Qual a empresa com que as pessoas mais interagem ao longo do dia?
Provavelmente, o Facebook. Seja via Instagram, WhatsApp ou Face (ou todos).
Todo mundo conhece o Face do ponto de vista do usuário.
Mas e do ponto de vista do negócio? Bora falar sobre:
Que tipo de negócio é o Facebook?
É uma rede de mídia.
Eles agregam usuários e atenção e vendem esse tempo para anunciantes.
Até aí, a televisão também é. Mas qual a diferença?
O Facebook tem um poder incrível de atingir grupos com interesses comuns.
Pare para pensar: a possibilidade de segmentar audiência com base nas preferências dos usuários era mínima antes das redes sociais. Explico:
Antigamente, o melhor que um anunciante podia fazer era contatar um canal de televisão, entender que tipo de público assistia a cada programa, pesquisar o horário mais adequado perante o tipo de público e colocar um anúncio.
O resultado era uma criança de 7 anos vendo a mesma propaganda de cerveja que um marmanjo de 45 anos assistindo jogo de futebol.
Hoje, o Face faz um trabalho ABSURDAMENTE mais eficiente ao colocar propagandas para um público que tem alta probabilidade de engajamento e interação.
A segmentação está ficando tão boa, que muitas vezes nem percebemos se um post no feed é uma propaganda ou uma conta que escolhemos seguir.
O YouTube, por exemplo, é menos eficiente nessa segmentação, pois ainda tem um quesito da mídia antiga.
Majoritariamente, o que o YouTube sabe é o que você assistiu e quando você assistiu.
Aí você vai ver um vídeo legal e aparece aquela propaganda chata de curso de trade que jamais vai comprar.
Mas, o Face sabe como e quando você interage com o conteúdo, quanto tempo você passa olhando para uma imagem, para quem você manda mensagem etc.
E, como o usuário é exposto a muito conteúdo diferente em pouco tempo, está mostrando, na essência, o que chama a sua atenção.
Hoje em dia, 3,5 bilhões de pessoas usam mensalmente alguma das plataformas do Face.
É a atenção dessas pessoas que a empresa vende.
Mas, do ponto de vista dos clientes (que são os anunciantes), existem ±10 milhões de empresas que anunciam ativamente.
O gasto médio atual por anunciante é de ~11 mil dólares por ano.
Então, a receita do Facebook deve ser de ±110 bilhões de dólares esse ano (10 milhões x $11 mil).
E o retorno para o anunciante é MUITO grande perante anúncios em redes de mídia tradicionais.
Antes da pandemia, 1 a cada 3 empresas nos EUA não possuíam site. Imagine no mundo.
Há 5 anos, eram ~5 milhões de anunciantes. Além do número de anunciantes crescer, o gasto médio por anunciante também cresce.
Existem outras avenidas de crescimento, mas fica pra próxima.
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Nicholas Sleep geriu o fundo Nomad por 12 anos (2001 até 2013), ganhou $ 2 bilhões de lucros para seus clientes, além de centenas de milhões pessoalmente.
O interessante é que ele fez isso majoritariamente comprando e segurando 3 ações durante o período:
Amazon, Costco e Berkshire Hathaway.
Após esse resultado fabuloso, Nick Sleep encerrou as operações do fundo e retornou o dinheiro aos cotistas dando um conselho:
Pegue seu dinheiro e compre exatamente essas ações, sem pagar taxas para tal. Afinal, era isso que faria com seu próprio dinheiro.
Para Nick, tudo que era necessário era ser sócio de empresas com gestão genial, avenidas de crescimento, ROIC elevado e preço justo.
Todos os dias, a indústria de mídia nos bombardeia com notícias ruins, constantemente preocupando-nos.
É verdade, existem riscos na vida. Diria que não há vida sem risco.
Mas, os motivos para sermos otimistas com o futuro são muitos.
Vamos falar de coisas boas:
Já parou para pensar como é curioso que todas as crises do passado, olhando os gráficos do mercado, parecem oportunidades óbvias, mas, todas as crises que ainda estão por vir parecem um risco terrível?
Lembre que, ao longo dos séculos, a humanidade avançou de maneira fenomenal:
Temos muito a melhorar. Existem injustiças e desastres.
Mas, a humanidade, como um grupo, está melhor do que nunca na história:
Jeff Bezos realmente é um gênio. E não digo isso pq o careca foi até o espaço.
Ler as cartas dele e a história da Amazon é melhor do que qualquer MBA em finanças
Vou compartilhar algumas lições que venho aprendendo com Jeff Bezos:
Empresas focam em bater a meta do ano e ganharem dinheiro agora.
Precificam produtos pensando na margem de lucro.
O que Bezos fala?
“Nossa lucratividade não é um problema dos nossos clientes. Não faremos eles pagarem pelas NOSSAS ineficiências”
Na jornada, foram alvo de críticas.
Quando pequenos, saiu um artigo chamado Amazon.toast que caçoava a empresa e dizia que a competição dos “meninos grandes” ia amassá-los.
Todos os funcionários da Amazon (e suas mães) leram e o baque foi grande.