Olá abiguinho, hoje vamos fala de #Karma कर्म palavra do sânscrito que quer dizer ação (e reação) e explica dois eventos importantes e recentes na Economia Global:
A Falta de Caminhoneiros no Reino Unido
A Falta de Carvão na China
Durante os eventos q precederam o #Brexit, escrevi um artigo q mostrava desde o início embrionário da União Europeia até a perspectiva de saída do Reino Unido do bloco q vários motivos citados como primordiais eram essencialmente xenófobos e pior, errados bit.ly/2IYZJKV
Entre os motivos alegados, era que, além de “roubar” empregos britânicos, dada a política de fronteiras abertas, os recursos enviados à UE seriam alocados para o Sistema Nacional de Saúde (NHS).
Tanto era mentira q os recursos iriam para o NHS, como foi provado logo após a...
...aprovação do Brexit, como também a falácia dos trabalhadores voltou com força contra os britânicos. A falta de mão de obra não se limita aos caminhoneiros, esta é somente a face mais aparente.
Faltam lixeiros, garçons, cuidadores, profissionais de limpeza, pedreiros...
...entregadores e mais uma série de profissionais q os EUA, por exemplo, suprem com latinos “ilegais”. Parte disso vem do fechamento das fronteiras com a Europa em termos de vistos, pois uma parte destes trabalhadores sequer residia em território britânico, enquanto outra parte..
...permanecia por tempo limitado (1 ou 2 anos), para então retornarem a seus países de origem, em grande parte do leste europeu. theguardian.com/world/2017/jul…
Com o desespero, o governo britânico se apressa em emitir vistos de trabalho p/ tentar cumprir com tal demanda, mas o problema é q em parte destes trabalhadores reside o temor de q, uma vez ‘normalizada’ a situação, as restrições voltem, e assim, sejam tratados como descartáveis.
No caso chinês, o Karma ataca de forma semelhante.
Há muito tempo, a disputa comercial entre Austrália e China ultrapassam meramente a questão de importações e exportações.
Há muito, os australianos são mais vocais contra diversas práticas comerciais chinesas, além das disputas..
...territoriais entre os dois países no mar do sul da China e norte da Austrália. A face mais aberta da discussão veio com a restrição chinesas de exportações de carvão australiano, sendo a Austrália a maior produtora mundial de carvão p/ a produção de aço lowyinstitute.org/publications/a…
Ainda q beneficie em partes a Indonésia, a restrição à Austrália tem pesado bastante ao ponto do governo indicar às fábricas a possibilidade de racionamento, pois além deste problema, a China sofre com secas desde junho em regiões produtoras da matriz alternativa, a hidrelétrica.
A concentração de usinas de alta capacidade no norte e nordeste chinês tem pesado bastante e deixa o país com poucas alternativas.
Este é o literal oposto ao Brasil, que tem na hidrelétrica a matriz básica e a alternativa cara e de baixa sustentabilidade ambiental, termelétrica
Como podemos ver, a falácia ESG de redução da produção de minério de ferro por questões ambientais não se sustenta, qdo observamos como é a matriz energética chinesa.
Este nem é um caso exclusivo da China, pois a Alemanha, ao ceder a grupos políticos ambientais fechou recentemente suas últimas usinas a energia nuclear, instalando usinas termoelétricas no lugar.
Ou seja, os Telsas da vida correm indiretamente a carvão, como os velhos trens do séc. XIX.
A solução para a China não corre no curto prazo e a consequência final continua a ser a ruim e velha inflação em nível global.
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Sempre achei aquela estátua horrorosa.
Porém, me relembrou minha saudosa prof. de história Maria Lucia, a qual nunca furtou seus alunos da realidade dos Bandeirantes, desde a importância, até os atos horrorosamente questionáveis. “É sempre necessário contemporizar”, dizia.
