Ontem foi um final de dia bem chato aqui no Twitter. Um pastor do PDT postou uma comparação esdrúxula entre Vargas, Brizola e Ciro Gomes. Eu contestei e ele foi deslizando para o ataque pessoal. Eu revidei na mesma moeda e... descambou. Eu o bloqueei. (continua)
Soube por amigos que são evangélicos que ele continuou me atacando pelo Twitter e chegou a afirmar que sou filiado a um partido, o que não é verdade. O que percebo é que o estilo bolsonarista de ser inundou o meio político brasileiro. Criticar é ser identificado como inimigo
Mas, não é uma inimizade fortuita, mas uma identificação de ataque mortal. Nesse sentido, o inimigo tem que ser atacado em toda sua extensão. No meu caso, facilito a vida desse pessoal porque respondo na mesma intensidade. O que lhes deixa ensandecidos. É parte do meu sadismo
O script é sempre o mesmo: da ofensa o interlocutor passa para o ataque pessoal; se eu respondo com demonstração de meu currículo, a resposta é acusação de "carteirada", o que me dá a chance de apresentar mais do meu currículo, o que é fatal: o interlocutor espuma
O problema é como os agrupamentos políticos estão se transformando em seitas. Basta dizer "discordo" ou nem responder. Mas, aí parece acabar a graça. É preciso destruir, como se a crítica a um ideário fosse uma crítica pessoal. Onde nos metemos, afinal?
Da esquerda à direita, a reação é muito parecida. Não envolve a todos, é verdade. Mas, não é raro o conteúdo ser diferente, mas a forma da reação ser exatamente idêntica. Qual a escola que ensinou isso?
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