Inteligentões de Twitter fazem malabarismo pra justificar a estupidez na prova da Aeronáutica, dizendo que é “xadrez 4D pra eliminar lacradores”. São incapazes de notar que a mera menção à tal imbecilidade em um certame oficial LEGITIMA-A como uma possibilidade no debate público.
A partir do momento em que você aceita uma aberração como algo digno de ser discutido seriamente em um exame oficial, ela adquire um status de categoria aceitável, legitimando-se e passando a integrar o espectro de possibilidades futuras.
O mesmo ocorre quando você aceita discutir criança travesti e banheiro unissex. No momento em que esses assuntos surgem em uma publicação oficial, tratando-os com alta respeitabilidade, você imediatamente os NORMALIZA, abrindo a janela de oportunidade para sua futura implantação.
Foi extraído um texto do Jornal da USP, da lavra da professora Heloísa Buarque de Almeida, que dizia que a “linguagem inclusiva pode ser considerada um movimento social e faz parte da evolução da língua”, um “movimento social de transformação”.
O segundo texto era sobre o tal do “preconceito linguístico” – aquela impostura que diz, basicamente, que não existem erros de português, mas tão somente “variações linguísticas”.
Enfim, aquela ideia que serve para rebaixar o idioma a qualquer coisa acima de grunhidos e rabiscos: desde que você consiga se comunicar, tá valendo!
O terceiro texto, do escritor Sérgio Rodrigues, parece ter sido inserido ali para dar uma aura de “isenção”, já que o autor acredita que a linguagem neutra não irá pra frente: “a novidade terá fôlego curto. Línguas mudam o tempo todo, mas não assim”.
Parece um texto inofensivo, mas note bem: o autor chama a linguagem neutra de “novidade”. Tendo ele querido isso ou não, ele acabou normalizando a discussão, tratando a coisa com algum ar de respeitabilidade, acabando por legitimá-la no mundo.
Apesar de a Constituição Federal conter expressa previsão de que “a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”, verifica-se que não houve qualquer zelo na conservação de nosso idioma por parte de quem deveria defendê-lo.
Trata-se de prova aplicada no bojo das Forças Armadas, cuja função institucional é justamente a defesa da Pátria, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.
Se você não percebe a gravidade disso, é hora de começar a enxergar para além do que viu no Jornal Nacional.
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A “ressocialização” do criminoso é uma quimera romântica elevada à categoria de princípio jurídico sacrossanto e indiscutível, amplamente aclamado pelos intelectuais de diploma na parede, sempre com aquela indefectível pose de superioridade.
A coisa sempre foi tratada com ares de grandes respeitabilidades, como se o Estado-babá tivesse o dever de reeducar marmanjos de barba na cara e perna cabeluda, ensinando-lhes normas de conduta jamais absorvidas enquanto estavam livres e...socializando por aí.
Nunca ninguém explicou exatamente por que o sujeito, enquanto estava em liberdade entre seus parças, não conseguiu ser socializado - nem como ele, pouco tempo depois, poderia virar um querubim de bondade só fazendo miçanga, roda de capoeira e oficina de garrafa pet.
O Passaporte Nacional da Subordinação - a que se deu o insuspeito nome de “imunização” - é a mais nova investida de controle e servidão social que o Estado Leviatã está tentando atochar no povo que já não aguenta mais sofrer.
O hediondo PL 1674/21 tenta camuflar seus odiosos intentos por meio de expressões dóceis, como “preservação de direitos”, “proteção das pessoas e “segurança sanitária”, querendo passar a impressão de grandes avanços civilizatórios.
A propaganda que está sendo feita dessa anomalia jurídica é a de que se trata de uma inofensiva plataforma digital que vem para ajudar, registrando todas aquelas vacininhas que seu filho toma, já que você esquece onde guardou o maldito papelzinho. Quem mandou ser tão distraído!
O Projeto de Lei 8045/10, relatoria do @joaocamposdep, traz a proposta de um novo Código de Processo Penal. A parte que trata do júri traz modificações que inviabilizam condenações de homicidas, e também colocam em risco a vida de testemunhas.
Isso porque elas serão ouvidas diretamente em plenário: não haverá mais aquela 1ª fase de instrução, e NEM SE PODERÁ FAZER REFERÊNCIAS AOS DEPOIMENTOS COLHIDOS NA DELEGACIA - como se um depoimento colhido ainda fresco, no calor dos acontecimentos, não tivesse existido no mundo.
Ou seja: diante de um homicídio praticado por um grupo de extermínio, ou por alguma pessoa muito temida na comunidade, essa testemunha poderá ser coagida até o dia do plenário para não revelar o que sabe.
O Promotor de Justiça @adrianodgf, de Vespasiano/MG, havia expedido recomendação aos servidores municipais e policiais da cidade para que não fiscalizassem lockdown, toque de recolher, proibição de venda de bebidas, dentre outras, sob pena de incorrerem em abuso de autoridade.
A recomendação foi levada à Corregedoria do MPMG, que, embora não tenha concluído por infração disciplinar, orientou o promotor a se pautar pela “razoabilidade”, “interesse público” e “UNIFORMIDADE DA CONDUTA MINISTERIAL”.
Hoje saiu decisão do TJMG em HC coletivo impetrado pelos Prefeitos e servidores, mantendo a recomendação expedida pelo promotor, tal como fora por ele elaborada.
O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível de São Paulo, determinou que a agência de checagem "Aos Fatos" excluísse textos em que chama duas reportagens da Revista Oeste de fake news.
O juiz disse em sua decisão que jornalistas têm todo direito de informar fatos distintos de outro veículo de informação, bem como de discordar, rebater e contradizer outras publicações.
"O tom adotado é mesmo agressivo, e toma para si o monopólio da verdade do conteúdo tratado, como se qualquer outra reportagem em sentido diverso fosse genuinamente mentirosa" - afirmou.
O jurista Ives Gandra Martins, em entrevista à @gazetadopovo, disse “eu tenho a impressão, nesse momento, apesar do elevado nível de conhecimento e de idoneidade moral de todos os 11 ministros do Supremo, de que o Supremo se transformou no maior partido de oposição ao governo”.
“(...) E o Supremo tem feito intervenções no Poder Legislativo e no Poder Executivo, ao meu ver, invadindo competências de atribuições de outros poderes (...)
(...) sei que são ministros e grandes juristas, mas, para mim, é com muito desconforto que sinto que eles estão trazendo uma profunda insegurança jurídica no país.