Há debates que engrandecem democracias e seus atores; outros apequenam. Muita gente acreditou que, ao fim da longa pandemia, o mundo e o Brasil, em particular, sairiam melhores, amadurecidos, fortalecidos. Sairemos menores.
Na coluna: blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/d…
Trechos: 1) “Não há como fingir que não foi devastador perder dois, três, talvez quatro anos reiniciando debates sobre temas superados, pacificados, resolvidos, à luz de pactos civilizatórios há muito firmados.
2) “Três décadas depois de promulgada a Constituição, somos obrigados a lembrar que democracia é inegociável e tem de haver harmonia e independência entre os Poderes. E explicar que ameaçar ministros do @STF_oficial não é liberdade de expressão, mas ataque às instituições.
3) “Mais de meio milênio depois da chegada dos colonizadores, a Justiça é chamada a decidir se o direito dos povos indígenas sobre terras que ocupavam antes de o Brasil ser Brasil terminou com a entrada em vigor da última Carta Magna.
4) “O debate se apequena quando a ministra da Mulher quer impor a maternidade a uma criança de 11 anos, que engravidou de um estupro; ou determina que meninas vestem rosa, e meninos azul.
5) “Diariamente, repetimos que haver mais de 577 mil pessoas mortas pela pandemia é inaceitável.
7) “E a reagir à inclusão do Palácio Gustavo Capanema, joia da arquitetura modernista, numa lista de imóveis da União a serem privatizados. É cansativo lidar com gestores públicos que não sabem a diferença entre bem imobiliário e patrimônio histórico.
8) “Estamos em 2021 fazendo pessoas submetidas à tortura, à brutalidade do regime militar revisitar suas dores, exumar seus mortos para provar que houve ditadura no Brasil de 1964 a 1985.
9) “Somos impelidos a provar ao ministro da Economia que pobres não podem se alimentar de sobras; inflação de 7% é jogo perigoso para um país engolfado pelo desemprego, pela informalidade, pela fome; 52% de aumento na bandeira tarifária da conta de luz é uma barbaridade.
10) “Precismos ensinar ao titular da Educação que crianças com deficiência têm de ir à escola, educação é direito constitucional de todos os brasileiros, e universidade não é para poucos.
11) “Sairemos exauridos, minúsculos. E com muito trabalho pela frente.”
👇🏾Sobre debates que apequenam.
“Um dos usuários publicou uma ilustração de uma arma em um prato com a frase "não alimenta". Bolsonaro respondeu que "garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar". blogs.oglobo.globo.com/sonar-a-escuta…
👇🏾“Cá estamos a produzir estudos e resgatar evidências de que flexibilizar o acesso a armas de fogo não diminuiu a violência, aumentou.” blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/d…
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#prefirofeijão 1) Prefiro feijão é a vitória da brasilidade contra a brutalidade. Feijão não é só a base da dieta dos brasileiros. Não é só o alimento primordial (junto com o arroz) para matar a fome dos miseráveis e, nesse sentido, arma de enfrentamento à insegurança alimentar.
2) “Feijão é ícone de nossas redes de solideriedade e afeto. Está em memórias afetivas de famílias e comunidades.
“É estrela de um dos pratos mais importante da culinária brasileira, a feijoada, que é síntese de uma utopia de convivência harmoniosa.
3) “Feijão preto e mandioca/aipim são herança indígena. (Por essa via, a declaração feijão ou fuzil do presidente da República, inimigo dos povos originários, seria também defesa do #MarcoTemporal.) O ensopado é legado europeu; a mistura com carnes de porco, dos africanos.
🥇🥈Emocionada com a declaração do Felipe Veloso ao @carlosgil83. Ele disse que não se sentiria bem se a atleta chinesa perdesse o ouro por causa do erro do guia. Ele é o guia da Thalita. A ética acima da competição. Que coisa bonita, gente.
😬Marquei um Carlos Gil verificado achando que é o nosso Carlos Gil. Não é.
1) "Foram necessários 31 meses de má gestão e uma escalada de ataques à democracia inédita para que porção relevante da sociedade se desse conta do que muita gente já sabia, antes do resultado das urnas em 2018. O governo Bolsonaro é um fracasso. blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/g…
2) "Pelo histórico modesto, para não dizer inexistente, de serviços prestados pelo atual presidente nas três décadas como parlamentar, já se poderia antever a tragédia. O enfrentamento sofrível à mais grave crise sanitária em um século tornou tudo pior.
3) "Neste agosto, parecem ter chegado ao fim a tolerância da Corte Suprema e o entusiasmo do mercado financeiro. Não era sem tempo.
1) “Enquanto o Brasil afunda em crises, o presidente da República e o ministro da Economia inventam problemas. E inimigos. Agem para disfarçar a responsabilidade que têm no ambiente de terra arrasada que engolfa o país. Até a inflação voltou. blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/n…
2) “Popularidade desidratada, gestão fracassada, resta a Jair Bolsonaro a verborragia golpista expressa em ataques ao processo eleitoral. Paulo Guedes, incapaz de produzir política pública para aplacar desemprego, informalidade, desalento, tenta desqualificar o IBGE.
3) “O presidente já admitiu que não tem como provar as acusações que lança contra a urna eletrônica. Mas, em vez de se ocupar dos graves problemas nacionais, insiste na agenda que nunca esteve no rol de prioridades dos brasileiros.
#CPIdaCovid
Roberto Dias diz ao relator que coronel Blanco foi indicação de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Blanco foi quem levou o cabo da PM Luiz Dominguetti ao jantar em que Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca ofertada pela Davati.
#CPIdaCovid
Depoimento desta quarta se encaminha para a responsabilização do núcleo militar do Ministério da Saúde. Coronel Élcio Franco, ex-secretário-executivo agora no centro das indagações a Roberto Dias.
#CPIdaCovid
Nas perguntas do senador @randolfeap, mais uma evidência do aparelhamento do Ministério da Saúde pelos militares. General Pazuello teria imposto três coronéis ao Departamento de Logística: Marcelo Costa, Alex Lial e Marcelo Blanco.
👉🏾@ValdoCruz conta agora no @estudioi que o @exercitooficial decidiu não punir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, pela presença no palanque de Bolsonaro em ato no Rio. As explicações de Pazuello foram acolhidas. O caso será arquivado.
👇🏾Nota do @exercitooficial
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. +
👇🏾”Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO.
Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado.”