2/17. Quem definirá “atacar a democracia”? Juiz? Um ministro do STF? Se meras palavras tiverem o condão de “atacar” a democracia a ponto de não estarem cobertas pela imunidade material e, portanto, passíveis de condenação criminal, desculpe, mas nossa democracia é deveras fraca.
3/17. Democracia é vontade popular. Ataque a democracia é, portanto, não respeitar a vontade de povo. Como não é viável uma democracia direta, se estipulou criar instrumentos para vocalizar o anseio popular: as nossas instituições.
4/17. Dessa forma, criticar instituições, ou a ação/omissão de membros das instituições, quando estas não estiverem vocalizando o anseio popular, jamais pode ser interpretado como “ataque a democracia” passível, dessa forma, de condenação criminal - ou, pior, prisão em flagrante!
5/17. Cito exemplos de reais ataques a democracia:
a) quando o PT e o congresso nacional ignoraram o resultado do referendo das armas e impuseram o estatuto do desarmamento;
6/17. b) mensalão: quando o governo petista subvertia a vontade popular manifestada pelo livre voto dos representante do povo, deputados e senadores, através da compra dos votos de parlamentares.
7/17.Certamente, os deputados e senadores de esquerda e outros tantos discordarão destes exemplos que dei. Discordância é salutar numa democracia.
Mas percebam como é ruim e grave a flexibilização da imunidade material (inviolabilidade de opiniões, palavras, votos).
8/17. Viram como é difícil conceituar “ataque a democracia”?
Viram quais podem ser às consequências de fragilizar a imunidade material, ainda mais utilizando termos vagos?
9/17. Voltando às instituições: o poder legislativo, o parlamento, real representante das opiniões e vontades do povo, como a própria etimologia nos mostra serve para “parlar”, falar, debater, argumentar, expor pontos de vista, discutir ideias conflitantes.
10/17. Essa é a função do legislativo: vocalizar as opiniões existentes na população brasileira, tão plural que é. Até as opiniões que nos possam parecer estranhas e repulsivas, se parcela considerável da população as defender, haverá no parlamento algum representante.
11/17. Se a razão de ser do poder legislativo é essa, qualquer limitação a imunidade material é, por si só, um ataque a democracia. Quem abusar de sua imunidade, deve responder única e exclusivamente no comitê de ética da respectiva casa legislativa.
12/17. Não preciso nem dizer que, particularmente, sinto repulsa quando ouço algumas teses defendidas pela esquerda - eles devem sentir o mesmo das minhas!
Mas se estão ali no parlamento, defendendo tais ideias, significa que parcela da população comunga dos mesmos pensamentos.
13/17. E mais: a tentativa de supressão dessas opiniões seria um verdadeiro ataque a democracia.
Aliás, se não existir opiniões conflitantes, não há razão de existir poder legislativo que, repito, é a instituição que vocaliza as vontades do povo brasileiro.
14/17. É por isso que palavras, quando desacompanhadas de qualquer ação concreta, jamais podem ser consideradas “ataque a democracia”, sejam elas proferidas por quem quer que seja, cidadão comum ou, quando mais, se partirem de parlamentares.
15/17. Jamais, inclusive, podem ser enquadradas na Lei de Segurança Nacional, resquício do regime militar, quando desacompanhadas de uma ação dolosa concreta, como no caso do @danielPMERJ.
16/17. Flexibilizar a imunidade material é como tirarmos do poder executivo a execução das políticas públicas ou do judiciário a prerrogativa de julgamento de demandas com base na lei e na CF.
17/17. Portanto, Presidente, defendo o texto do caput do art. 53, nos exatos termos propostos originalmente pela PEC.
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Tendo em vista os recentes e graves episódios de censura promovidos por redes sociais, comunico que iniciarei a batalha que considero como a mais importante atualmente: a defesa da liberdade de expressão contra a tirania das Big Techs.
👇🏻 Segue...
Compartilho com vocês ações que já tomei para garantir o direito de todos os brasileiros de expressar o que pensam livremente.
