A lei de Say é extremamente simples pelo fato de ser extremamente lógica. Ela se dá da seguinte forma: A oferta (venda) de X abre a demanda por (pela compra de) Y.
No capítulo 15 de Traité d'économie politique, Say escreve: (Say, 1983, p. 139):
"Say queria dizer que, quando um produto é criado, ele, desde aquele instante, por meio de seu próprio valor, proporciona acesso a outros mercados e a outros produtos.
E que quando um vendedor produz e vende um produto, ele instantaneamente se torna um potencial comprador.."
"...pois agora possui renda para gastar. Para poder comprar alguma coisa, um indivíduo precisa antes vender.
Em outras palavras, a produção é o que gera o consumo, e um aumento na produção é o que permite que haja um maior gasto com consumo."
Imagine o seguinte cenário: João entra em uma padaria e compra pão de Marcos; Marcos, então, pega o dinheiro e dá em troca o pão que ele produziu (Marcos valora mais o dinheiro do João do que o pão que ele produz).
Em última análise, o padeiro não quer dinheiro, esse é somente um meio de troca, já que depois de ter vendido o seus pães ele vai pegar o que ganhou e demandar outras coisas (como um corte de cabelo ou uma roupa).
Ou seja, para que você possa comprar (demandar) alguma coisa, você precisa antes ter produzido (ofertado) outra coisa.
Segundo Say: "Dado que cada um de nós só pode comprar a produção de terceiros com nossa própria produção, e dado que o valor do que podemos comprar é igual ao valor do que podemos produzir, então quanto mais o homem pode produzir mais ele pode comprar".
Em outras palavras, a produção precede o consumo, e a demanda de um indivíduo só pode ser satisfeita se esse indivíduo também ofertar algo a alguém.
Sem produção anterior podem existir desejos, mas não demanda efetiva, uma vez que não existe consumo sem produção, já que é a produção que cria os meios para o consumo.
A demanda sem oferta significa comprar sem pagar, e como todos nós sabemos... NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS!
Claro, você até pode aumentar seu padrão de vida (sua demanda) sem aumentar a sua produtividade (oferta), mas cedo ou tarde a conta irá chegar.
A oferta sempre vai fornecer o meio com o qual o ofertante poderá comprar outros bens e serviços, mas somente na mesma extensão do...
...valor subjetivo atribuído pelos consumidores à sua oferta.
Você não irá vender automaticamente tudo o que produz.
De nada adianta criar sorvetes de lama, já que o valor subjetivo atribuído a esse bem é muito baixo ou nulo, logo o sorvete de lama irá dar poder de...
...demandar muito baixo ou nulo.
O ponto mais importante na formulação de Say é que o indivíduo deve produzir algo que seja desejável (tenha valor) para os outros. A partir da afirmação errônea de que "a oferta cria sua própria demanda" surge a noção de que se algo for...
...produzido, encontrará automaticamente o mercado.
Logo, a ideia de Keynes sobre a lei de Say está completamente errada.
A síntese correta é: A produção de um bem constitui a procura de um ou mais bens.
• UM ERRO COMUM SOBRE A LEI DE SAY.
“As pessoas não bebem whisky porque há destilarias, mas há destilarias porque as pessoas bebem whisky.”
- Ludwig Von Mises.
...
Existe uma grande confusão em relação à oferta e demanda. Quem precede quem?
Say explica: A oferta precede a demanda.
No entanto, existe um erro comum na avaliação daqueles que não encontram coerência nessa ideia.
O erro está em não saber a diferença entre demanda e demanda efetiva; Isso produz o seguinte tipo de pensamento: “Alguém só vai ofertar X se existir uma demanda para X, logo, a demanda deve preceder a oferta.”
O pensamento está correto em partes, mas devemos separar algumas coisas. A demanda nada mais é que o desejo para demandar, enquanto a demanda efetiva é o poder demandar (ter meios para).
A demanda efetiva só existe após a produção e após a especulação, Isto é, a demanda é...
completamente incerta, e a produção a partir dela é puramente especulativa. Predizer uma demanda futura nada mais é que empreender.
A demanda efetiva de um bem será descoberta quando esses bens chegarem aos consumidores. A partir daqui o produtor fará um cálculo de perda e...
ganhos a partir da oferta e da demanda.
