Evolução da produtividade total de fatores (TFP) em algumas economias avançadas (Espanha é forçado, eu sei, mas...), a partir da base Conference Board, 1950 a 2015.
Embora outros fatores afetem a PTF, em períodos longos e tirando choques, mostra a capacidade de crescimento efetivo das economias.
O componente comum, sem peculiaridades nacionais, mostra um inequpivoco colapso a partir dos anos 70:
[2/5]
Mudanças dramáticas aconteceram no mundo a partir dos anos 70. No q diz respeito à mudança tecnológica, observamos:
-liquidação das políticas industriais verticais
-tatcherismo
-polítcas de CT&I horizontais e passivas (atendem à demanda manifesta de empresas e grupos de pressão)
Como era antes:
-1940-6: Projeto Manhattan
-1946: ENIAC
-1947-52:projeto aviões a jato
-1953: Projeto SAGE (radares e TIC)
-1957:Sputnik
-1962: inicio projeto Apolo
-1964: 1o trem de alta velocidade (França = 1967)
-1969: início do Arpanet/Internet
[4/5]
Todos são:
-programas de grande envergadura
-estado e empresas trabalharam conjuntamente mas sob a liderança daquele (estado assume a "função empreendedora" schumpereriana),
-exigentes em ciência (a ponto de os campos líderes passarem a ser definidos por essas "missões").
😉
P.S.: mencionei programas c viés militar pq conheço mais, mas há muita biblio mostrando q mão (e o cérebro) do Estado tb foi decisiva em energia elétrica, saúde/medicamentos, infra e mesmo na criação das "instituições adequadas".
Mowery;Rosenberg é bom começo e tem em português:
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Há consenso de q ao contrário de países como EUA, Rússia, UK, Turquia, Índia e outros o baixíssimo interesse de pessoas de fora do nicho acadêmico e/ou militar prejudica muito a avaliação das politicas de defesa no Brasil.
Analistas de pol públicas são mais q relevantes [2/22]
No entanto, chama a atenção de cara o @lmonasterio confundir a escolha de um desses projetos – na verdade, dois, o Prosub e o PNM – com sua avaliação propriamente dita.
P. ex, há países q têm pesadas politicas culturais nacionalistas, nas quais são investidas parcela... [3/22]
Começo com argumentos teóricos e termino com uma bonitina tabela.
Preferindo, vá direto para o fim (mas o ínicio é importante)
@jpkupfer123@claudferraz@mjmendes65 1.
Para quem trabalha com economia da inovação tecnológica como eu soa absurdo se dizer que o 2º PND acabou em pobreza. Há um amplo consenso na literatura especializada internacional de que o crescimento a longo prazo é liderado pela inovação ...
@jpkupfer123@claudferraz@mjmendes65 2.
...(na verdade, partindo de textos ortodoxos) e que a inovação é um processo mediado por instituições sem as quais o “conhecimento”, por assim dizer um insumo não sujeito a rendimento marginais decrescentes, não pode ser apropriado, ao fim e ao cabo, pelas empresas.
De acordo com o notável "The Politics of Innovation", de Mark Z Taylor, a "causa causae" da diferença de performance em inovação tecnológica dos países é algo que ele chama de "insegurança criativa"
Taylor explica que aceleração da inovação tecnológica depende de um tipo de mobilização nacional que, infelizmente, está além da capacidade que os governos costumam dispor
Para q isso ocorra é necessário um balanço desequilibrado entre a percepção de ameaças externas e ameaças internas (como percebidas pelos grupos de pressão) em favor das primeiras.
Em outras palavras, a segurança nacional tem de ser um preocupação relativamente importante.
Maior nome do Neorealismo, John Mearsheimer esteve em live com brasileiros esta semana.
Ele aceitou fazer projeções e falar do "caso brasileiro".
Segue fio(zão):
John Mearsheimer: The plague and the future of international politics via @YouTube
Um país desprovido de visão estratégica como o Brasil precisa desesperadamente de John Mearsheimer (doravante JM) (1/24)
A percepção, contra todas evidências, de q que a arena internacional é essencialmente um espaço de cooperação, regido por ideais kantianos é profundamente arraigada no senso comum nacional, mas tb em quase todas universidades e instituições q lidam c política internacional (2/24)
Antes do início da Pandemia, em 5 de dezembro de 2019, o Centre for Transformative Innovation em Melbourne reuniu David Mowery e Linda Weiss para um painel sobre inovação e indústria de defesa:
(1/12)
Ambos reconheceram que nem toda inovação ocorrida após 1940 teve origem no chamado complexo industrial militar dos EUA: apenas as que importam
(2/12)
Mowery – sem ser exaustivo – traz os exemplos dos semicondutores, dos computadores e processadores, do software, da aeronáutica, das máquinas ferramenta de controle numérico computadorizado e da energia nuclear.
@Joao_P_Romero [1/21]
João, parabéns pela iniciativa.
Vou fazer uns contrapontos a seguir, a partir de uma conversa que tive com o @FaustoRevIndBR .
Vi q gente da qualidade do @PMorceiro já entrou com tudo, mas faço de conta q só conheço a tua "levantada de bola"
@Joao_P_Romero@FaustoRevIndBR@PMorceiro [2/22]
A lista de itens liberados para importação pelo MEcon é uma boa pista. Está composta de 61 produtos, de 16 capítulos.
Como vc, entendo q o PCI desses produtos é bom guia de quão difícil é produzi-los – e tb de quão difícil seria adquiri-los no mercado internacional
@Joao_P_Romero@FaustoRevIndBR@PMorceiro [3/22]
Ñ é possível saber os exatos SH2 dessa lista, mas qdo isso aconteceu subi 1 nível.
Pelas descrições a 4 ou 6 díg, ñ parece q houve perda importante de acurácia, mas alguns itens muito específicos – p. ex. azitromicina e derivados de cloroquina – exigiriam análise adicional