Só que será que isso chega perto do quanto ela pode ganhar com os +25 milhões de seguidores?
Melhor de tudo: se alguém topasse comprar o Instagram dela, quanto poderiam pagar? 👇
[O quão grande a coisa é]
Tudo no Instagram dela é fora de série:
- Bateu recorde da Billie Eilish, chegando a 1 milhão de curtidas em menos de 6 minutos
- Stories chegam a 5 milhões de views
- Posts alcançam 10 milhões de pessoas
- 2º perfil mais curtido no mundo até abril
[Como e quanto dinheiro ela pode ganhar]
Tem 2 coisas que com certeza ela pode fazer:
- Lançar um curso de maquiagem
- Fazer "publis" pra marcas grandes
Desvendando o balaio de gato da união da Lojas Americanas (#LAME4) com a B2W (#BTOW3): a Thread 👇
Como o @jlbraga disse, na quinta a Faria Lima fritou o cérebro pra entender o Fato Relevante em que a Lojas Americanas anunciava que "passaria" suas +1700 lojas e AME para a B2W.
A cena inicial dessa novela começa assim:
- Os tais "Acionistas de referência" têm 38% da Lojas Americanas. Mesmo assim, mandam nela, já que têm ~61% das ações ON, que dão direito a voto.
- A Lojas Americanas, por sua vez, manda na B2W, com 62,5% das ações.
Não precisa ser um gênio pra perceber que os acionistas de referência mandam na B2W.
Afinal, se meu cachorro me obedece e meu gato obedece o cachorro, meu gato me obedece.
É pra manter as coisas assim que o que você vai ver abaixo aconteceu.
Minha opinião (que ninguém pediu) sobre a captação de R$4 bi da Lojas Renner 👇
É difícil acreditar que ela não tenha um alvo em mente.
Por que alguém captaria R$4 bi a R$39/ação para comprar empresas médias (em vez de um grande M&A, como Dafiti, Amaro ou C&A)?
Nesse caso, faria muito mais sentido captar dinheiro através de debêntures, comprar as empresas, torcer para a ação se valorizar com os M&As (ou com a melhora dos resultados) e, depois, com a ação num preço melhor, fazer um follow on para pagar a dívida.
Foi exatamente isso que a Centauro fez quando comprou a Nike.
Agora, quando você anuncia que captou R$4 bi sem um negócio fechado, os alvos passam a jogar com você pra aumentar o valor da oferta (já que sabem que existe uma pressão silenciosa pra que você use o dinheiro rápido).
Uma ideia incrível seria a criação do imposto anti-pobreza.
Quanto mais pobre, mais imposto você paga, criando estímulos para que os pobres deixem de ficar pobres para não pagarem mais impostos.
Isso geraria, pelas minhas contas, uma arrecadação de R$3,7 trilhões por ano.
Na calamidade da situação atual trazida pelo Covid-19, isso evitaria a adoção de uma medida mais extrema: a sanção da Lei Anti-Pobreza, proibindo as pessoas de serem pobres.
A minha sugestão é que a gente chame esse imposto de ICMS.
Existe uma estratégia no mercado financeiro chamada Lady Macbeth.
Lady Macbeth é uma dissimulada personagem de Shakespeare que convence o marido a assassinar o rei e assumir o trono.
Nessa estratégia, após alguém fazer o papel de vilão, tentando comprar uma empresa contra a vontade do conselho e destronar os controladores, surge um herói para "salvar a pátria".
O herói se oferece para uma fusão/aquisição, sem destronar os controladores.
Sem ter como se defender do vilão, os controladores aceitam a proposta.
O herói, no entanto, é dissimulado como Lady Macbeth. Por de trás dos panos, ele tem um acordo maléfico com o vilão pra que esse assuma a empresa de alguma forma.
Vamos a uma thread sobre a curiosa história da Dívida Pública Brasileira (com pitadas de sistema bancário, política monetária e tudo mais).
Tudo o que ninguém quer ler numa sexta-feira.
Ok, a história da dívida do Brasil começa lá atrás, quando isso aqui ainda era colônia (1500~1808).
Os governadores (que eram tipo uns reizinhos na época) pegavam empréstimos como dívida pública. Como isso aqui é Brasil, obviamente o público já se confundia com o privado.
Daí, em 1808, vem a galera lá de Portugal pra cá com corte e tudo e você imagina: "vão por fim à baderna!"
De forma alguma.
Ok, eles até criaram a Caixa de Amortização pra cuidar da dívida pública e separaram o que é dívida do governante e o que é dívida do país.