O Barcelona é um dos maiores times da história.
Além dos títulos, tiveram diversos ícones brasileiros como:
O bruxo (Ronaldinho Gaúcho), Ronaldo, Romário, Rivaldo, Dani Alves, Neymar entre outros talentos.
Mas e como empresa? Como está o Barça?
Antes da pandemia, o Barça se tornou o primeiro time, de qualquer esporte, a superar US$ 1 bilhão de receita anual.
Só que, recentemente, a situação mudou.
Estão com US$ 1,4 bilhão de dívida, boa parte de curto prazo.
Há dificuldades para renovar contrato com o Messi, mesmo ele aceitando cortar o salário pela metade.
Segundo Simon Kuper, que escreveu um livro sobre o Barcelona, o declínio começou em 2015, ano em que ganharam sua última Champions League.
Na época, o clube tinha atingido dominância, pautado em sua categoria de base, que revelava jogadores excelentes, a baixo custo.
Além disso, podiam contratar praticamente qualquer jogador que quisessem.
Mas, para Kuper, os problemas vieram da gestão:
Quem comandou a política de transferências de 2014 a 2020 foi Josep Bartolomeu, que acidentalmente assumiu a presidência em 2014, quando o antecessor renunciou ao cargo
A ideia era que Josep ficasse temporariamente, pois entendia pouco sobre futebol como esporte e como business
Só que, como ganharam a Champions em 2015, ele acabou “se consagrando” e venceu a próxima eleição.
Para Kuper, um grande erro foi a venda do menino Ney, que encaixava bem no ataque MSN (Messi, Suarez e Neymar).
Apesar do valor ser alto, muito foi perdido em taxas e impostos.
Em 2017, ofereceram o Mbappé ao Barça. A resposta foi: “nem o técnico nem o presidente queriam ele”.
Também recusaram o Haaland, por não “casar” com o estilo do time.
Hoje, ambos são uns dos melhores jogadores do planeta.
Ao longo do tempo, pagaram caro por diversos jogadores que não cumpriram as expectativas.
De 2014 até 2019, gastaram mais de €1 bilhão – mais do que qualquer outro clube – em transações.
Concluindo, isso mostra como a gestão é essencial para estratégia de qualquer time (ou empresas na bolsa).
Essa é a história bem resumida, para saber mais, vale a leitura do The Barcelona Complex, de Simon Kuper, que deve ser lançado esse mês.
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Nicholas Sleep geriu o fundo Nomad por 12 anos (2001 até 2013), ganhou $ 2 bilhões de lucros para seus clientes, além de centenas de milhões pessoalmente.
O interessante é que ele fez isso majoritariamente comprando e segurando 3 ações durante o período:
Amazon, Costco e Berkshire Hathaway.
Após esse resultado fabuloso, Nick Sleep encerrou as operações do fundo e retornou o dinheiro aos cotistas dando um conselho:
Pegue seu dinheiro e compre exatamente essas ações, sem pagar taxas para tal. Afinal, era isso que faria com seu próprio dinheiro.
Para Nick, tudo que era necessário era ser sócio de empresas com gestão genial, avenidas de crescimento, ROIC elevado e preço justo.
Todos os dias, a indústria de mídia nos bombardeia com notícias ruins, constantemente preocupando-nos.
É verdade, existem riscos na vida. Diria que não há vida sem risco.
Mas, os motivos para sermos otimistas com o futuro são muitos.
Vamos falar de coisas boas:
Já parou para pensar como é curioso que todas as crises do passado, olhando os gráficos do mercado, parecem oportunidades óbvias, mas, todas as crises que ainda estão por vir parecem um risco terrível?
Lembre que, ao longo dos séculos, a humanidade avançou de maneira fenomenal:
Temos muito a melhorar. Existem injustiças e desastres.
Mas, a humanidade, como um grupo, está melhor do que nunca na história:
Jeff Bezos realmente é um gênio. E não digo isso pq o careca foi até o espaço.
Ler as cartas dele e a história da Amazon é melhor do que qualquer MBA em finanças
Vou compartilhar algumas lições que venho aprendendo com Jeff Bezos:
Empresas focam em bater a meta do ano e ganharem dinheiro agora.
Precificam produtos pensando na margem de lucro.
O que Bezos fala?
“Nossa lucratividade não é um problema dos nossos clientes. Não faremos eles pagarem pelas NOSSAS ineficiências”
Na jornada, foram alvo de críticas.
Quando pequenos, saiu um artigo chamado Amazon.toast que caçoava a empresa e dizia que a competição dos “meninos grandes” ia amassá-los.
Todos os funcionários da Amazon (e suas mães) leram e o baque foi grande.