Our study about B.1.1.7 in the US was recently published on @CellPressNews. We used flight data to predict importation risks in major urban areas, and genomic evidence revealed multiple introductions, interstate spread, and the exponential increase of B.1.1.7 in US states. #COVID
Using travel data of incoming flights from the UK and other countries heavily affected by B.1.1.7, we modelled the risk of introduction and local spread of variants from this lineage.
Six states were predicted with the highest importation risks: NY, CA, FL, TX, NJ and MA. ✈️
There are big disparities in the percent of sequenced COVID-19 cases across US states. As local and international travel continues, genomic surveillance must be ramped up to prevent the silent emergence and circulation of variants, which may pose major threats to public health.
Variants B.1.1.7 were introduced in the US via multiple independent events. CA, FL and NY were likely the first states to receive these variants in November 2020. Once introduced, the viruses spread from state to state, as evidenced by genomic and phylogeographic analyses. 🧬
B.1.1.7 has a deletion in the S gene (spike) that makes some RT-PCR tests fail (S gene target failure, SGTF). We collected SGTF data from four states (CT, NY, NJ, IL), and our logistic growth model projected a rise in B.1.1.7 frequency. 📈
As SARS-CoV-2 infects more people, mutations could lead to variants that may be more transmissible, escape antibody neutralization, or be more virulent. To prevent unnoticed viral emergence and transmission, we need to remain vigilant, and keep the genome surveillance efforts.
Human mobility is a major driver of infectious disease spread. With vaccination being rolled-out, while we still progress towards higher levels of population immunity, measures to mitigate COVID spread remain essential: mask wearing, physical distancing, proper ventilation, etc
Below you can find more information about our B.1.1.7 study, product of a joint effort by researchers from @Yale@CDC_AMD@UMich@ualbany@HealthNYGov@tempuslabs, among other national and international collaborators.
Muitos têm questionado o fato de pessoas já vacinadas terem contraído o vírus, ou a COVID-19. Nenhuma vacina é 100% eficaz, nem blinda nosso corpo contra a entrada do vírus. Além disso, nosso sistema imunológico é complexo.
Em linhas gerais, abaixo explico como isso funciona.👇🏽
✹ O que é o sistema imunológico?
É um conjunto de mecanismos de defesa contra elementos nocivos (antígenos) provenientes de micro-organismos (vírus, bactérias, fungos), tumores, toxinas peptídicas, etc. Ele funciona com base em componentes celulares e moleculares (humorais).
✹ Como nossas defesas imunológicas são geradas?
Pessoas saudáveis já possuem mecanismos inatos de resposta não-específicos, capazes de agir contra antígenos. Além disso, as infecções e vacinas estimulam resposta adaptativa, com células e anticorpos específicos contra o invasor.
Recentemente disponibilizamos os resultados deste estudo, o qual uniu imunologia e genômica viral para entender o mecanismo de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2.🧬🦠
Abaixo segue um pequeno resumo. ⬇️
Como sabemos que o indivíduo foi reinfectado pelo coronavírus SRAS-CoV-2?
A primeira evidência veio de dois testes negativos ao longo de um período de mais de 200 dias entre a primeira e a segunda infecção, como mostrado na linha do tempo abaixo.
De que forma se confirma uma reinfecção?
O sequenciamento genético trás essa resposta. De posse de genomas dos vírus das duas infecções, usei ferramentas de análise filogenética para comparar o perfil genético dos vírus, o que revelou que os vírus eram de linhagens distintas.
@Mon_Torreao@demori Concordo, @Mon_Torrea. Existem médicos jovens que não praticam medicina baseada em evidencia.
Busquei algumas referências sobre o assunto, para entender se a visão de que médico mais experientes são mais propensos a manter práticas ultrapassadas. Achei os textos abaixo.
@Mon_Torreao@demori Evidence-based medicine has been widely adopted [...] More experienced doctors may have less familiarity with these strategies and may be less accepting of them.”
@Mon_Torreao@demori A matéria acima cita os autores deste estudo, que aponta a necessidade de um melhor treinamento continuado para médicas e médicos, dando a eles condições de utilizar evidências científicas nas suas práticas diárias.
"Estão tentando politizar o coronavírus". Concordo.
Desde o primeiro dia de pandemia no Brasil, as respostas vindas do governo federal e do presidente da república constantemente ignoram as evidências científicas, e focam em ações políticas, frustradas, de negação da realidade👇
1️⃣ A Ciência disse: "A COVID-19 mata cerca de 1% dos infectados. Isso pode levar a um milhão de mortes no Brasil" (já são quase 300.000)
Resposta POLÍTICA de Bolsonaro:
— "É só uma #gripezinha. Não vão morrer nem 800 'no tocante a questão do vírus'"
2️⃣ A Ciência disse: "Sem vacinas, a principal forma de conter o vírus é evitando aglomerações"
Resposta POLÍTICA de Bolsonaro:
— Vai contra medidas de distanciamento físico, e promove aglomerações.
Quando juntam negacionismo e desapreço pela Ciência temos essa realidade: um laboratório natural de evolução viral.
Brasil tem mais de 10,5 milhões de casos, e só ~3500 genomas do vírus sequenciados. Mal sabemos que inimigos enfrentamos, nem onde estão. nytimes.com/2021/03/03/wor…
É sempre importante lembrar:
1️⃣ Seja lá qual variante do coronavírus esteja circulando, a transmissão viral depende de contato próximo entre pessoas.
2️⃣ Usar variantes para justificar aumento de casos significa ignorar que no Brasil faltam políticas efetivas de combate à COVID.
Diante de variantes mais transmissíveis (seja por maior carga viral, por terem período infeccioso mais longo, etc), medidas de prevenção precisam ser ainda mais duras
Mas não é o que vemos no Brasil, com estabelecimentos e ônibus lotados, festas clandestinas, fiscalização frouxa