Sobre o artigo da AstraZeneca:
- O dado é sobre a B.1.351 e é um dado com n pequeno, algumas questões estatísticas importantes, mas é um dado importante que aponta a necessidade de mais estudo
- B.1.351 não é a P.1! Para a P.1, precisamos de estudos específicos - e logo! (1/n)
- O dado é sobre a B.1.351 e é um dado com n pequeno, algumas questões estatísticas importantes, mas é um dado importante que aponta a necessidade de mais estudo
- B.1.351 não é a P.1! Para a P.1, precisamos de estudos específicos - e logo! (1/n)
- Em outras vacinas (especialmente dados de ação neutralizante) vimos que a P.1 tem um impacto menor do que a B.1.351 sobre esses dados analisados
- O estudo não viu sobre casos graves, então não sabemos o impacto da B.1.351 sobre a vacina quanto a evitar agravamentos (2/n)
- O estudo não viu sobre casos graves, então não sabemos o impacto da B.1.351 sobre a vacina quanto a evitar agravamentos (2/n)
- Dos 87 antígenos específicos da Spike identificados, 75 permaneceram não afetados pelas mutações da B.1.351 e foi observada uma boa expansão de células T CD4+ e CD8+. A resposta celular pode estar relacionada com a prevenção de agravamentos = + estudos! (3/n)
Portanto, cautela na interpretação, precisamos seguir monitorando por vigilância genômica a prevalência de variantes como a B.1.351 e variantes com mutações na região E484K, e sobretudo, precisamos de dados específicos para a P.1 dessa e de outras vacinas! (fim)
Marcando alguns colegas/amigos para discussões: @mab_sp125 @josegallucci @PauloLotufo @ThomasVConti @MBittencourtMD @dogarrett @izabellapena1 @laribrussa @MarceloBragatte @LeSarturiP @wasimvacinas @melmarkoski
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