Esse achado é a linfangite nodular. Geralmente há uma lesão inicial e surgem novas lesões nodulares no caminho do sistema linfático. É clássico da esporotricose por isso às vezes é chamada de padrão esporotricóide, mas tem outras doenças que causam também.
Esse é um daqueles achados que você tem que ter visto antes para pensar, senão fica perdido. A paciente foi tratada diversas vezes como celulite até alguém pensar no diagnóstico. Vamos às causas:
🦠NOCARDIA
Nocardia brasiliensis pode penetrar na pele de quem mexe com jardinagem ou solo e causar lesões esporotricoides. Clinicamente indistinguível da esporotricose - aí só na cultura/biópsia para diferenciar.
🦠LEISHMANIOSE
A forma cutânea da infecção por Leishmania brasiliensis pode se apresentar como linfangite nodular. Ajuda saber se o paciente vive numa área de maior incidência. Norte e centro-oeste possuem maior número de casos seguido pela região nordeste (epecialmente MA e BA)
🦠MYCOBACTERIUM MARINUM
A tuberculose dos peixes, também conhecido como granuloma de aquário. É uma micobacteria de crescimento lento que acomete quem tem contato com agua salgada ou doce, incluindo quem mexe com aquários.
🦠ESPOROTRICOSE
A mais clássica dessa lista. Causada pelo complexo Sporothrix schenckii, a contaminação pode ser ambiental, mas também pode ser uma zoonose, com destaque para o Sporothrix brasiliensis
Ambiental: atividades como jardinagem, topiaria, enfardamento de feno ou qualquer exposição a madeira, solo ou plantas.
Zoonose: pode acontecer com o contato com felinos infectados ou tatus. Numa descrição de 178 casos de uma epidemia no RJ, 156 tinham contato domiciliar ou profissional com gatos. Contaminação por outros animais também é descrita, como na caça de tatus.
Como as lesões podem ser muito parecidas, a história ajuda no direcionamento, mas a biópsia com pesquisa direta, cultura e anatomopatológico ou cultura de secreções geralmente vão dar o diagnostico final.
5 PASSOS PARA EVITAR A PERDA DE FUNÇÃO RENAL NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)!
A DRC afeta quase 700 milhões de pessoas no mundo. Precisamos entender como proteger a função dos rins dessa população!
Algumas estratégias se aplicam a quase todos os casos de DRC.
UM: Controle a PA!
A hipertensão é uma das maiores vilãs que levam a perda da função renal e, por isso, deve ser controlada. A discussão atual é: qual a meta de PA ideal para pacientes com DRC?
O KDIGO, famosa referência da nefro, orienta meta de PA ≤ 140 x 90. Caso haja albuminúria ≥ 30 mg/g, a PA deve ficar ≤ 130 x 80 mmHg.
A transmissão é por partículas respiratórias em pequenas distâncias, por isso o uso de máscaras, o distanciamento e ambientes ventilados reduzem o risco de transmissão
O desafio ainda é conter a transmissão dos assintomáticos e pré sintomáticos!
3/14
Pacientes podem transmitir entre 1 a 3 dias antes do início dos sintomas
40 a 50% dos casos podem ser atribuídos a transmissão durante o período assintomático ou pré-sintomático!
O swab pode ficar positivo por meses, mas a capacidade de transmitir dura bem menos