Atenção! Diante da provável falência do bolsonarismo, os rearranjos da extrema direita paulista ameaçam criminalizar ONGs e pessoas que realizam a redução de danos para pessoas que usam drogas. Siga o #cordel para entender e compartilhe para que mais pessoas saibam disso.👇🏽🧶
Para começar, eis aqui uma notícia que circulou apenas em nichos de mídia mais restrita, e que necessita de maior visibilidade: a Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar as ações de ativistas, em especial do Coletivo @A_CracoResiste.👇🏽 cartacapital.com.br/sociedade/poli…
Além dos membros da Craco Resiste, o médico psiquiatra e ator Flavio Falcone – que personifica o 'palhaço da Cracolândia' e tem denunciado a violência policial na área – também está sendo investigado.👇🏽 ponte.org/policia-invest…
As 'denúncias' que suscitaram a investigação capitaneada pelo DENARC vieram de políticos paulistanos ligados ao MBL, acusando os investigados - ninguém foi indiciado até agora - de 'apologia ao crime', quando de fato eles atuam na redução de danos (RD). 👇🏽redebrasilatual.com.br/cidadania/2021…
A RD é uma estratégia legítima, baseada em evidências, não vinculada intrinsecamente à direita ou à esquerda, que tem como objetivo atuar em casos onde as pessoas não conseguem ou se recusam a aceitar a abstinência como solução para o uso problemático.
👇🏽conjur.com.br/2021-ago-30/op…
A tentativa de intimidar e mesmo criminalizar a RD na Cracolândia é completamente absurda como disse o prof. Dartiu Xavier, decano dos estudos da RD no Brasil, em entrevista à @RedeBrasilAtual (link mais acima no cordel).👇🏽
Existiriam razões por trás desta resposta repressiva? Bem, convido vocês a refletirem sobre duas hipóteses. A primeira é o fato de que a Craco Resiste fez chegar ao Ministério Público denúncias de violência policial por parte da GCM na Cracolândia. Falcone também fez denúncias.👇🏽
A questão vai muito além, porém do que um confronto sobre modelos de segurança pública. A criminalização de uma estratégia de cuidado tem apoio no velho e bom "fascismo de padaria" arraigado nos paulistanos segue legitimando a desumanização e impulsionando uma "faxina social".👇🏽
A Cracolândia nunca se resolveu com ações policiais. Já houve diversas tentativas em 25 anos, todas sem sucesso. Para entender sua insistência em existir é necessário olhar para sua história e mudar o modelo excludente de sociedade em que vivemos.👇🏽www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015…
Recentemente, uma deputada estadual paulista que ficou famosa durante o impeachment de Dilma “causou” na redes ao atacar as ações do padre Júlio Lancelotti contra a fome na Cracolândia. Sua atitude foi fortemente criticada, mas não se pode negar que há estratégia nisso.👇🏽
Por mais que a maioria das pessoas seja contrária à ideia abjeta de se fazer gente passar fome para “resolver” o problema das drogas, há certamente um nicho fascistoide que concorda e poderá reeleger a deputada. Não é à toa que ela fez live esta semana sobre política de drogas.👇🏽
Ainda, por mais que divulgar essa estratégia dê visibilidade a estes políticos – cujos nomes escolho não propagar – é preciso que quem valoriza a vida humana esteja cientes do que está acontecendo, e compartilhe com os amigos, até a grande imprensa pautar esse tema.👇🏽
O plágio de "Mulheres", de Toninho Geraes e cantado por Martinho da Vila, encontrado na música "Million Years Ago", de Adele, me fez lembrar de outro caso internacional que envolveu uma música de Luiz Gonzaga e seu parceiro, Humberto Teixeira. Conto essa história neste #cordel.
Em 1951, a já consagrada cantora de jazz estadunidense Peggy Lee lançou um single com a música "Wandering Swallow" (algo como 'andorinha errante' em português). A autoria era atribuída a Harold Stevens e Irving Taylor.
