Regra fiscal problemática
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Recusa em corrigir regra fiscal problemática enquanto havia tempo
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Acúmulo de pressões econômicas e sociais que, quando explodem, geram saída desorganizada da regra fiscal problemática
Sobre tamanho do Estado do Bem Estar e nível de renda:
"There is no clear net GDP cost of high tax-based social spending on GDP, despite a tradition of assuming that such costs are large."
Do Peter Lindert, no NBER
rhttps://www.nber.org/papers/w9869
E o Lindert escreveu um livro sobre isso (por que tamanho de carga tributária e rede de proteção social é escolha política sem efeito negativo sobre nivel de renda)
Spoiler: democracias controlam excessos, para um lado ou para o outro.
2/ O termo chave é "descotização". Hoje várias usinas da Eletrobrás vendem grande parte da energia que geram no mercado regulado (as cotas). Os preço são regulados, corrigidos anualmente pela inflação mais ajuste do preço da energia, menos fator de eficiência.
3/ A "descotização" liberará as usinas para realocar uma parcela maior da energia produzida ao mercado livre. A expectativa é aumentar os lucros e, portanto, a Eletrobrás terá que pagar um bônus ao Tesouro por esse ganho. Com quais recursos? Com aumento de capital.
@pedrolrossi@paulonbjr E saímos do risco recorrente de hiperinflação como? Com âncora cambial e endividamento externo. O governo sempre pode pagar dívida interna em moeda interna (contabilidade), mas se a moeda não tiver aceitação como meio de pagamento, há hiper e necessidade de mudar moeda (economia)
@pedrolrossi@paulonbjr Por ser importada dos EUA, país sem histórico de inflação alta e risco de hiperinflação, a MMT ainda não chegou à conclusão básica que todos com mínimo de conhecimento histórico de economia monetária sabem. Talvez cheguem lá uma dia, com contribuição de economistas brasileiros.
@pedrolrossi@paulonbjr Mas para isso a igreja local da MMT precisa deixar de reproduzir identidades contábeis e discurso baseado na realidade dos EUA, e relembrar um pouco de economia brasileira.
1/ Coluna importante do Pastore, pelo o que reconhece, pelo o que propõe como solução e, sobretudo, pelo o que demonstra desconhecer ou não concordar. Vamos por partes
2/ Em primeiro lugar, Pastore corretamente aponta que a deterioração fiscal começou em 2012. Isto é importante, pois vários “pastoretes” ainda insistem que a política fiscal piorou a partir de 2006.
3/ Já apontei que 2012 foi o ano decisivo, quando a situação interna mudou e, entre ajustar a política fiscal e fazer reformas, o governo decidiu manter as metas fiscais e usar operações não recorrentes...