Claramente ele só produzirá se existir demanda para o bem que estiver ofertando. E para os consumidores efetivarem essa demanda é preciso antes criar meios para tal - através da oferta.
Ou seja, uma pessoa se torna potencialmente um comprador sempre que produz algo. A produção é o que gera consumo, já que é necessário antes produzir para ter meios efetivos para demandar.
Aliás, esse tal de Lázaro trocou tiros com um caseiro e fugiu.
Só prova a ineficiência da polícia estatal que age de forma centralizada.
Segurança pública é uma metonímia. Apenas a segurança individual existe!
Você só garante a segurança de alguém quando você está no local...
do crime antes que ele aconteça.
Ademais, algumas pessoas depositam uma confiança sacrossanta nos policiais, como se fossem seres superiores dotados de uma moral e de uma capacidade infinitamente maiores do que nós, meros mortais.
Um dos maiores engodos intelectuais de toda a história do pensamento econômico é indubitavelmente a deturpação de Keynes acerca da lei de Say.
A versão errônea é reforçada constantemente por gerações sucessivas de economistas ludibriados, que tentam...
...(com uma certa parcela de sucesso) transformar o embuste de Keynes em uma verdade indiscutível.
A lei de Say, também conhecida como lei de mercados, foi uma quebra paradigmática com as doutrinas econômicas do século XIX e peça fundamental para que os economistas...
1 - As pessoas que votam tendem a fazer escolhas irracionais, já que não pagam diretamente pelo custo dessa escolha. Não há um cálculo.
2 - O custo de ser um eleitor bem informado é muito alto, requer muito estudo. A maioria das pessoas preferem gastar o tempo em
coisas que trazem prazer/benefício imediato.
3 - As pessoas não entendem muito de economia, filosofia, direito, história e políticas públicas, o que as fazem péssimas eleitoras. Elas não são obrigadas a focar seu tempo nesse tipo de especialização.
4 - A maioria das pessoas votam com base no puro sentimentalismo. Elas sequer estudam as propostas do seu candidato.
5 - A pessoa não pode escolher os rumos da própria vida, mas pode escolher a pessoa que vai fazer isso.
6 - Mesmo as pessoas conscientes do próprio voto são...
Na mitologia grega, Sísifo era considerado o mais astuto de todos os mortais; Por ter enganado e despertado a ira dos deuses, foi condenado a passar a eternidade rolando uma grande pedra de mármore...
com suas mãos até o cume de uma montanha. No entanto, sempre que a pedra estava prestes a chegar ao
seu objetivo, rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível, invalidando completamente o duro esforço despendido.
Sísifo tinha que voltar a executar o trabalho todo novamente.
O voto democrático coincide com a pedra; Os estatistas sempre ganham hegemonia quando um candidato eleito com a promessa de diminuir o estado falha - e ele sempre falha.
O senso comum do brasileiro é algo horripilante, sentimentalista e burro.
Próprio de uma sociedade formada por eternos adolescentes.
Seguem o binômio dor-prazer; Perseguem o prazer e fogem da dor, assim como um asno, que persegue a deliciosa cenoura e foge do doloroso porrete.
São levados pela sensação, movidos pela aparência.
Um povo completamente carente.
O indivíduo se coloca como alguém muito especial, que tem direito a praticamente tudo!
Tudo ele acha que é pessoal, que é auto-referente, ele acha que tudo diz respeito a ele. Ele não consegue entender que existe um mundo objetivo que está acontecendo independentemente do que ele está sentindo.
Interpretam qualquer crítica como um ataque pessoal.
💪| INVASÃO VERTICAL DOS BÁRBAROS - A SUPERVALORIZAÇÃO DO CORPO E A EXALTAÇÃO DA FORÇA EM DETRIMENTO DA MENTE. |
Por Mário Ferreira dos Santos.
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Não é mais possível pôr seriamente sobre a mesa de discussão, dúvidas quanto à animalidade do homem, nem que é ele possuidor de uma mente que o torna especificamente distinto de todos os outros animais terrestres, pois é um animal que não só é capaz de avaliar...
valores (os animais também dispõem de uma capacidade estimativa), mas de captar valores enquanto tais, valores possíveis, valores a serem criados, bem como de construir conceitos, e de estruturar toda uma ciência especulativa sobre esses conceitos, a qual, quando bem...