Boa tarde. Estava conversando com minha filha e ela disse que hoje é dia de paredão no BBB. Então, decidimos fazer um paredão nosso e postar no Instagram do Instituto Cultiva. Se você quiser votar, é só acessar. A questão: quais seriam os candidatos pela esquerda e direita?
1) PELA ESQUERDA:
A) Caçador de Likes: adora memes e petições online. Está sempre bem na fita, faz selfie com youtubers e influencers, mas nem sabe direito o que é esquerda
2) Ainda pela esquerda:
B) Estilo BBB: chora muito quando pensa que não é querido. É arrogante quando acha que é querido. No fundo, só quer o prêmio final e o sucesso pessoal
3) Mais um pela esquerda:
C) Pregador: cita número de página e faz a "interpretação correta" dos autores que considera fundamentais para entender o mundo. Formam seitas e não se importam por não serem levados à sério
4) O último tipo de esquerda no paredão:
D) Biruta de aeroporto: defende as ideias do último livro que leu ou última live que assistiu. "O mundo é outro " é seu mantra
5) AGORA, OS DA DIREITA:
A) "Vai pra Cuba": não tem a menor noção do que é comunista e resolve atacar até o general Mourão
6) Mais um da direita:
B) Marombados uni-vos!: ainda não há comprovação científica, mas dizem que muito músculo atrofia o cérebro
7) O penúltimo da direita:
C) Velhinhas de Taubaté: acham que o mundo já acabou. A prova é casamento gay e homem usando brinco
8) E o último da direita no paredão de hoje:
D) Direita que se acha: "se Bolsonaro não der, derrubamos ele também"
9) Vai lá na página do Instituto Cultiva no Instagram e vote. (FIM)
Lá vamos nós para o fio desse sábado: os dados da recém pesquisa nacional realizada junto aos moradores de favelas brasileiras.
1) O impacto da pandemia sobre a até pouco tempo o orgulho dos moradores de favela é brutal. A fome retornou e a dependência de doações de alimentos para sobreviver desmantela qualquer expectativa positiva
2) O Brasil possui 16 milhões de pessoas vivendo em favelas: 8 em cada 10 moradores conhecem alguém que foi contaminado pelo COVID19
Prometi um fio sobre a pesquisa Datafolha que todo mundo está comentando. Dei algumas entrevistas, principalmente para rádios (daqui, do RS e de PE). Vou resumir minha observações. Lá vai.
1) Primeiro, os dados: a) 54% reprovam desempenho de Bolsonaro na pandemia; b) 22% aprovam; c) 43% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro é o principal culpado pela situação da crise sanitária.
2) Quase metade da população brasileira acredita que o Presidente é quem deve dar respostas para enfrentar a pandemia. Então, temos, neste momento, uma baliza: entre 40% e 50% dos brasileiros desacreditam e criticam Bolsonaro; e entre 20% e 30% o apoiam.
Ontem foi um final de dia bem chato aqui no Twitter. Um pastor do PDT postou uma comparação esdrúxula entre Vargas, Brizola e Ciro Gomes. Eu contestei e ele foi deslizando para o ataque pessoal. Eu revidei na mesma moeda e... descambou. Eu o bloqueei. (continua)
Soube por amigos que são evangélicos que ele continuou me atacando pelo Twitter e chegou a afirmar que sou filiado a um partido, o que não é verdade. O que percebo é que o estilo bolsonarista de ser inundou o meio político brasileiro. Criticar é ser identificado como inimigo
Mas, não é uma inimizade fortuita, mas uma identificação de ataque mortal. Nesse sentido, o inimigo tem que ser atacado em toda sua extensão. No meu caso, facilito a vida desse pessoal porque respondo na mesma intensidade. O que lhes deixa ensandecidos. É parte do meu sadismo
Bom dia. Prometi, ontem, que faria um fio sobre o que acredito ser o rol de principais erros pedagógicos que estamos cometendo durante a pandemia. Lá vai
1) Vou destacar neste fio 4 aspectos que considero erros grosseiros. Começarei pela adoção do famigerado módulo-aula. A aula de 50 minutos é uma leve alteração da aula de 40 minutos adotada nos EUA na última década do século XIX. Foi uma sugestão de Joseph Mayer Rice
2) Rice sustentava que a educação deveria ter o foco na formação para a indústria. Daí, as disciplinas mais importantes seria aquelas vinculadas à produção industrial: matemática, física, química, biologia e comportamento. A leitura (para o operário ler instruções) completava
Querem entender a competência e a confiança que os deputados têm no governo? Sigam a negociação feita pelos sindicatos dos trabalhadores da Receita Federal com o governo e a mesa diretora da Câmara a respeito da PEC Emergencial. Segue
1) Comecemos por entender o papel do FUNDAF, centro das negociações para este segmento. O Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, é destinado a fornecer recursos para financiar o reaparelhamento e reequipamento da Receita Federal
2) Pois bem, a PEC Emergencial possuía um trecho que colocava em risco a manutenção do fundo que custeia as atividades do Fisco. O texto aprovado no Senado acabou com a ressalva que protegia o Fundaf, mas privilegiou outros fundos federais.
Farei um fio sobre o impacto gigantesco da decisão de Fachin. O ministro do STF, apoiador da Operação Lava Jato, se desesperou e antecipou a campanha de 2022. Vamos ao fio.
1) O ministro Fachin procurou, já está nítido, preservar minimamente o juiz Sérgio Moro e o legado da Operação Lava Jato ao anular os processos contra Lula por terem sido julgados por um foro não competente. A 13ª Vara Federal de Curitiba. As vara competente seria a do DF
2) Fachin afirmou que retirou-se os casos que não se relacionavam com os desvios praticados contra a Petrobras" e foram distribuídas por todo território nacional as investigações que tiveram início com as delações premiadas da Odebrecht, OAS e J&F, caso das acusações contra Lula