Nossa cobertura deve começar 9h, mas se atrasar um pouco é por motivos de "fui me vacinar".
#CPIdaCovid bola rolando no estádio Mané Garrincha. @senadorhumberto já começa mostrando que o ministro Queiroga MENTIU ao dizer que solicitou da CONITEC um parecer sobre o uso de cloroquina. Heinze vai surtar.
Vai ser interessante observar a reação de uma certa classe média quando forem fazer a sua declaração anual e descobrirem que vão pagar mais impostos (por conta da diminuição do escopo da declaração simplificada).
Explicando para quem é incapaz de entender o subtexto da colocação: essa fatia da classe média é justamente um dos setores que mais apoiou o presidente (e ainda apoia) o bolsonarismo.
Fora que a redução do poder de consumo da classe média não é um problema tão simples quanto pressupõe o jovem na internet: os padrões de consumo da classe média são fundamentais para a desaceleração dos setores de serviços e industria.
Hoje é o "dia seguinte" na #CPIdaCovid, além do depoimento de Francieli Fantinato (ex-coordenadora do PNI) teremos as repercussões da prisão de Roberto Dias. Vou falar sobre o que está rolando nos bastidores no "pré-jogo".
Acompanho grupos militares desde 2014 por conta da Comissão Nacional da Verdade. A entrada dos militares no Bolsonarismo (que não está dada desde o princípio) tinha um cálculo claro: colocar os militares no centro da política nacional.
Contudo, não como em 64. A ideia era preservar uma certa "distância" do poder. Bolsonaro não era bem visto nas FA por conta de seu histórico, era considerado imprevisível e seus "esquemas" eram notórios. Isso sempre foi falado abertamente.
A entrada das forças militares no seu conluio lhe conhecia um alicerce institucional. Para os militares, fornecia um palhaço que atrairia as atenções enquanto eles poderiam se alojar tranquilamente no centro do poder.