Ajudem-me nessa luta com manifestações públicas que deixem claro às Big Techs nossa revolta e vigilância.
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OF.27/2021: questiono ao YouTube sobre a exclusão do canal Terça Livre, cobrando qual foi o embasamento técnico usado pela empresa para a decisão, se foi respeitado o direito à ampla defesa e solicito cópia do procedimento que cerceou a liberdade de expressão do canal.
Baleia tem twitado que não se pode deixar o legislativo na mão do executivo e que @ArthurLira_ está junto com grupos que apoiam o fechamento da câmara.
Tal afirmação merece resposta.
Segue o fio...👇🏻
Acredito ter havido equívoco por parte do candidato de Maia, afinal de contas ele é do MDB, que sempre esteve, e está novamente, alinhado com PT.
Juntos, os dois partidos, PT e MDB, fecharam EFETIVAMENTE o parlamento através da compra de parlamentares via propina, no MENSALÃO.
O mensalão não foi um simples esquema de corrupção. Foi um dos mais graves golpes à democracia brasileira.
Rebaixou o parlamento brasileiro a mero batedor de carimbo das vontades do poder executivo. Anulou as prerrogativas do legislativo. Fechou a câmara e o senado.
1. Excelente a entrevista do @blogdojefferson na Jovem Pan hoje cedo.
No final, foi questionado sobre o que quis dizer quando disse que deveriam demitir os 11 Ministros do STF. Os jornalistas argumentavam que ao dizer isso, Dr. Roberto estava defendendo o fechamento do STF.
2. Existe hoje, por parte do establishment, uma tentativa de reduzir as instituições brasileiras a pessoas.
Se critica Maia, é ataque ao Congresso.
Se critica Alexandre de Moraes, é ataque ao STF.
Se critica algum jornalista, é ataque contra a imprensa.
3. Agora, criticam @jairbolsonaro o dia inteiro. Não é ataque. É liberdade de expressão.
Mas o fato é: reduzir as instituições aos seus membros, nada mais é do que a expressão do absolutismo moderno. É o novo “L’État c’est moi" defendido pelo Rei Sol: o establishment.
1. A narrativa que a Folha de S. Paulo tenta emplacar agora, de modo a parecer que não mentiu, é dizer que a matéria à qual Hans River se referiu era a de 2 dezembro de 2018, quando, na verdade, a primeira matéria 👇🏻
2. sobre o caso foi a de 18 de outubro, e trazia como título “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”.
É esta matéria, de outubro, que foi usada para tentar difamar a campanha de Bolsonaro em 2018 e, depois, cassar a chapa no TSE. 👇🏻
3. A acusação, contudo, não vingou e, em setembro de 2019, o tribunal inocentou Bolsonaro da acusação.
A decisão da justiça expôs que a acusação da Folha era mentirosa. É por causa disso que a Folha, agora, tenta esconder aquela matéria, de outubro, e insiste em dizer 👇🏻
1. A CF é clara: legislar sobre educação é competência concorrente entre união, estados e municípios. Defender que seja privativa da união, além de não ter respaldo jurídico na CF, não tem respaldo político com o plano de governo “menos Brasília e mais Brasil”
2. Grande parte dos problemas educacionais hoje em dia, se não todos, que colocaram a educação brasileira nas piores posições do PISA, tem uma origem: a centralização da educação na união.
3. Aliás, o argumento “se deixarmos estados e municípios legislares não poderemos questionar, portanto o poder central deve decidir” é o grande foco de TODOS OS problemas brasileiros.
1. Você sabe o que está acontecendo no partido do presidente Bolsonaro? Este é um esclarecimento público à população brasileira do grupo pró-Bolsonaro.
2. Nós, deputados e deputadas federais e senador leais ao presidente Jair Bolsonaro, temos a obrigação de explicar para você o que está acontecendo no nosso partido, o PSL.
3. Você deve ter lido na imprensa ou ouvido por aí que o partido “está em crise”, que existe uma disputa pelo poder, e pior, que essa disputa seria por dinheiro.