➡️Análise de dados complexa considerando o conceito de EXPOSOME. O conceito seria analisarmos o efeito global que um ser humano é exposto, tudo, de poluição ambiental a características socioeconômicas e moléculas.
É um problema com vários desafios, de high-dimensional, a combinar coisas correlatas, e traz conhecimento de outras áreas, como inferência causal, omicas, missing data, etc. Lembrando que via de regra a ideia não é predição nem classificação.
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Eu não sei se está todo mundo ciente, mas vamos lá:
1-Temos vários novos focos espalhados de colapso do sistema em cidades menores e maiores
2-Assumindo que não aumentamos absurdamente a testagem
3-Estes colapsos devem ser majoritariamente por novas variantes
Jaú e Manaus👇
Por que? Pela agressividade de subida.
Temos cidades que já tinham colapsado antes e outras que estavam dentro do habitual. Mas a subida que está acontecendo de casos, internações e óbitos agora é bem parecida.
Quem acompanha o registro civil sabe do atraso imenso, aqui eu deixei sem nenhum filtro de atraso. O mesmo está acontecendo com as outras cidades mapeadas. Locais que vinham em queda começam a apresentar repiques.
Desejo muito estar errado quando ao cenário futuro, mas o momento
As vacinas Pfizer/Moderna funcionam nas novas variantes do Brasil, P1 e P2?
Novo preprint com ensaio de neutralização usando pseudovírus
➡️P1/P2 precisam de títulos (bem) altos para neutralizar
mas
➡️Valor menor que na variante da África do Sul (o que pode ser um alento)
Eles avaliaram o plasma de 48 pessoas após 1 ou 2 doses da Pfizer ou Moderna. Este grupo validou um ensaio usando um pseudovírus, onde eles conseguem replicar um Sars-CoV-2 mutado, gerando assim uma Spike semelhante ao das variantes. SEMELHANTE, mas não reproduz totalmente.
Eles reproduziram algumas das variantes mais importantes, comparando sempre como vírus considerado selvagem e a variante dominante no mundo, digamos assim, logo após a selvagem (D614G). Também comparam com os coronavírus anteriors
Como seria a mortalidade por COVID-19 de outros países se eles tivessem a pirâmide etária do Brasil?
Após padronização, aqui feita pelo economista Marcos Hecksher, o Brasil foi muito mal até aqui, infelizmente.
Tendo o Brasil como referência (1), o mundo é 0.27.
Itália 0.59.
E dentro do Brasil? este relatório que deverá sair em breve online como artigo também mostra isso. Olha a inversão da taxa de mortalidade por micro-região no país ao ajustar por idade.
Essa forma de padronização é clássica e se ajusta a taxa de mortalidade bruta para mortalidade padronizada por idade e sexo. Neste caso, foi calculado a relação entre mortalidade observada vs esperada (SMR) . E usou-se a pirâmide etária do Brasil como referência. No caso,
Ensaio de neutralização com anticorpos de 12 participantes pós vacina BBIBP-CorV (Sinopharm, também vírus inativado, ou seja, muito similar à CoronaVac) na variante da África do Sul:
- Mantém poder neutralizante (queda 1.6x, não significativa)
No gráfico acima temos a variante do vírus "selvagem", inicial, a mais frequente global (D614G) e a da África do Sul, que tinha mostrado escape em soros de convalescentes e uma queda em vacinas de RNA.
Também testou soro de 12 participantes com anticorpos pós vacina ZF2001 (proteína da spike), que teve uma certa redução com a variante da África do Sul.
Num pre-print, 109 pessoas com 2 doses, a resposta de quem já teve COVID (bolinhas laranjas) foi ótima após 1 dose, ajudando a resposta imune a se organizar melhor e aperfeiçoar (a produção e aperfeiçoamento da produção dos anticorpos é uma das coisas mais bonitas do corpo, imho)
Como esperado, quem já tinha infeção teve um pouco mais de sintomas, mas muito semelhante à segunda dose das vacinas nos trials. Aqui falo de vacinas de mRNA.
Precisamos de 200 mil pessoas de todas as regiões do país para o estudo #NutriNetBrasil, que serão acompanhadas para identificar características da alimentação brasileira que aumentam ou diminuem o risco de doenças crônicas. Participe!
É o maior estudo científico sobre alimentação e saúde já realizado no país. A pesquisa é liderada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (@nupensusp) e recebe o apoio de diversas universidades e centros de pesquisa.
O NutriNet Brasil acontece 100% online e, para participar, basta fazer um cadastro no site do estudo (nutrinetbrasil.fsp.usp.br). Qualquer adulto residente no Brasil pode participar.