1/9 Talvez vcs se perguntem sobre o processo da divulgação científica em canais virtuais e como lidamos c/ a desinformação, artigos publicados, preprints e como avaliamos se nós deveríamos postar tudo o q nos chega naquele último minuto…
Segue o fio + blogs.unicamp.br/covid-19/divul…
2/9 A primeira questão é que não: nós não saímos publicando tudo o que vemos pela frente!
Em geral, o trabalho de divulgação envolve etapas que são importantes. E hoje resolvemos falar sobre como elas se desenvolvem, desde nossa formação até a responsabilidade sobre o conteúdo! +
3/9 “A verdade é a verdade”
Será que tudo o que falamos como cientistas e divulgadores é verdade e por isto têm que ser aceito? E o que esta questão tem a ver com o ritmo de postagens da DC, como postamos e que tipo de conteúdo em tempos de pandemia? Vamos lá
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4/9 1º nossa área de formação propriamente dita!
Esta nos dá condições, ñ apenas fazer um fio sobre um artigo qquer. Mas nos dá condições para termos CONHECIMENTO TÉCNICO E CIENTÍFICO p/ entendermos um artigo, por conhecemos os jargões, os símbolos a linguagem específica, etc.+
5/9 2º estudar comunicação e o veículo utilizado
Isto é algo que vemos cada vez mais cientistas se dando conta: não basta ter o conhecimento técnico, nós temos que APRENDER a falar com as pessoas, usando ferramentas e linguagens específicas.
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6/9 3º ler, ler mto, mas ler até ficar zonzo -e aprender a organizar as ideias
Parece besta falar isto. Mas aprender a se organizar nas leituras é estabelecer diálogos. É fundamental selecionarmos conteúdos, realizando recortes p/ divulgarmos o conteúdo o + acessível possível+
7/9 Por fim o último ponto
4º A responsabilidade sobre o que produzimos.
É claro que cientistas erram e divulgadores erram e reavaliamos constantemente nossas ações. Estamos em grupos e +grupos c/ outros comunicadores, debatendo o quê, quando e onde publicarmos.
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8/9 Bueno, mas e aí?
Temos debatido também outras estratégias para analisarmos a desinformação e quando devemos intervir e falar sobre algum dado recente. Tudo isto mexe com algo muito delicado acerca da responsabilidade com a informação, que diz respeito à ética!
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9/9 Isto é: como decidir falar sobre dados, quando eles podem não ser satisfatórios?
Para entender melhor como compreendemos isto, vcs podem olhar o post do blogs de hoje, q trabalha com + detalhes estas questões de ética e responsabilidade todos os dias! blogs.unicamp.br/covid-19/divul…
1/10
Eu tenho lido bastante (novidades, Anénha) sobre EPIs, os protocolos de retorno às aulas, protocolo das cores pintadas nos mapas, máscaras (pands-way-of-life)
E seguido eu escuto: "as pessoas sabem, as informações estão aí, só ler" resolvi fazer um fio sobre isso? Sim!!!
2/10
1º que todo mundo que já deu aula na vida sabe que "eu falei disso" não faz sentido pois na primeira prova simplesmente aparecem absurdos sem igual que não temos IDEIA de onde vieram aquelas palavras encadeadas como a rica fuça dos nossos alunos (saudades inclusive)+
3/10
Por outro lado, ao longo da pandemia também acumulamos informações e as modificamos! Conforme se complexificavam as informações, estudos, artigos, tornou-se (mais) impossível acompanhar tudo. O que temos dito nas redes? ACOMPANHE CANAIS E DIVULGADORES QUE TU CONFIAS E VAI!+
1/10 Vou dar um exemplo muitíssimo simples de como considero complicada a questão da abertura das escolas. Vou usar O Protocolo Sanitário de SP (imagem) como questão: só este item de *Higiene Pessoal
1 - "Exigir o uso e/ou disponibilizar os EPIs necessários" ...