Dê um tempinho aqui e escute a música, que está no YouTube e no Deezer e veja se você consegue perceber qual foi a canção do Rei do Baião que foi 'quibada' pelos compositores americanos.
Perdidos na minissérie de dramas políticos rocambolescos do governo Bolsonaro, adentramos em uma crise hídrica e elétrica sem nos darmos conta de que entre as causas está o desprezo que este governo tem pela floresta e pelas águas. Veja na #aulacordel porque isto é importante.
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As causas da nossa crise hídrica têm a ver com o desmatamento (já vamos ver mais sobre isso), o aquecimento global, eventos climáticos como La Niña e El Niño e, claro, uma gestão inadequada e excludente dos recursos hídricos.
Eis que rolou um #GregNews que abordou o potencial terapêutico dos psicodélicos. Bora conversar em um #cordel sobre o episódio 12 da temporada 2021 do programa de jornalismo e humor de @GDuvivier na @HBO_Brasil? Siga aí.
Antes de tudo, vá lá e assista ao episódio. Só faz sentido você ler o que eu vou dizer aqui se já tiver assistido ao vídeo, que tem pouco mais de 25 minutos e se chama "PARE DE SOFRER" (sim, é isso mesmo, o bordão da Universal, e isso não é por acaso).
Pra começar, considero que a equipe fez uma costura muito boa na parte científica, algo que não é muito fácil em um programa curto, não dedicado à divulgação científica e que precisa ser engraçado.
Não é cientificamente correto dizer 'o tratamento precoce não funciona'. Do ponto de vista científico, seria mais adequado afirmar 'não há evidências que apoiem o uso do tratamento precoce'. Sendo mais purista, o ideal seria ainda acrescentar 'em humanos' e 'até agora'. #cordel
Não, esse não é um sofisma negacionista. É o reconhecimento de que a Ciência não é absoluta, e que todo seu conhecimento é sujeito a refutação. Por mais que dê desespero ver o que os adeptos do mito da Terra Plana fazem com essa ideia, ainda assim, é preciso ter isso em mente.
Assim, é possível que evidenciem a eficácia para o suposto tratamento precoce para covid-19, no futuro, com drogas novas ou conhecidas? Claro que sim. Por ora, porém, essa evidência não existe, e é por ela que temos que nos pautar. Prescrever remédios não eficazes não é ético.
A primeira vez que Mayra Pinheiro ganhou notoriedade nacional foi ao organizar, em ato do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, uma vergonhosa vaia aos médicos cubanos que chegavam em Fortaleza em 2013. A foto de @jarbas_oliveira do ocorrido na @Folha ficou bem conhecida.
Mayra aparece logo ao lado do Médico Juan Duvergel, junto com o grupo de médicos que mandava os cubanos 'voltarem para a senzala'. Fiquei muito revoltado, com essa cena, e publiquei um artigo sobre o tema, à época, no Estadão.
Apesar do artigo já ter quase oito anos, o jornal da 'escolha muito difícil' ainda não o tirou do paywall, então leiam com o Outline. Já estava sendo chocado, àquela época, o ovo da serpente do fascismo médico, vertente hoje bem forte dentro da profissão.
Por que fazer um projeto de pesquisa sobre escalas que medem experiências psicodélicas?
Se você já usou pelo menos um psicodélico na vida, por favor responda 👉🏽 bit.ly/pesquisapsicod…
Se conhece quem usou, compartilhe. Se quiser saber mais sobre o projeto, lá vai #aulacordel.
Primeiro, vamos falar da equipe. O projeto está ligado às pesquisas de doutorado da @BheatrixB do MograbiLab da PUC-Rio e da Isabel Wiessner do ICARO da Unicamp, com a colaboração do querido @DimitriDaldegan. Os orientadores dos doutorados somos o Daniel Mograbi e eu.
Por que estamos fazendo essa pesquisa?
Como muitos de vocês já sabem, estamos vivendo uma nova onda de pesquisas com substâncias psicodélicas como o LSD, a psilocibina (dos 'cogumelos mágicos') e a ayahuasca, nativa da Amazônia. É a chamada 'Renascença Psicodélica'.