Ao analisar nossa situação epidemiológica levando em conta nossas vantagens (aceitação vacinal maior, variante Delta demorando pra subir, (ou para ser detectada)) e vendo outros países, me parece que a gestão de risco teria de ser feita nos jovens (não vacinados)+
Além dos grupos de maior vulnerabilidade (que já estão em vias de tomar mais uma dose da vacina), temos consistentemente visto aumentos significativos de hospitalizações por COVID-19 em crianças, o que faz sentido quando juntamos:+
- Variante mais transmissível;
- Poucas (ou nenhuma) barreiras de mobilidade;
- Máscaras menos vedadas nas crianças, principalmente mais jovens;
- Retorno às aulas "com tudo";
- Pessoas vacinadas "baixando a guarda" nos cuidados, mesmo que inconscientemente.+
É onde enxergo um risco que necessita mitigação, onde não vale a pena MESMO "pagar pra ver".
Não que em algum risco de saúde valesse, né...mas pagamos pra ver em vários.
Torcendo muito para completarmos os estudos de vacinas nos mais jovens!
Olá, pessoal. Pensei bastante antes de fazer esse fio, mas acredito ser importante deixar o alerta, me mantendo fiel ao princípio da precaução.
Vamos falar um pouco sobre o que está acontecendo com a covid-19 no Brasil e nos outros países? Sigam o fio: 🧶//1
O que é o "princípio da precaução" que eu tanto falo? Ele diz que quando há incertezas que gerem a possibilidade de um risco sério, são necessárias medidas para prevenir o dano decorrente desse risco.
Através dos dados, conseguimos acompanhar o andamento da pandemia em diversos países, e isso nos ajuda a termos uma ideia do que está acontecendo enquanto cobertura vacinal, novas ondas, proporção entre casos e óbitos, entre várias outras características. //3
Na gestão, precisamos de líderes: alguém que tome as decisões e nos tire de bifurcações.
Para que as decisões dessa liderança sejam respeitadas, ela precisa oferecer credibilidade, que é constituída por três etapas.
Um fio sobre isso e sobre o que estamos vivendo: 🧶 //1
O primeiro passo é a CONFIABILIDADE, que nada mais é do que prometer e cumprir.
Caso faça uma promessa, cumpra-a. Disse que já entregar uma tarefa até dia X? Entregue.
Disse que ia resolver algo? Resolva.
Disse que era indefinido? Mostre que é realmente indefinido. //2
Caso acumule confiabilidade, ela vai gerando um crédito, que se deposita em forma de CONFIANÇA.
É quando as pessoas que já se beneficiaram previamente da tua confiabilidade elevada começam a ficar mais tranquilas, vai baixando o nível do exato oposto, que é a desconfiança. //3
Oi, pessoal. Acredito que uma olhada rápida no Reino Unido possa trazer algumas perguntas pra gente.
Como estão os dados deles até 25/08? Vemos que a queda foi revertida e estão novamente em um aumento, mas com menor velocidade (tanto em casos/hospitalizações/óbitos). 🧶 //1
Quando ampliamos o gráfico de casos, e marcamos o tal "dia da liberdade" (nome do qual eu não gosto, pois parece que a medida de proteção é algo ruim, uma "algema"), vemos uma mudança de tendência logo após. //2
Aí vem o cerne da questão, que é o ponto em que eu venho martelando há algum tempo: os óbitos. Vejam o gráfico de óbitos ampliado.
Percebemos a ENORME redução, muito provavelmente trazida pelas vacinas. Está aumentando, assim como os casos, mas em proporção BEM menor. //3
Oi, pessoal! Atualizei os painéis (23/08/21) e dei uma olhadinha rápida na situação atual dos casos e óbitos aqui do Brasil, e o que conseguimos ver é a manutenção da desaceleração da queda/formação de platô nos novos casos notificados. Sigam o fio: 🧶 //1
Ao analisarmos por região, percebemos que a região Centro-Oeste já vem quase em um platô (quando o número se mantém estável, sem queda ou aumento), mas isso vindo de uma queda sempre preocupa. //2
Quais estados estão carregando essa tendência? DF e GO. Aliás, até estou achando estranho não ver mais tantas menções a estes estados mesmo com essa curva de casos. Vejam o DF, já claramente reverteu: //3