1/ Nova edição da base SRAG publicada hoje e o quadro do Brasil segue bem tranquilo. O mesmo padrão de queda nos óbitos por data efetiva do falecimento do paciente prossegue em queda há alguns meses. zerobias.info
2/ Os óbitos por data de falecimento estão em queda em todas as faixas etárias, mais uma confirmação do cenário positivo do momento.
3/ Sempre é bom lembrar o significado das barras amarela e vermelha nos dois primeiros gráficos dessa thread. A área pintada de amarelo é quando ainda há alguma incerteza devido ao atraso das notificações e a vermelha onde há muita incerteza em relação ao atraso.
4/ Por fim, as internações também estão em declínio, mais uma variável que indica que o quadro do nosso país continua melhorando a cada dia.
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1/ A mortalidade no mês de setembro na Alemanha foi 10% maior que a média dos últimos anos e a maioria do "excesso de mortalidade" não é de COVID, de acordo com esse gráfico. destatis.de/EN/Press/2021/…
2/ Lembrando que no início de outubro o país possuia cerca de 65% da população vacinada, inclusive tendo ministrado doses de reforço.
3/ O exemplo da Alemanha mostra que simplesmente contar as internações e óbitos causados pela COVID não mostra o quadro completo. É evidente que precisamos entender os números de internações e óbitos de todas as causas e efetuar o cruzamento com as informações de vacinação.
1/ As notificações de óbito seguem no ritmo de feriado e hoje o @minsaude notificou 176 óbitos hoje, mesmo com MT jogando todos os óbitos acumulados desde o dia 9 que não haviam sido lançados até hoje. zerobias.info
2/ Com esse patamar menor de óbitos desde o início do feriado, a curva atenuada segue em franca queda e o valor de hoje já está em 364, valor que deve crescer com a volta do ritmo normal das apurações de óbito.
3/ A base SRAG de hoje, mais uma vez, mostrou que na última semana dos dados presentes na base, o período de 4 a 11 deste mês, foram notificados muitos óbitos antigos, conforme o gráfico abaixo.
1/ Agradeço ao @TequilayJack por avisar que a @fiocruz criou um site novo para seguir as variantes da COVID, mas não há nada no site antigo alertando sobre o novo. Impressionante! Contudo, o que importa é termos um mapa atualizado das variantes agora. genomahcov.fiocruz.br/dashboard/
2/ Pelo mapa atual, atualizado recentemente no dia 11/10, a variante Delta já tomou conta do país e hoje constitui 92% das amostras testadas no país. Com esses números, fica claro que essa variante não trouxe um impacto tão grande aqui quanto em outros países.
3/ Evidentemente é uma ótima notícia, mas precisamos ficar atentos a possíveis problemas por aqui.
1/ É um fato bem conhecido que a COVID é uma doença que atinge os mais idosos com mais impacto, mas nada como termos números para ilustrar essa desigualdade imensa na mortalidade por faixa etária.
2/ Por essa tabela fica claro que o risco de óbito de um jovem abaixo dos 20 anos de idade é 100 vezes menor que uma pessoa na faixa dos 60 anos ou 660 vezes menor que uma que possua mais de 80 anos.
3/ É evidente que o risco dos jovens é imensamente menor que o dos mais idosos, então todas as medidas sanitárias para a população jovem tem que ser avaliadas em relação a esse risco muito inferior. Inclusive as vacinas!
1/ Infelizmente será muito difícil termos uma estimativa precisa da eficácia da vacinação no Brasil, principalmente entre os mais idosos, os que mais precisam dessa informação. O problema está na estimativa do número de não vacinados.
2/ Estes são obtidos com uma conta simples: o total da população na faixa etária menos os vacinados nas mesmas idades. O problema é não haver estimativas precisas do tamanho da população por idade, o que provoca muita variação na estimativa dos não vacinados.
3/ O governo optou por não fazer o Censo de 2020, que sendo justo, talvez nem fosse possível diante da COVID, mas é fato que estamos trabalhando com um modelo matemático feito com dados de 11 anos atrás para estimar a população atual por faixa etária.
1/ Avançando na análise dos dados das vacinas, notei uma diferença grande entre o percentual dos que tomaram pelo menos uma dose e dos que estavam totalmente vacinados do tweet anterior. Então resolvi estudar os que tomaram a primeira dose de vacinas que pedem duas doses.
2/ Os percentuais estão com algumas diferenças da tabela anterior, provavelmente devido à vacina Janssen estar incluída na tabela do primeiro tweet, talvez vacinas de reforço e também podem haver outras inconsistências que ainda não percebi.
3/ Usando os intervalos usuais de tempo entre a primeira dose e a segunda dose por marca de vacina (4 semanas pra CoronaVac e 3 meses para as demais vacinas com duas doses), consegui identificar os atrasados em tomar as segundas doses de suas vacinas.