O cálculo moral que todo radical se recusa a fazer é: qual o custo final, futuro, de minha ação no presente? Tanto em nome do progresso quanto de uma recuperação de valores, esse questionamento é absolutamente necessário. As 3 perguntas de Thomas Sowell — (+)
Comparado com o quê? A que custo? Qual a evidência concreta? — servem para os dois casos. Se progressistas se recusam a fazê-las, elas são uma obrigação inescapável de conservadores. Caso contrário, você é só um reacionário inconsequente. (+)
Nenhum conservador deve flertar com a desagregação normativa. Conservadores não colocam em risco a ordem institucional; se ela já não existir, seu trabalho será recuperá-la, mas isso não é feito por quaisquer meios necessários. Exceções confirmam a regra. (+)
Fincar os pés na realidade é condição “sine qua non” da ação conservadora; fugir dos delírios ideológicos e conspiracionismos, idem. Deve-se buscar referências na longa tradição, respeitar os vulneráveis e pacificar os ânimos. Disse o Mestre: viver pela espada é morrer por ela.
Se tiver dúvidas sobre o que escrevi acima, aproveite e adquira uma obra fundamental que trata do assunto e que a @ERealizacoes acabou de publicar, o magnum opus de Russell Kirk: “A mentalidade conservadora”:
O youtuber cujo público de seu canal é, por motivos óbvios, de pré-adolescentes, mas que, espantosamente, no Twitter, é a nata da intelectualidade, agora é crítico literário. Lembro como se fosse hoje quando o 1º livro que li, aos 14 anos, me fisgou: Capitu traiu ou não? (+)
O preço por tornarem esse rapaz — que meu filho de 15 anos considera um idiota — referência no debate público, ainda não pode ser calculado, mas ele virá e será caro. Eu, como professor do ensino básico, quero manifestar o meu repúdio a todos os responsáveis por essa sandice. (+)
Sim, talvez tenhamos de repensar o modo como apresentamos os clássicos aos adolescentes na escola. Mas uma coisa é certa, dizer que eles não são para adolescentes é de uma estupidez assombrosa. Esse moço, que passa o dia se infantilizando no YouTube, (+)
A coisa é bem simples: elegeram um deputado do Centrão, que foi sindicalista do exército e saiu pela porta dos fundos, para romper com o “Sistema”. O problema é que esqueceram de combinar com o Sistema. Como todo tiozão pateta, o sujeito é bom de tirada e ruim de serviço. (+)
Demorou para perceber que, para lidar com o Sistema, mesmo sendo oriundo dele, não é tão simples se você gritar que quer destruí-lo. Se viu obrigado a fazer algo que NUNCA fez na vida, que é, no melhor sentido do termo, negociar — pois nunca trabalhou na iniciativa privada. (+)
Alimentado por conspiracionistas celerados no próprio governo e oportunistas de internet, com a anuência de pastores tão poderosos quanto inescrupulosos, veículos de mídia que sabem jogar o jogo da $ituação pra sobreviver e “influencers” que, irresponsavelmente, (+)
O senhor @SalimMattarBR, ex-secretário de desestatização do governo Bolsonaro, disse à @JovemPanNews que deixou o cargo porque o “establishment” não quer as privatizações. Quem esse senhor acha que engana? O governo sequer tem oposição! (+)
Todas as pessoas com cérebro sabem que Bolsonaro é um desenvolvimentista estatista (aos moldes marxistas), que sepultou o projeto anticorrupção e agora tem até aliados comprados. O que @SalimMattarBR tem a dizer sobre o CEAGESP? (+)
E sobre a Reforma da Previdência com privilégios corporativistas? Alguma palavra? (+)
Bom, estão discutindo o sexo dos anjos nos comentários. Mas vamos lá. Falar em desigualdade racial é afirmar que determinada “raça” ou grupo étnico (algo quase impossível de mapear, sem trapaça ideológica, no BR) é subrepresentado de acordo com a porcentagem populacional. (segue)
Mas a primeira questão que se impõe é: subrepresentado onde? Estamos falando de representação racial, social, econômica ou simplesmente de “status social”? Por exemplo: se todas as empregadas domésticas, seguranças patrimoniais e garis (supostamente de maioria negra) (segue)
passassem a ganhar R$ 100 mil/mês, diminuiria a desigualdade racial? Porque continuaríamos a não ver negros em, digamos, profissões de destaque (status social?), mas teríamos uma diminuição da desigualdade econômica nesse grupo. Resolveria? (segue)
A imagem do comentarista Van Jones, da CNN americana, chorando com a eleição de Joe Biden, é um fiel retrato de como as ideologias nos turvam a visão da realidade. Essas pessoas investem tanto em narrativas que passam a viver dentro delas. (segue)
Pessoas estão compartilhando o vídeo sem qualquer contexto, sem reflexão, sem notar que um americano adulto, de mais de 50 anos, não tem motivo algum para achar que Donald Trump é Hitler reencarnado; mas o faz, porque um consumidor de ideologias é um infantilizado. (segue)
Estão há 4 anos investindo na ideia de que Trump é membro honorário da KKK, supremacista branco, e muitos se deixaram hipnotizar por isso. Procurem acusações de racismo contra ele antes de se tornar presidente. Não será tão fácil quanto agora. (segue)
A campanha implacável e cheia de ódio contra @FernandoHoliday é uma coisa que entrará para os anais da história brasileira. Os ativistas de esquerda podem ter mil motivos para discordarem de suas ideias e até repudiarem sua postura pública. Mas não, é ódio puro mesmo. (segue)
Ódio contra um jovem de 24 anos, que foi eleito aos 21 para a Câmara dos Vereadores de SP, e tem a vida toda pela frente para errar e acertar. Holiday já mudou muito, e vai mudar mais, pois esse é o caminho de quem tem a alma aberta para o aprendizado: o amadurecimento. (segue)
Mas não o perdoam e não o perdoarão; aqueles que pariram a polarização mais escrota da história da política brasileira — sim, foram vocês! — não aprendem. A submissão absoluta, a escravidão ideológica é o único caminho; menos é nada. Concedem à corrupção, ao dissenso, nunca.