Foi minha professora de 1985 até minha formatura em 1990. Notadamente de esquerda, nunca “converteu” ninguém em aula. Sempre mostrou uma visão parcimoniosa da história e dizia que seu papel era educar, pois como fez com a religião de seus filhos, a escolha política viria…
…no futuro e com a maturidade.
“É sempre necessário contemporizar”.
Sua frase, de uma historiadora, professora, de esquerda, nunca me saiu da cabeça, pois é exatamente o contrário dq as pessoas q queimam estátuas estão fazendo.
Interessante como no Brasil, ao se falar de “dinheiro”, em especial do mercado financeiro, afloram-se os instintos de preconceito da maior estirpe (tipo “usa sapatênis”) e como se o apoio a Bolsonaro fosse escolha de primeiro turno. É típico de quem vê de fora, pois no...
...primeiro turno, na enorme maioria das reuniões para tratar de política antes do primeiro turno com dezenas de instituições, o “candidato do mercado” era claramente Alckmin, seguido de Meirelles e enfim, Amoedo. O mercado, de santo, não tem nada, mas o preconceito em tratar...
...como uma entidade que fala a mesma língua, tem as mesmas atitudes e é cheio de “malvadão capitalista que não pensa no pobre” é o alicerce deste reducionismo. O mercado é um dos lugares onde eu conheci o maior número possível de pessoas diferentes na minha vida, por isso, eu...
Ao chófens aqui do Twitter, vou dividir uma história, vinda de um dos melhores filmes de mercado financeiro já feitos: Trading Places (Trocando as Bolas) de 1983.
O filme contava com #EddieMurphy no seu auge, @dan_aykroyd😍(meu @Ghostbusters e BBros favorito), a maravilhosa @jamieleecurtis e a impagável atuação de Don Ameche, dizendo o primeiro palavrão da sua vida num filme, igualmente ótima de Ralph Bellamy e
Denholm Elliott, imperdível
Para os desavisado, a premissa do filme é a aposta dos irmãos Duke q desafiava as noções de genética e determinismo. <Spoiler Alert /ON> Randolph (Bellamy, direita) acreditava q a genética não determinava o futuro de uma pessoa, q o meio era sim o maior determinante, enquanto...
Conversei agora com um amigo inglês que me relatou um monte de aglomeração sendo descoberta por lá, em pleno inverno.
Nos EUA, tb amigos relataram q pipocam as notícias de festas fechadas clandestinas lotadas de pessoas, tb em com o frio de rachar.
Uma amiga brasileira judia q vive Rashon, Israel foi vacinada ontem, mas relatos de lá dizem q o pessoal estava saindo às ruas, bebendo nas calçadas (dentro não pode).
Destes relatos, somente amigos no Japão e meu aluno, Paulo Chen em Shanghai é que não relataram aglomeração
Q o nosso PR é um anormal, pra dizer o mínimo q curte uma atenção populista, não existe nenhuma novidade e q, como seu "buddy" Trumpeta, ele não segue a liturgia do cargo é zero novidade.
Sabemos o saco que é isso, em especial nas questões congressuais e negociações importantes
Oq me preocupa de ver o governo pouquíssimo preocupado com a questão fiscal é a armadilha em q estamos nos inserindo.
Estamos com uma atividade econômica impulsionada em partes por um voucher e sequer sabemos os efeitos da retirada do mesmo.
A inflação está batendo na porta...
...e parte significativa dela nem é demanda, é atacado e choques de oferta.
Para piorar, chuvas escassas podem afetar o custo de energia elétrica e alimentos, combustível não cai e o câmbio continua a dar preferência ao produtor exportar, afetando os preços locais.
E o hiato? 🐟
Os choques de oferta e nossa ineficaz produtividade cumprem o papel de fechamento do hiato, dando margem à elevação de preços, mesmo num cenário de desemprego elevado. O “modeulo” desafiado, assim como a Philips Curve nos EUA.
Por fim, resta o fiscal.