À medida que os sintomas e sequelas da covid são estudados, se torna evidente que os efeitos da doença não se estendem apenas para o sistema respiratório, mas também atingem o tecido cerebral e o sistema nervoso. ⬇️
As sequelas neurológicas afetam tanto os que tiveram doença grave, quanto aqueles que tiveram quadros moderados e leves de #covid19. Estudos recentes têm demonstrado que o comprometimento do sistema nervoso central se deve a três mecanismos principais:
1) Agressão direta
A barreira existente entre o sangue e o líquor dificulta que o vírus passe da corrente sanguínea para o tecido cerebral. Mas algumas publicações relatam a presença de autoanticorpos no sangue de pessoas infectadas, capazes de se ligar e agredir os neurônios.
Assim, seriam infectados os astrócitos, células que exercem inúmeras funções, entre elas a de dar suporte e oferecer nutrientes aos neurônios. Essa infecção explica sintomas como fadiga, depressão e o “nevoeiro cerebral”, comuns nas queixas de confusão mental.
2) Redução do fluxo sanguíneo
Há evidências de que as células cerebrais podem ser afetadas pela redução do volume de sangue que chega até elas. Um estudo mostrou que o vírus interfere com o comportamento dos pericitos, causando o que simula microacidentes vasculares cerebrais +
Essa interação provocaria a constrição dos capilares, com consequente redução do aporte sanguíneo ao tecido nervoso. E a diminuição do fluxo de sangue explicaria os casos de sintomatologia neurológica de longa duração, a pós-covid.
3) Disfunção imunológica
Algumas alterações neurológicas podem ocorrer pela formação de autoanticorpos (anticorpos produzidos pela infecção, que atacam os tecidos saudáveis do corpo), mencionados no início do fio.
É possível que o Sars-CoV-2 desorganize a função dos astrócitos, enquanto provoca vasoconstrição dos capilares cerebrais e a produção de autoanticorpos que atacam neurônios.
Cuide-se. Vacinado ou não, siga usando a máscara e evite aglomerações.
A ivermectina faz parte dos medicamentos que integram o "kit covid", todos sem nenhuma comprovação científica de eficácia contra a #covid19. A verdade é que a ivermectina tem apenas uma finalidade: combater parasitas, como piolhos e sarnas. A gente explica como tudo começou ⬇️
Para entender como um remédio usado no combate a piolhos se tornou uma aposta contra o vírus da #covid19, precisamos voltar para março de 2020, quando cientistas australianos publicaram um estudo afirmando que a ivermectina eliminava o Sars-CoV-2 em 48h.
Após a #covid19 se espalhar pelo mundo, a ideia de que um medicamento relativamente barato poderia destruir o vírus causador da nova pandemia era ouro. O problema, porém, é que os estudos publicados foram apenas laboratoriais. Ou seja, feitos in vitro, não testados em humanos.
A variante Delta está causando um aumento significativo de casos em muitos países, gerando uma nova onda da covid. Por isso vamos atualizar aqui o que sabemos (até agora) sobre a variante que foi identificada na Índia e se espalhou por vários países. Segue o fio:
A variante Delta é pelo menos duas vezes mais transmissível do que a cepa original, e dá origem a cargas virais nas vias aéreas mil vezes mais altas. Até o momento, não há dados que comprovem que ela cause quadros mais leves ou graves da doença.
Para se ter uma ideia de como a variante Delta é contagiosa, ela já é responsável por 99% dos casos de covid no Reino Unido e, atualmente, corresponde a 83% dos casos nos Estados Unidos.
O principal objetivo das vacinas é prevenir casos graves e óbitos. Atualmente, menos de 4% das mortes em decorrência da #covid19 no Brasil foram de pessoas completamente imunizadas. O vírus é o inimigo, a vacina não.
A imunossenência é o nome da diminuição da função imunológica que ocorre naturalmente com a idade. Com isso, as vacinas - contra covid ou outras doenças - tendem a ter uma eficácia reduzida entre os idosos.
Mesmo com essa redução de eficácia, casos graves e óbitos em idosos vacinados tiveram uma grande diminuição. Inclusive, o número de internações subiu entre os mais jovens justamente porque esse é o grupo menos vacinado.
Ei, você tá pensando em passar o dia dos namorados com o @ que mora em uma casa diferente da sua? Fique esperto e não deixe as medidas de proteção de lado. A principal recomendação é: FIQUE EM CASA! Mas se for sair, tome cuidado. Segue o fio:
Não faça visitas ou saia de casa se teve qualquer sintoma ou sinal da #covid19 nas últimas 2 semanas. Dê preferência para a casa mais vazia, para evitar o contato desnecessário com outras pessoas. Não é hora de barzinhos e outros lugares com aglomeração e mal ventilados.
Quando sair de casa, dê preferência para a máscara PFF2 e leve um potinho de álcool gel para limpar as mãos ao longo do caminho. Higienize bem as mãos assim que chegar.
A essa altura do campeonato, depois de tantos testes e estudos, o uso da máscara segue sendo uma das únicas medidas cientificamente comprovadas de controle da #covid19. Não faz sentido suspendermos o uso obrigatório quando apenas 11% da população está imunizada.
Pouquíssimos países optaram por dispensar o uso obrigatório em determinados locais, depois que a maior parte da população tomou a vacina contra a covid-19. Mesmo assim, nem todos os especialistas concordam com essa orientação.
Já é comprovado que é possível haver casos de reinfecção da doença, ainda mais diante das novas variantes. Imunidade coletiva ou de rebanho acontece apenas quando a maioria da população está vacinada, e ainda não chegamos lá.
Menstruar é algo tão natural, que sequer nos damos conta de que nem todas as mulheres e homens trans têm condições de manter a higiene durante esse período. Isso é o que chamamos de pobreza menstrual. Bora bater um papo sobre isso?
Uma pesquisa realizada em 2018 mostrou que 22% das meninas de 12 a 14 anos não têm acesso a produtos higiênicos adequados para a menstruação no Brasil. Entre adolescentes de 15 a 17 anos, o número sobe para 26%. E quais motivos estão por trás disso?
1) Custo dos produtos.
O preço de 1 absorvente externo (unidade) varia de R$ 0,30 a R$ 0,70. Em cada ciclo, usa-se uma média de 20 a 25 absorventes, o que gera um gasto de quase 20 reais por mês. Quanto mais mulheres menstruam na casa, mais esse gasto fixo aumenta.