"NEM PÁTRIA, NEM PATRÃO: Memória operária, cultura e literatura no Brasil", de Francisco Foot Hardman. Publicado por Editora Unesp , 2002.
Nem pátria, nem patrão, do historiador brasileiro Francisco Foot Hardman, foi publicado originalmente em 1983 e é um clássico da história do trabalho e do anarquismo no Brasil.
Hardman é pioneiro nos estudos sobre anarquismo e sindicalismo revolucionário no Brasil, e nos apresenta a ampla produção e influencia dos anarquistas na Primeira Republica em todas as suas manifestações politicas e culturais: greves, manifestações, literatura, teatro, etc...
O livro, nessa versão ampliada, conta com diversos ensaios, além de ampla documentação de fotos, cópias de jornais, panfletos, contos e poemas produzidos por anarquistas.
A leitura desse livro se faz fundamental nos dias atuais, em especial para aqueles que desconhecem a história do nosso povo e da nossa classe e nos mostra, que contra todos os apagamentos, a classe trabalhadora sempre esteve organizada em nosso País, em especial os Anarquistas.
"A consciência de classe do proletariado não deve ser buscada numa abstrata e ideológica operação de separar a ciência e a ideologia, mas, concreta e materialmente:
pode ser apreendida no exame das instituições criadas pela classe (uniões, ligas, sindicatos, jornais, partidos, etc) e nas relações mantidas por essas diferentes instituições com as classes dominantes, os setores intermediários e o Estado.
Isto é, a formação e o desenvolvimento das formas assumidas pelo coletivo da classe operária realizam-se no interior do processo da luta de classes". P. 39.
Vocês já leram Nem Pátria Nem Patrão? Ficaram interessados na leitura? Segue alguns links que podem ajudar vocês!
Se você tem interesse em estudar mais a influência do anarquismo e do sindicalismo revolucionário no Brasil, recomendamos o dossiê "ANARQUISMO E SINDICALISMO NO BRASIL DA PRIMEIRA REPÚBLICA", organizado pelo @ITHAnarquista !
"Escritos Revolucionários" de Errico Malatesta. Publicado por @editorahedra , 2007.
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Organização e tradução de Plínio Augusto Coêlho. Introdução de Max Nettlau.
Nesse livro, encontramos uma seleção de importantes artigos do anarquista italiano Errico Malatesta, publicados em sua maioria para diversos jornais da imprensa operária e anarquista.
Encontramos os mais variados temas aos quais se comprometeu em sua vida, os temas da organização política anarquista, da tática e estratégia revolucionária, da questão militar e da violência revolucionária, a relação entre anarquismo e sindicalismo e questões éticas e morais.
A questão feminina em nossos meios" de Lucía Sánchez Saornil. Publicado por @bterralivre e Eleuterio Editorial , 2015.
Seleção e tradução de Thiago Lemos Silva.
Esse é o primeiro livro publicado em nosso País de escritos da anarquista e feminista espanhola Lúcia Sánchez Saornil.
Lucía é uma das mais importantes anarquistas da história, foi integrante da organização anarcossindicalista, Confederação Nacional do Trabalho (CNT), e fundadora da organização Mulheres Livres.
"De baixo para cima e da periferia ao centro: textos políticos, filosóficos, e de teoria sociológica de Mikhail Bakunin." publicado por Editora Alternativa, 2014.
Organizado por Andrey Cordeiro Ferreira e Tradução de Tadeu B. de S. Tonoatti.
Esse livro é uma coletânea de documentos secretos, obras publicadas e manuscritos do anarquista russo Mikhail Bakunin.
O livro traz dois estudos dos organizadores, um sobre os estudos acadêmicos e publicações sobre anarquismo no Brasil e um sobre o anarquismo enquanto fenômeno da Internacional, onde o autor apresenta os aspectos metodológicos do pensamento de Mikhail Bakunin.
"O Curto Verão da Anarquia - Buenaventura Durruti e a Guerra Civil Espanhola", de Hans Magnus Enzensberger. Publicado pela editora Companhia das Letras. 1987.
Nessa obra, o escritor baviero Hans Magnus Enzensberger nos narra a biografia de um dos maiores anarquistas da história: Buenaventura Durruti.
Narrar a vida de Durruti entretanto, é um desafio, pois sua vida está intimamente ligada a história. Contar a vida do anarquista espanhol é contar a história do anarquismo. E esse movimento não pode ser feito por um narrador soberano.
Vocês já leram "Mulheres Livres - a luta pela emancipação feminina e a Guerra Civil Espanhola"?
Ficaram interessados na leitura?
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Primeiramente recomendamos assistir ao evento de lançamento dessa edição que aconteceu na UNICAMP, e contou com a presença da Martha A. Ackelsberg, além de convidados como Margareth Rago e Silvio Gallo.