Covid pega pela roupa?
Uma preocupação que todos temos hoje é o potencial de contaminação da covid-19 (ou outras doenças causadas por agentes transmissíveis) com relação às roupas e vestimentas. Quando lavar? Basta ventilar? Vem conosco que te ajudamos! 🧶
Fio da @melmarkoski
Esse estudo, de pesquisadores da Finlândia, trouxe algumas elucidações importantes... Primeiro, para planejar e executar as medidas preventivas adequadas contra a COVID-19, precisamos entender como o SARS-CoV-2 é transmitido. pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33927762/
Até agora, o vírus tem se mostrado infeccioso em superfícies, variando de horas a dias, dependendo do tipo de superfície e de fatores ambientais.
Um dos grandes problemas é sua capacidade de sobreviver sobre superfícies plásticas, quando protegido por substâncias oleosas e aquosas presentes em uma gota de saliva e muco. ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P…
Uma questão importante que o artigo mostra é a preocupação com peles de animais usadas em vestuário e a contaminação. Assim, se estudou a permanência de partículas virais infecciosas em peles de tecidos animais, como vison, raposa e guaxinim.
E, claro, também nos tecidos que são (muito) mais utilizados em geral: como pele falsa (sintética), algodão, plástico, couro falso e poliéster.
Como esperado, os experimentos deste estudo foram realizados em laboratório com nível de biossegurança 3 (nível necessário para manipulação de algumas espécies de vírus, como o SARS-CoV-2)
Nos experimentos foram utilizados tecidos contaminados com o SARS-CoV-2 em laboratório, tratados para avaliar a inativação do vírus por luz UV e por tratamento térmico.
Os pesquisadores mostraram a presença de partículas virais infecciosas persistentes por até 5 dias em plástico, até 1 dia em peles falsas, menos de um dia em algodão, poliéster e couro falso, e até 10 dias em peles naturais de animais.
Uma coisa interessante é que nem a luz germicida (UV) foi capaz de inativar o SARS-CoV-2 nas peles. Porém, o tratamento térmico a 60°C por 1h para inativação viral foi eficaz em todas as superfícies testadas, podendo ser promissor se aplicado na prática.
O estudo colabora com evidências de como evitar maior disseminação do vírus pelas roupas e superfícies, aumentando a compreensão sobre os riscos do SARS-CoV-2 sobre materiais de vestuário contaminados.Como aqui a gente não usa pele mesmo, um banho de sol nas roupas é bem válido!
Prática diária: atentar para a escassez de recursos naturais, como a água. As roupas que usamos no dia-a-dia fora de casa podem ficar na “quarentena” sob ventilação, por um ou dois dias ou sol ameno antes de reuso sem necessidade de lavagem. Nossa saúde e o planeta agradecem!
Pessoal, em virtude de estar havendo algumas confusões, gostaríamos de reafirmar o que reafirmamos em todos os nossos posts em relação a transmissão da COVID: a principal via É pelo ar, pelos aerossóis e gotículas.
A @melmarkoski em virtude da grande quantidade de perguntas que recebemos sobre lavar roupas sempre que chega em casa, compras, etc. ponderou que não existem conclusões apontando que uma via de transmissão significativa se dê por aí. A principal via é a pelo ar!
E no final, sabendo que temos uma escassez de recursos e tivemos notícia de crise hídrica, qualquer pessoa que queira fazer algo adicional, poderia deixar as roupas no sol, por exemplo, sem levar a exageros no consumo de água.
Esperamos ter esclarecido o fio
A Rede rearirma o benefício e necessidade do uso de mascara desde antes da OMS decretar a via aérea como a principal da transmissão. A própria @melmarkoski ao lado de pessoas como @vitormori e tantos outros perfis (@PFFparaTodos@covidpeganoar) fizeram um importante papel nisso
Esperamos que qualquer desentendimento ou confusão tenha sido esclarecido, e sempre estaremos a disposição para modificar e adequar nossos conteúdos se necessário. Mas pedimos que as mensagens venham em bom tom e com respeito a nosso trabalho que já completa quase dois anos.
Fizemos alguns tuites extras no final do texto, e recomparilhamos com uma quote para evitar confusões :)
A disposição!
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Olá, pessoal! @schrarstzhaupt aqui!
Vocês já ouviram falar sobre o "storytelling com dados"? Hoje iremos falar mais sobre esse processo que utilizamos em nossos fios e vem sendo cada vez mais importante no nosso dia-a-dia Sigam o fio: 🧶
Para entendermos o que é o storytelling com dados, primeiro precisamos entender qual o seu propósito! Muitos de nós já devemos ter passado por aquele momento onde uma decisão precisava ser tomada, seja por nós, ou mesmo por uma liderança, e esse processo era cheio de incertezas;
E, muitas vezes, essas incertezas ocorrem mesmo tendo dados que supostamente nos ajudariam a tomar a tal decisão! Isso acontece pois há um "buraco" entre os dados/gráficos e a tomada de decisão, e é para suprir esse "buraco" que existe o storytelling com dados.
Alguns posicionamentos importantes sobre a recomendação da vacinação para maiores de 12 anos 👇👇👇 Fio feito pelas integrantes da Rede Larissa Brussa @laribrussa e Mellanie Fontes-Dutra @mellziland#VacinaNoGrau#TodosPelasVacinas
ATENÇÃO GALERA! Temos um recado importante! Vídeo feito com muito carinho pelos integrantes maravilhosos da nossa Rede <3 Se vacine!!! #TodosPelasVacinas#vacinanograu
Há quem diga que medo de injeção é frescura, covardia, bobagem. Para os homens então é bem difícil esta situação, pois são educados a ter “coragem” o tempo todo, mas medo de injeção não tem nada a ver com covardia.
A fobia de agulha existe e pode ser um fator preocupante para a saúde, pois, a depender da intensidade, impede a pessoa de tomar injeções em caso de doença ou tomar as vacinas administradas por esta via, necessárias para a saúde individual e coletiva.
Olá, pessoal! @schrarstzhaupt aqui! Nossos painéis de dados foram atualizados, com dados dos países até 10/09/2021 e dados dos estados e municípios do Brasil atualizados até 11/09/2021.
Vamos ver rapidinho como está a nossa situação?
Sigam o fio🧶
A primeira coisa que é sempre bom lembrar é a associação de uma determinada variante (no caso, é a Delta) com um aumento de casos.
É uma correlação, e não uma relação causal direta (não temos como afirmar com essa certeza). Dito isso, houve a correlação no caso da variante Gama.
Ao analisar os dados na plataforma da Fiocruz (genomahcov.fiocruz.br/dashboard/) podemos ver que o início da detecção da variante Delta está muito similar ao início da detecção da variante Gama.
Percebam os três primeiros meses da Gama em comparação com os três primeiros meses da Delta:
Olá, pessoal! Como estamos cada vez mais avançando na vacinação, achamos válido trazer aqui uma informação importante na hora de interpretarmos os dados de cobertura vacinal que vão ser cada vez mais divulgados! Sigam o fio! 🧶
Ao acessarmos o "vacinômetro" do @minsaude, há um mapa do Brasil que nos leva aos contadores de doses aplicadas e das coberturas vacinais dos mais diversos estados:
Percebemos que há duas maneiras de contar a cobertura vacinal:
- Na primeira conta-se toda a população que tomou a primeira dose, e também é contada toda a população que tomou a segunda dose (duas somas, separadas).