RECOMENDÁVEL+
2/10 Bom, se é "recomendável" os EPIs não deveriam ser "necessários". Uma contradição boba, a princípio. No entanto, junto com o "exigir o uso" e uma condicional de disponibilizar EPIs aponta que não é dever da escola nem cobrar o uso, nem fornecer o EPI para tal atividade.
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3/10 EPI = Equipamento de Proteção Individual.
Em tarefas que oferecem risco ao trabalhador e existem EPIs que os protegem disto é tarefa do empregador fornecer estes materiais e cobrar sua utilização de forma correta - normalmente com treinamento específico disto, inclusive.
+
1/15
Eu estava fechando o expediente e vi algumas partes da Live do @oatila e resolvi escrever um fio sobre algumas coisas básicas que tenho visto nos últimos meses - e acabou saindo sobre estatística, noção de população, condutas individuais e governo.
Segue o fio.🧶
2/15 eu queria dizer 1º que só vi uns trechos da live pq estou aqui, como todos divulgadores de covid do momento: ou produzindo, ou capotados por terem produzido o dia inteiro. E em todos os trechos que eu vi ele tá como todos divulgadores que eu conheço: 100% full pistola +
3/15 tentando ser educado (errado não tá)
É bom lembrar que dentro de tudo o que eu acompanho do Átila e de divulgadores desta e outras redes o discurso sempre é de cobranças de posturas individuais sim, mas principalmente de políticas efetivas. E isso SALVA VIDAS como temos+
O que de nada adianta se temos medidas que promovem o obscurantismo frente às indicações simples da ciência: use máscara, não aglomere, priorize atividades essenciais, planeje lockdown e faça um, diminua a circulação do vírus, compre vacinas, não promova falsas curas...
O Rio Grande do Sul vem fazendo escola de como promover o negacionismo. Desde o encerramento das fundações de pesquisa na gestão anterior (incluindo fechar a fundação que fazia o RS ser autossuficiente em vacinas - quem diria que faria falta não é mesmo?), até abertura de +
Comércio desde o início da pandemia, negação de medidas básicas de isolamento, além de promoção de kit covid e, agora, prefeito de Porto Alegre pedindo sacrifício de vidas pela economia.
Tudo o que poderíamos ter feito errado, fizemos
Abrir leitos “como nunca antes” era o mínimo+
1/9 As coletivas de imprensa de SP apresentam uma mensagem de que estão fazendo tudo neste 1 ano de plano de contingência sem que tenhamos feito lockdown, sem isolamento adequado, sem condições de distanciamento no município mais populoso do país.
+
2/9 E culpabiliza aglomerações de lazer que tem sim sua responsabilidade - mas que em contrapartida não possuem regras claras de e objetivas para conter o vírus. Sem políticas que garantam à população uma vivência com menos riscos.
Fora o discurso de apoio à ciência e +
3/9 priorização de escolas, sem reformas necessárias com cortes orçamentários seríssimos, extinção de instâncias estratégicas de controle de epidemias e pesquisa em doenças.
Além disso, colocam ao cargo do governo federal toda a negação de realidade, enquanto brincam com +
1/20 Presidente do Conselho Federal de Medicina não só reitera a falta de posicionamento acerca do tratamento precoce, como acusa cientistas sem condições técnicas de cobrar da instituição uma posição clara.
Vamos saber mais sobre isto?
Segue o fio 🧶
2/20
Pois bem, primeiro sobre os Conselhos: qual sua função?
Os conselhos funcionam como entidades que regulamentam, fiscalizam e disciplinam as profissões. Representam a classe profissional, mas também atuam para uma boa prática em relação à sociedade. Quer um exemplo?
+
3/20
No site da @Medicina_CFM consta como papel da instituição:
Palavras como *fiscalizar e normatizar* a prática médica e *garantir a defesa da saúde da sociedade de maneira digna e competente*
Nos parece que exigir que a CFM se posicione quanto a um tratamento que não tem+