Aqui os dados dos hospitais de Porto Alegre e Canoas, para comparação. A mesma virada (queda virou aumento) a partir de 31/01. Se isso está acontecendo em todo o estado de forma similar, é bastante preocupante MESMO. //4
Os casos no RS recém começaram a ter uma reversão de tendência, e não deveriam estar aparecendo tão cedo nos hospitais. Parece realmente uma mudança de comportamento, uma maior agressividade. Não é brincadeira, não, pessoal. Cuidem-se e cuidem dos seus, por favor. //fim
Oi, pessoal. Peço perdão por sempre encher a o feed de vocês de alertas, mas não posso deixar passar o que estou vendo. Eu finalizei a geração dos painéis dos municípios e quero mostrar pra vocês algumas coisas. Sigam o fio: 🧶 //1
Deixarei aqui nesse primeiro tweet o link para o último vídeo que fiz, no qual explico como a taxa de crescimento de casos pode servir como um preditor de que as coisas vão piorar (ou melhorar): //2
Vejam aqui o município de Chapecó. Após uma queda de casos agora no período pós virada do ano (com uma queda também de mobilidade), temos um estouro na taxa de crescimento de novos casos. //3
Problema 1: acompanhar "o quanto cresceu a ocupação" de uma semana pra outra, pois quando chega a 98-100%, simplesmente para de crescer pois não tem mais espaço, e aí o crescimento fica "aceitável" (parece óbvio mas já vi essa métrica sendo usada). //3
Oi, pessoal. Estamos entrando em um momento com alto potencial de confusão em relação aos dados da COVID-19. Tentarei demonstrar como temos de lidar com o que irá acontecer com os números no Brasil daqui a algumas semanas. //1 🧶
Para quem prefere, gravei a explicação em um vídeo. Fiz com o máximo de detalhes que consegui: //2
Aqui está uma versão mais simplificada do alerta que dei nesse vídeo e darei nesse fio:
E sabem o que é pior? Essas mortes provavelmente ainda se referem ao pico de AM/RR, que por sua vez se referem a infecções ocorridas há muitos dias. Acompanhem o raciocínio nesse fio: 🧶 //1
Depois desse pico de casos, tivemos uma pequena queda de casos, muito relacionada com a queda de mobilidade que aconteceu nesse período de janeiro/fevereiro, com uma redução forte em locais espalhadores como, por exemplo, o transporte público:
Essa pequena queda de casos muito provavelmente vai causar uma pequena queda no número de mortes, e aí já sabem o que vão dizer em muitas colunas de jornal e postagens em redes sociais? Que "mesmo com todo mundo na rua caíram as mortes". //3
Oi, pessoal. Acredito que seja um momento propício para falarmos sobre reversão de tendência, taxa de crescimento e como isso influencia na situação que estamos vivendo, principalmente com flexibilizações, retorno às aulas e demais aumentos de mobilidade. Sigam o fio! //1 🧶
Eu sempre gosto de relembrar o que aconteceu para contextualizar o que estamos falando, e uma das primeiras coisas que temos de lembrar é que o crescimento exponencial (o "estouro") não acontece da noite para o dia. //2
Na Europa, a segunda onda de casos começou no começo de julho, mas aquela curva assustadora só apareceu no final de outubro...adivinha quando agiram? No começo de novembro, levando inclusive à criação de uma nova variante (a B.1.1.7) via espalhamento. //3