Embora a maioria dos trompetes andinos apresentem a forma ou tenham sido feita com conchas de gastrópodes, em uma proporção menor, também foram reproduzidos trompetes de cerâmica reproduzindo a cabeça de felinos na extremidade superior.
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Cada tipo de trompete estava relacionado a um contexto específico, cerimonial, bélico ou ritual, onde, além do sentido acústico do objeto, a atenção também se concentrava no conteúdo iconográfico ou simbólico, para que forma, função e som fossem entrelaçados.
Nesse caso, a cabeça do felino com as mandíbulas entreabertas ou abertas tinha um significado simbólico junto ao acústico, já que foi produzida para melhorar o som do ar que sairia das mandíbulas do animal, com o intuito de soar como um rugido.
Fontes: Arqueología Del Perú, Arqueológos Trujillo/Alejandro Mendoza.
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A privação de oxigênio levou artistas em cavernas a estados alterados de consciência?
Uma equipe da Universidade de Tel Aviv publicou um novo artigo evidenciando que no paleolítico superior, entre 50.000 a 12.000, esse provavelmente foi o caso ao criarem arte.
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A equipe sugeriu que os artistas que eles estudaram, por toda a Europa, estavam em um estado alterado quando criaram suas artes porque o oxigênio reduzido em cavernas profundas teria causado hipóxia, privação de oxigênio, em seus cérebros, levando a um estado de euforia.
Ao usar o fogo para iluminar as cavernas, isso teria reduzido os níveis de oxigênio e levado a um estado de hipóxia, que libera dopamina e pode levar a ‘alucinações’ e ‘experiências fora do corpo’,” disse Ran Barkai, coautor e professor de arqueologia pré-histórica, à CNN.
Uma missão egípcia descobriu as ruínas da chamada "Cidade de Ouro Perdida", associada a grandes nomes da história egípcia antiga como Amenhotep III, Tutankhamun, Ay e Akhenaton e foi o "maior assentamento administrativo e industrial" na margem ocidental de Luxor (Tebas).
No passado, a cidade era uma metrópole industrial e real, mas sua localização exata era um mistério, até agora.
De acordo com Zahi Hawass, “Muitas missões estrangeiras procuraram por esta cidade e nunca a encontraram.”
A busca foi eficaz e as equipes egípcias anunciaram que descobriram que a cidade foi fundada pelo Faraó Amenhotep III, que reinou por volta de 1386/1391-1353 AEC.
O selo abaixo, por exemplo, ajudou a confirmar que a cidade estava ativa durante tal época.
Uma nova descoberta em Tikal revela que Teotihuacan pode ter tido um posto militar avançado na cidade Maia muito antes de possivelmente conquistá-la e reforça a ideia de que o império de Teotihuacan nasceu de uma aliança destruída.
A descoberta vem de um levantamento da região de Tikal com LIDAR.
Na parte sul da cidade, onde os mapas indicavam uma mera colina, o LIDAR revelou um pátio com uma pirâmide e notaram que seu layout parecia uma versão menor de uma estrutura em Teotihuacan conhecida como cidadela.
O arqueólogo Edwin Román Ramírez e sua equipe descobriram também armas, algumas feitas de obsidiana verde do México central, pedaços de queimadores de incenso usados em cerimônias religiosas e políticas, esculturas do deus da chuva e oferendas, todas no estilo de Teotihuacan.
A saúde e a medicina asteca (mexica) mostram que eles viveram vidas limpas e saudáveis, seguiam uma boa dieta em geral, se exercitavam bem e tratavam doenças e ferimentos com uma ampla gama de técnicas e produtos naturais.
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Eles tinham seus próprios médicos nativos qualificados que sabiam como usar muitas ervas e medicamentos que funcionavam bem para eles.
Alguns deles tinham tamanha experiência que foram capazes de curar os espanhóis que sofriam de doenças crônicas e graves.🤒
Como eram um povo guerreiro, sabiam bem como tratar feridas, conheciam seus diferentes tipos e as classificavam em categorias, costuravam com a ajuda de fibras fortes de plantas, conheciam ervas para estancar sangramento; e curavam algumas com seiva quente de folhas de agave.🤕🩸
Sambaquis categorizam sítios arqueológicos pré-coloniais compostos pelo acúmulo, sobreposição e descarte de muitas camadas de material orgânico e calcário, principalmente conchas de moluscos, que formam estruturas em forma de montes.
São geralmente compostos por camadas de conchas, em meio as quais estão restos materiais e esqueletos que passaram por fossilização química já que a chuva deforma as estruturas das conchas e dos ossos, difundindo o cálcio pela estrutura e petrificando os detritos e ossadas.
Mais de mil sambaquis estão inclusos no registro nacional de sítios arqueológicos e são um dos sítios mais antigos do litoral brasileiro, representando uma ocupação humana que se iniciou há pelo menos 8.000 anos.
A maioria deles, no entanto, são datados entre 4.000 e 2.000 anos.