Rádios e TVs são concessões públicas, têm regras específicas, diferentes de sites, jornais, etc.
Em uma rádio, houve um episódio em que um alto funcionário do Ministério do Trabalho do PT pediu retratação sobre um comentário meu.
Não o xinguei nem errei, mas achei ok ele falar+
Dois diretores da rádio me proibiram por escrito de dar um direito de resposta para o cara.
Ele abriu um processo.
A rádio mentiu: disse que eu tinha autonomia para decidir e que não era funcionária - nem existe.
O cara do MINISTÉRIO DO TRABALHO acreditou nisso e ME processou+
Em concessões públicas, todo o conteúdo é de responsabilidade do concessionário.
Um deles mentiu num processo judicial dizendo que EU era a responsável por uma decisão que nem poderia ser minha.
Um alto funcionário do MINISTÉRIO DO TRABALHO do governo Dilma fez o quê?+
Deveria obviamente ir para cima da emissora, né?
Mas não, foi para cima de mim. No cível e no criminal.
Gastei uns R$ 50 contos para provar minha inocência, agradeço a quem me ajudou na época e ao @andrefroes por toda a força.+
Vocês querem confiar em quem, reiteradas vezes, na hora do vamos ver, fica do lado dos donos de conglomerados de comunicação e ajudam a tratorar quem for?
Confiem.
Enquanto houver otário, malandro não morre de fome.
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Não podemos ter um setor da economia operando à revelia das leis, dos Direitos Humanos, da civilização e de toda e qualquer regra de equilíbrio econômico
As Big Techs nos trarão abundância quando e se formos capazes de fazer com que funcionem dentro das regras válidas para todos
Grande parte da imprensa julga ser correto que redes sociais derrubem postagens e perfis pelo conteúdo.
Assumiram que o STF estava fazendo isso.
Ocorre que é violação de Direitos Humanos, há declaração formal da ONU.
O inquérito segue o financiamento e execução de um plano. +
Há farta documentação separando quem engendra o esquema de desinformação coletiva, quem financia, quem executa, quem entrou sabendo, quem entrou sem saber e quem até hoje participa sem imaginar onde se meteu.
É mais fácil e rápido fazer uma organização criminosa na era digital.+
As formas mais eficientes de energizar audiência política nas redes são atacar mulher e judeu.+
A tática vem de Steve Bannon, funcionou bastante no Daily Stormer de Andrew Anglin.
Ele fez até um manual ensinando como atacar mulheres e judeus na prática e sem infringir regras das plataformas.
Era antirracista vegano e virou trumpista neonazista.
Importa ser radical.
Se isso chega ao noticiário da grande imprensa - se ainda não chegou, vai chegar - parabéns aos influencers.
Aumentarão de forma artificial sua influência no campo político, inflarão outros perfis ligados a eles, terão justificativa moral para o ataque e quem acredite nela.+
Este mesmo perfil, que utiliza vocabulário, estética e método das milícias do esgoto da extrema-direita que eu já venci judicialmente, declara abertamente que seu objetivo é ATACAR LIBERAIS.
Mas ninguém vai olhar o perfil de alguém.
A gente olha quando a pessoa interage.
Este perfil interage com diversos jornalistas, influencers e formadores de opinião sempre elogiando o trabalho deles.
Por isso ontem, marcou MAIS DE CEM PESSOAS do meu relacionamento, uma a uma, perguntando: "você segue essa transfóbica"?
O Conselho de Direitos Humanos da ONU diz que é AMEAÇA AOS DIREITOS HUMANOS:
- Deixar a regulação das redes nas mãos das plataformas
- Não haver REGRAS CLARAS sobre o que é ilegal nas redes
- Ênfase excessiva em derrubada de post
Eu estou vendo pessoas sérias e até veículos de comunicação defendendo abertamente uma conduta que viola direitos humanos:
Deixar que as plataformas regulem o cyberespaço.
O foco em derrubada de posts é simplista e acaba, segundo a @UNHumanRights em ameaça aos Direitos Humanos.
Nós comemoramos derrubada de post quando se investiga operações de desinformação feitas simultaneamente, com impulsionamento em 230 plataformas diferentes.
São ações inúteis hoje, vitórias de pirro com precedentes perigosos.