Vamos continuar o papo sobre a Atomwaffen (AWD), tendo em vista as recentes ações de neonazistas em São Paulo e a tentativa recente do grupo no Brasil.
Falaremos sobre a histórico de crimes desse grupo, que é recente mas tem muito BO na conta.
TW: assassinato (muitos)
Fundada em 2015 por um estadunidense num fórum neonazista, a AWD nunca foi um grupo regional. A facilidade de acesso ao fórum e aos textos do grupo, todos em inglês, caracterizaram o grupo como um grupo que atua através de células em rede transnacional.
Em 2017, o fórum Iron March foi fechado e seu criador, Alexander Slavros, lançou um livro/manifesto direcionado a Alt-Right estadunidenses e neonazistas que coabitam esse ecossistema.
Atomwaffen Division (AWD) é parte de uma constelação de grupos neonazista e aceleracionistas que foi fundada pelo estadunidense Brandon Russel em julho de 2015 no fórum neonazista Iron March.
O fórum Iron March, segundo o Southern Poverty Law Center, tem relação com mais de 100 assassinatos e era um porto seguro para neonazistas online se encontrarem e propagarem suas ideias.
Dando continuidade ao #MuteNoOdio edição Black Metal, vamos hoje falar da centralidade da figura do diabo na música e na sociabilidade da cena do Black Metal
A figura do Diabo tem sido muito citada no meio do rock e tem bastante importância. Temas satânicos foram capazes de mudar a cena do rock entre 1960 e 1970, com sucessos como “Sympathy for The Devil” dos Rolling Stones no final da década de 60.
Na mesma época surge o Metal como um gênero musical próprio, caracterizado por baterias e baixos pesados, guitarras distorcidas e um estilo vocal transgressor e macabro, com gritos e grunhidos. Dentro do Metal surgiram mais subdivisões; trash, speed, doom, death e black metal.
Estamos de volta pra falar do Misanthropic Division, dessa vez aqui no Brasil.
Vamos falar desse grupo que vira e mexe aparece em cidades grandes com faixas de exaltação a supremacia branca
A divisão brasileira do grupo neonazista Misanthropic Division (MD) foi criado em 2015 e conta com uma página em uma rede social russa com 183 membros. Além do Brasil, o MD tem células nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália.
Apesar de ser mais numerosa e ativa em São Paulo, há relatos de pequenas células de apoiadores no Rio de Janeiro e no sul do país.
Então é a hora de falar da célula do KKK brasileira, aquela que apareceu colocando propagandas em Niterói em 2015
O primeiro indício de células da KKK no Brasil nos anos 2000 ocorreu em 2003, quando o dono do site “Imperial Klans do Brasil” foi detido. O site foi fechado e grande quantidade de material supremacista branco foi apreendido na casa do dono do site.
Ele alegava representar o Klan no Brasil, junto com outras três pessoas. Além disso, também contava com membros e apoiadores em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/f…