O ano era 1987. A cidade era Goiânia. Um catador encontra um equipamento de radioterapia e o considera como sucata. Ele leva o equipamento para um ferro-velho, onde é desmontado, liberando 20g de cloreto de césio-137, que é colocado no bolso (isso mesmo). (siga o fio)
Com o césio no bolso, o dono do ferro-velho se desloca para a casa em um TRANSPORTE COLETIVO. O resultado: 112 mil pessoas examinadas para contaminação radioativa. Além das vítimas fatais, 129 apresentaram contaminação, onde 21 vieram a falecer posteriormente. E isso com a COVID?
Esse artigo, publicado em janeiro, mostra a possibilidade de contaminação pelo SARS-CoV-2 em locais públicos. Diferente da contaminação radioativa, essa PODE SER EVITADA, se seguidas as condições sanitárias/preventivas adequadas e redução de circulação. pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33519256/
O estudo investigou a presença do SARS-CoV-2 no ar de locais públicos como centros comerciais, correios, bancos, escritórios e instalações de transporte público, incluindo um aeroporto, metrôs e ônibus em Teerã, Irã.
Foram coletadas 28 amostras de ar dos oito grupos de locais públicos e de transporte. As amostras de partículas transmitidas pelo ar foram coletadas em ou filtros de fibra de vidro e analisadas para a presença de partículas de SARS-CoV-2.
Por PCR, o RNA do vírus foi confirmado em 64% das amostras (62% e 67% dos locais públicos e transporte, respectivamente).
Amostras positivas foram detectadas em bancos (33%), shopping centers (100%), escritórios (50%), aeroporto (80%), estações de metrô (50%), metrô (100%) e ônibus (50%).
Análise de regressão logística mostrou que o número de pessoas presentes durante a amostragem e o volume de ar amostrado estiveram positivamente associados à presença de SARS-CoV-2; já a porcentagem de pessoas com máscaras e temperatura foram negativ. relacionadas à presença.
O estudo mostrou que a maioria dos locais públicos e veículos de transporte estavam contaminados com SARS-CoV-2.
Assim, as estratégias para controlar a disseminação da COVID-19 devem incluir a redução do número de pessoas em espaços fechados, a desinfecção mais intensa dos veículos de transporte e a exigência de que as pessoas usem máscaras.
E isso depende muito das ações da governança e da participação da sociedade! Não saia se não for extremamente necessário; só saia de máscara e procure manter o distanciamento. Não utilize o celular em locais onde você não pode fazer higienização. Proteja-se!
Nesse fio, explico sobre os fluxos de ar no interior de veículos:
Pessoal, vou transpor aqui algumas observações das maravilhosas palestras que tivemos ontem, no PPGBIO/UFCSPA, que você pode assistir à gravação aqui: (segue)
A primeira delas é a importância sobre o entendimento que a eficácia de uma vacina está relacionada à incidência de uma doença, conforme explicou o Dr Paulo @Nadanovsky. Ele fez uma ótima analogia disso com o uso do cinto de segurança.
Em uma sociedade onde as pessoas dirigem em alta velocidade e alcoolizadas, o uso do cinto quase não será eficaz, porque as batidas serão geralmente fortes.
Nestas primeiras semanas de 2021, a revista Science publicou alguns artigos e textos a respeito de estudos que, assim como muitos outros, vem nos auxiliando no entendimento de questões relacionadas à COVID-19 e ao SARS-CoV-2 no âmbito da resposta imune. (segue)
Os artigos referem-se a fatores como a exaustão de células T em pacientes com COVID-19 severa, células T auxiliares residentes que influenciam na memória de células B e T citotóxicas e proteção respiratória...
... as diferenças da resposta imune entre os sexos, a memória de células B em pacientes após 6 meses de COVID-19, precursores de células T citotóxicas de memória que resistem a dano de DNA e deleções que causam escape da proteína Spike do SARS-CoV-2 à ação dos anticorpos.
Atenção cabeludas e cabeludos do meu Brasil, este fiozinho é para você, que usa sua máscara certinho, mas não prende a melena...
Pois eu venho aqui justamente para te alertar que “cabelo preso” também é uma Boa Prática em Biossegurança.
Por que? Porque cabelos também são “superfícies”. Eles estão expostos à poluição, ácaros, microorganismo e, obviamente, a gotículas que podem conter partículas do SARS-CoV-2.
Esse é um fio indignado sobre o tal “hiato” das vacinas... Desculpem, mas é que está difícil, sabe? Não estimularam/estimulam prevenção. E não tem vacina (segue).
O general não é um “estrategista”? No dicionário, “estrategista é aquele versado em estratégia”.
Primeiro não queriam “vacina chinesa”. Daí, veio “me dá essas vacina aqui pra cá”. Depois, compraram umas poucas doses da vacina de Oxford (era o que dava? Ah, “não tinha demanda”... 🤔).
Pessoal, muitas pessoas têm me pedido ajuda com relação a que MÁSCARA usar, comprar, modelos, etc. Então, fiz esse fio aqui para ajudar. Estou me pautando em estudos e normas de Biossegurança. Vem comigo!
Primeiro, te convido a ler esse texto aqui, onde explico porque a máscara é um item indispensável no nosso dia-a-dia e que deverá ser culturalmente incorporada à nossa realidade de "país tropical, abençoado por Deus e com agentes biológicos por natureza". redeaanalisecovid.wordpress.com/2020/08/26/mas…
Nesse aqui, eu discuto eficiência de filtração, relacionando os tipos de máscaras (cirúrgica, PFF2 e artesanal), poros e proteção em sistema controlado. redeaanalisecovid.wordpress.com/2020/10/20/o-q…
Os bruxos estão preocupados com a volta às aulas em Hogwarts depois do recesso escolar. Está complicado ir à escola através do Expresso Hogwarts. Na estação 9 3/4, os estudantes comentam com seus pais, bruxos ou trouxas, que estão cientes que precisam usar máscaras, até no trem..
Mas nunca usaram uma máscara antes! A Hermione fica avisando a todos que o professor Flitwick já havia ensinado o feitiço Idoneam persona (que faz surgir uma máscara que fica bem ajustada ao rosto) e falado de sua importância...