O acidente radiológico de Goiânia, conhecido como Chernobyl Brasileiro:
No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo, ao vasculhar as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, no centro de Goiânia, viram um aparelho de radioterapia abandonado e logo pensaram em desmontá-lo, separá-lo em partes para vender.
Ao separar as partes que os interessavam, decidiram oferecer o que restou para Devair Alves, dono de um ferro-velho na cidade. Sem saber do que se tratava aquela máquina, Devair decidiu desmontar o aparelho, assim expondo 19,26g de cloreto de Césio-137 (CsCl) no ambiente.
Parecia ser só um pó branco, mas quando exposto ao escuro, brilhava com uma coloração azul radiante. Impressionado com o brilho emitido pela substância, o dono do ferro-velho decidiu levar para casa e exibir aos seus familiares, que ficaram maravilhados com o "pó brilhante".
A casa de Devair se tornou atração, os vizinhos admiravam o brilho. Alguns levaram uma amostra para casa, assim como o irmão de Devair, Ivo Alves Ferreira, que ficou encantado e decidiu levar para sua filha, Leide, que brincou, não lavou as mãos e acabou ingerindo alimentos.
Após um tempo, pessoas foram a hospitais passando mal, reclamando dos mesmos sintomas. Leide ficou doente e teve que ser internada devido ao seu estado grave de saúde, mas ninguém sabia o motivo de todos na região estarem adoecendo.
Luiza Odet, tia de Leide, também teve contato com a radiação. Conta que por sorte seus filhos não brincaram com Leide, assim não foram diretamente contaminados. Sua filha, com 7 meses na época, não pôde ser amamentada, pois caiu césio em seus seios, o que criou uma lesão aberta.
A mulher do proprietário do ferro-velho, Maria Gabriela Ferreira, percebeu que quem teve contato com o "pó azul" estava reclamando dos mesmos sintomas e convenceu seu marido a levar o aparelho até a Vigilância Sanitária Estadual. O aparelho foi levado em um transporte coletivo.
No dia 29 de setembro, as autoridades descobriram que se tratava de um material radioativo indevidamente descartado. Foram registradas quatro mortes causadas diretamente pelo Césio-137. A primeira vítima fatal foi Leide.
O físico Valter Mendes disse em entrevista: “Quando fomos à casa de Ivo, sua filha Leide era uma fonte ambulante. Os valores que ela tinha eu não conseguia medir, o detector já estava saturado também [...]”.
Ivo espalhou o "pó" embaixo da cama de sua filha e a chamou para ver. Encantada com o brilho, Leide começou a brincar com a substância, e quando sua mãe a chamou para jantar, sem noção de que poderia a fazer mal, não lavou as mãos antes de comer e acabou ingerindo o césio-137.
“[...] depois de brincar com aquilo, ninguém pensou que podia acontecer uma coisa ruim. Meia hora depois, ela começou a vomitar e ficou assim a noite toda. Depois, ela ficou com a boquinha roxa, era queimadura.” — palavras da mãe da Leide.
A esposa de Devair foi a segunda vítima e morreu no mesmo dia que Leide. Israel Batista dos Santos, de 20 anos, e Admilson Alves de Souza, de 18 anos, também foram vítimas fatais. Sete pontos de Goiânia foram evacuados por conta do alto índice de contaminação.
Os moradores, desorientados e com medo, se revoltaram, não queriam que as vítimas fossem enterradas no cemitério da cidade, pois acreditavam que continuaria a contaminar a região. As vítimas do acidente com o Césio-137 foram humilhadas, pessoas jogavam pedras protestando.
As pessoas que emitiam radiação eram levadas ao estádio olímpico Pedro Ludovico Teixeira, eram colocadas nuas em frente a parede e passavam por banhos com o auxílio de uma vassoura, uma mangueira, água gelada e outros produtos, na tentativa de reduzir a radiação emitida.
Cerca de 112 mil pessoas ficaram isoladas, sem justificativas do governo. Com a presença da radiação, precisaram demolir diversas casas da região e sacrificar animais. Muitas famílias foram morar em abrigos locais por conta da perda de seus pertences.
Foi constatado 249 pessoas infectadas pelo Césio-137. Desses, 129 tinham rastros da substância interna e externa ao organismo. Vinte pessoas tiveram cuidados médicos intensivos e 49 foram hospitalizadas.
A Associação das Vítimas do Césio-137 afirma que até o ano de 2012, cerca de 104 pessoas morreram nos anos seguintes devido à contaminação, decorrente de câncer e outros problemas, e aproximadamente 1.600 pessoas foram afetadas diretamente.
Cerca de 6 mil toneladas de material contaminado foram enterrados, localizado em Abadia de Goiás. Agentes da comissão, policiais e bombeiros ajudaram a destruir os utensílios e pertences de quem teve contato com a substância.
Pessoas que sobreviveram ao acidente ficaram com diversos problemas de saúde, alguns sofreram com amputações, tumores e doenças como o câncer. Odesson Alves Ferreira, irmão de Devair, teve de amputar o dedo e ficou com deformidades na mão por conta do contato com o Césio-137.
Em 1996, a Justiça julgou e condenou a 3 anos e 2 meses em regime aberto por homicídio culposo, três médicos que eram responsáveis pela clínica de onde a cápsula foi retirada. Um físico que prestava consultoria para o antigo Instituto Goiano de Radioterapia também foi condenado.
Diante de tantos danos sofridos, as vítimas do acidente foram atrás de direitos na Justiça. Os diretamente afetados pela radiação recebem cobertura do plano do Instituto de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), além de pensões.
Algumas vítimas alegam que os recursos da pensão não são suficientes para arcar com o custo dos medicamentos. Outros dizem que mesmo sofrendo com as consequências da contaminação, não conseguiram o direito à pensão ou assistência médica.
Devair Alves veio a falecer 7 anos após a tragédia, devido a depressão e ao uso excessivo de álcool. Ivo, pai de Leide, obteve uma forte depressão e, em 2003, faleceu por conta de um enfisema pulmonar que ele adquiriu devido ao vício em cigarro.
Leide das Neves, filha do Ivo, é considerada o símbolo do maior acidente radiológico do mundo e o segundo maior acidente da história no âmbito radioativo, ficando atrás apenas do acidente na usina nuclear de Chernobyl.
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