Mulher ainda viva é declarada morta, e levada para a cremação. 
Em Resistencia, na Argentina, uma idosa de 84 anos teve de ser encaminhada a um hospital após sentir dores no peito. Seus sintomas exigiram que fosse imediatamente internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do estabelecimento. No dia seguinte (24/01), sua filha foi visitá-la
Entretanto, a moça de 54 anos não pôde ver a mãe, que havia sido declarada morta devido a uma parada cardiorrespiratória. Após receber a certidão de óbito, ela e a família prepararam uma cerimônia de cremação para se despedir da matriarca.
Por causa da pandemia, os caixões na argentina são lacrados, com apenas um vidro permitindo que os parentes e amigos vejam o morto; além disso, o falecido é vestido com uma máscara, o que permitiu que a filha da vítima percebesse que ela ainda continuava viva.
Durante a cerimônia, momentos antes de o caixão ser passado pela correia de transporte do crematório, a filha da “falecida” notou que a máscara da mãe se movia, indicando que ela continuava respirando, e rapidamente exigiu que a cremação fosse interrompida.
A idosa foi imediatamente levada de volta para a UTI, onde permaneceu sob observação. Entretanto, faleceu no dia 27, e as autoridades locais já estão investigando o caso. Há uma expectativa de que a família processe o hospital.
Em entrevista ao jornal argentino “Clarín”, o presidente da Associação de Clínicas e Sanatórios do Chaco, Armando Frangioli, afirmou que situações como essa pertenciam ao século passado, e que com os recursos e protocolos atuais, não deveria se repetir.
Frangioli explicou que deve haver um intervalo de 24 horas entre a declaração de morte e a autorização da cremação, e concluiu: “Não creio que isso tenha ocorrido por más práticas. Pode ser negligência ou falta de rigor no controle médico”.
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