comes” foi lançada em agosto de 1989.
E “Pais & Filhos” foi gravada entre julho e agosto de 1989.
Sei que não existia Spotify e música nova demorava a rodar o mundo nessa época.
Mas gosto de imaginar que “Pais & Filhos” é inspirada em Garth Brooks, sim.
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Como a história segue o curso, e eu fico incomodado com textos defasados, eu venho tentando atualizar alguns artigos antigos com os fatos que só viraram notícia após a publicação da versão original dos textos.
Na segunda-feira da semana passada, parei para atualizar um que havia publicado quando o Brasil chegou a 50 mil óbitos por covid-19. Nele, eu mostrava como Jair Bolsonaro vinha tentando sabotar os esforços para conter o avanço do Sars-CoV-2.
Cientistas chineses detectam um novo surto viral que, apenas no mês seguinte, em referência à oitava cidade mais populosa da China, seria noticiado como “vírus de Wuhan“. thethaiger.com/hot-news/touri…
31 DE DEZEMBRO DE 2019
Dezenove dias de estudos após a detecção inicial, a China reporta à Organização Mundial de Saúde que uma pneumonia de causa desconhecida fora observada em Wuhan. reuters.com/article/us-chi…
8 DE JANEIRO DE 2020
Menos de um mês após a detecção do surto, cientistas chineses descobrem que a pneumonia vinha sendo causada por um novo tipo de coronavírus.
Chegou-me a informação de que a conversa no Congresso é de que não haverá impeachment enquanto as ruas não estiverem lotadas. O que é um acinte, uma vez que o Brasil nunca precisou tanto de impeachment e de ruas totalmente vazias. Mas...
Mas também porque sei que o impeachment de Collor só se preocupou em lotar ruas quando já estava tudo politicamente encaminhado para a queda do presidente. E olha que nem morriam mais de mil brasileiros por dia por omissão presidencial.
Precisamos urgentemente que os editoriais dos principais jornais defendam não só o impeachment de Bolsonaro, mas que o processo, de maneira mais do que justificada, precisará acontecer sem manifestações de rua.
Ocorre assim nos Estados Unidos nesse momento, inclusive.
Meu alcance deve estar alto. Porque a esquerda-que-faz-oposição-a-quem-faz-oposição-a-Bolsonaro (não confundir com a esquerda-que-faz-oposição-de-verdade-a-Bolsonaro) tem dado as caras por aqui.
Já já desenterram algum tweet meu de 2015.
Olha lá! Não falei? São muito previsíveis. E olha que estou aqui me contendo para não usar umas palavras menos educadas.