"O lugar da educação literária nas novas orientações curriculares: uma reflexão sobre os caminhos de Portugal e do Brasil" scielo.br/pdf/rbeped/v99…
"Como se forma um leitor? Que literatura ele deve percorrer? Quando e como ler obras literárias na escola? Que itinerário constrói um leitor?"
"[A] autora pondera q qdo observamos a situação durante os primeiros anos de escolarização, a literatura se vê justificada em função da sua convergência p os objetivos mais globais de alfabetização e letramento, q são buscados naquele momento de aprendizagem."
"A partir da entrada no segundo ciclo, a identificação com a leitura literária por parte dos estudantes – e c/ a leitura em geral, porque é nesse estágio que as pesquisas apontam a perda do interesse por essa atividade – se vê comprometida em meio a um processo de aprendizagem...
...linguística que estipula o conhecimento o caráter metalinguístico e o domínio do exercício das dimensões utilitárias da língua na comunicação como os objetivos que devem começar a ser perseguidos de maneira recorrente e sistemática."
"Na continuação desse percurso, a literatura só retoma sua presença no currículo de maneira mais ostensiva no ensino médio. [...R]evelam-se nessa etapa os impasses vinculados à ausência de um itinerário preciso para a formação de leitor entre o ensino fundamental e o médio."
"Parte-se do pressuposto q neste último estágio da educação básica o estudante já pode ser apresentado às obras canônicas, com linguagem e referências histórico-culturais muitas vezes dele distanciadas, e...
... à manipulação de categorias metaliterárias para produzir conhecimento crítico das leituras. [...] as propostas curriculares pouco esclarecem o que esse estudante já deveria ter lido e refletido em termos de textos e conhecimento literários para justificar uma...
...formação agora mais especializada desse uso especial da língua. Somam-se a essa lacuna os debates sobre a seleção das obras a serem apresentadas na formação desse leitor do ensino médio, debates que se espraiam num confuso espectro entre a inércia do tradicional...
...enfoque baseado na história literária e a crítica ao caráter ideológico do cânone, com a consequência extrema da defesa de seu expurgo do currículo."
PCN 1997: "Trata-se de uma educação literária, não com a finalidade de desenvolver uma historiografia, mas de desenvolver propostas que relacionem a recepção e a criação literárias às formas culturais da sociedade.
Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a literatura deve permitir que progressivamente ocorra a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de um determinado gênero, época, autor, para a leitura mais extensiva, de modo que o aluno possa estabelecer vínculos...
...cada vez mais estreitos entre o texto e outros textos, construindo referências sobre o funcionamento da literatura e entre esta e o conjunto cultural; da leitura circunscrita à experiência possível ao aluno naquele momento p/ a leitura mais histórica por meio da incorporação..
... de outros elemtos q o aluno venha a perceber c a mediação do professor ou outro leitor; da leitura mais ingênua q trate o texto como mera transposição do mundo natural p a leitura mais cultural e estética, q reconheça o caráter ficcional e a natureza cultural da literatura."
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Os procedimentos científicos (não existe uma metodologia única, ainda que se possa extrair princípios gerais do conjunto) foram sendo aperfeiçoados ao longo de séculos para diminuir a influência dos vieses do ambiente e do observador, e do acaso. Ñ é perfeito, mas traz um ganho.
Nós, seres humanos, somos repletos de limitações de percepção (instrumentos vários foram sendo criados para ampliar o alcance tornando visível fenômenos invisíveis), de cognição e memória (o registro escrito sistemático, a matemática e as máquinas de calcular... ajudam).
O processamento mais intuitivo das informações nos ajudam no dia a dia, mas com frequência acabam nos enganando tb. Vieses diversos como de disponibilidade (o q nossa memória recupera mais facilmente), de saliência (o q parece se destacar mais) podem nos levar a concluir errado.
Só médico que pode falar de saúde? NÃO. Primeiro q há uma carrada de profissionais de saúde que não são médicos: biomédicos, farmacêuticos/bioquímicos, enfermeiros, fisioterapeuta, médico veterinário, psicólogo, dentista, até (a depender da especialidade) biólogo e outros.
Pra enfrentar a covid-19, o governo federal chamou voluntários de 14 profissões da saúde: "serviço social, biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia e...
A relativa segurança da ivermectina depende de que o composto não atinja o sistema nervoso central. Normalmente, a barreira hemato-encefálica evita que a IVM chegue ao nosso cérebro. Mas a covid-19 parece danificar essa barreira.
O uso correto do chamado kit Covid é não usar pra tratar Covid-19.
Cloroquina/hidroxicloroquina são antimaláricos. Ivermectina é antiparasitário (insetos, ácaros, vermes). Nitazoxanida (Annita) é anti-helmíntico (vermes intestinais) e anti-giárdia.
Nenhum tem uso comprovado contra covid-19. Vários têm comprovação de que não funcionam. Alguns que podem até fazer mal.
Não é impossível - ainda q no presente momento, improvável - q o BRA dependa da vacina cubana pra imunizar todo mundo em tempo razoável contra a covid-19.
Estão contando com uma transferência tecnológica para a produção local de Coronavac e da Ox/AZ em prazo de seis meses a um ano - normalmente a transferência ocorre em prazo de 5 anos.
Se houver necessidade de atualização das vacinas por conta das linhagens novas, a demanda mundial pelas vacinas irá continuar alta, limitando a disponibilidade para o BRA.
Trabalhar com porcentagem é muito fácil de se perder pq a porcentagem é um número relativo a uma certa quantidade de referência, e é preciso saber qual é essa referência.
A explicação q a pessoa deu está simplesmente ERRADA. E recebeu milhares de compartilhamentos e curtidas. Tenho certeza q a pessoa escreveu com boas intenções pra explicar o q significaria os 78% de eficácia da Coronavac pra casos leves. Mas acabou espalhando desinformação.
A eficácia de vacina é uma porcentagem q tem como referência o número de casos no grupo q nāo recebeu a vacina. Se a eficácia nos casos leves é de 78%, significa q, se uma porcentagem X dos não vacinados desenvolverem casos leves, *22% de X* entre os vacinados desenvolverão.