Publicado na @CellCellPress um artigo que indica que:
🔹As vacinas induzem células T capazes de reconhecer variantes da #Alfa a #Omicron
🔹Cerca de 80% das regiões de reconhecimento usadas pelas células seguem preservadas para a #Omicron
A #Omicron tem uma capacidade de transmissão altíssima, e sabíamos que poderia escapar PARCIALMENTE de algumas defesas formadas (ex.: escape parcial de anticorpos neutralizantes). Porém, nem tudo são anticorpos! Temos as células:
Já tínhamos evidências recentes demonstrando que as células T auxiliares (CD4) e T citotóxicas (CD8, aquelas que vão eliminar células infectadas pelo vírus) são pouco afetadas pela #Omicron , mesmo considerando toda a sua constelação de mutações.
Para quem quiser entender um pouco como essa resposta celular funciona, há um fio que @mab_sp125 (queridíssimo, vale a pena segui-lo!) e eu fizemos já tem um tempo explicando sobre isso:
Algo que achei interessantíssimo nesse estudo da @CellCellPress é:
🔹Um grupo de pessoas foram analisados 6-7 meses após a vacinação. Tanto céls. T CD4 quanto CD8 estavam presentes
🔹Resposta contra a Omicron foi preservada, mesmo havendo alguma redução modesta
Portanto, apesar de vermos um impacto significativo na resposta de anticorpos, temos dados otimistas revelando que a maioria das respostas de células T induzidas por vacinas permanece capaz de reconhecer todas as variantes conhecidas de SARS-CoV-2!
Sabemos que a terceira dose é uma ferramenta relevantíssima para reforçar a proteção mediada pelos anticorpos: dados divulgados pela Pfizer sugerem que 3 doses aumentam em 25x anticorpos neutralizantes contra Omicron:
O que concluímos:
🔹COMPLETE SEU ESQUEMA VACINAL e BUSQUE O REFORÇO
🔹Siga usando 'barreiras' para evitar a exposição ao vírus: use máscara, combine com distanciamento físico e preferência por ambientes abertos/bem ventilados
🔹Busque informações científicas. A desinformação mata
O fio de hoje é sobre:
🔹Vacinação e a importância da terceira dose
🔹Imunidade híbrida (pessoa que teve COVID-19 e que se vacinou)
🔹E 'breakthrough infections" (que seria infecções em pessoas vacinadas, e não infecções revolucionárias😵💫)
Vamos juntos🧶👇
Dados na @ScienceMagazine mostram alguns resultados de resposta imune em pessoas vacinadas, pessoas que se vacinaram após ter COVID-19 (imunidade híbrida) ou pessoas que se vacinaram ANTES de ter COVID-19 (breakthrough infections - chamarei de "BI")
Temos dados indicando que a vacinação após a recuperação da infecção natural por SARS-CoV-2 🦠➕💉, ou “imunidade híbrida”, aumenta substancialmente a potência e a amplitude da resposta humoral contra o vírus - porém a infecção traz MUITOS riscos. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34182569
Infelizmente meu companheiro positivou, e eu por tabela. Ele ficou muito chateado, pois se cuida demais. Felizmente, eu e ele temos as três doses, e agora estamos em isolamento, buscando nossa recuperação. Eu tenho vários problemas de saúde. Obrigada pela proteção, vacinas ❤️💉
Queria agradecer por todo o carinho que estamos recebendo de tanta gente que nos quer bem ♥️ e para os poucos comentários zombando da situação, sendo oportunistas com o contexto para atacarem a vacinação: espero de coração que vocês retomem um caminho melhor de vossas vidas
Se hoje uma quantidade imensa de pessoas que, infelizmente, se infectaram com o vírus da COVID-19 estão experienciando sintomas leves, as vacinas tem peso sobre isso. Vacinas não são 100% eficazes, mas elas salvam vidas, reduzem riscos e protegem o indivíduo e a sociedade.
Bom diaaa! ☕️ E essa #BA2 hein? Que variante é essa que estão comentando? Tópicos sobre ela e fio abaixo
🔹Não é nova. Está circulando desde ano passado
🔹Tanto BA.2 quanto BA.1 são sublinhagens da #Omicron
🔹Possível que tenha poucas diferenças do visto para a vacina
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Omicron é na verdade uma pequena 'família' de linhagens - a maior parte do que chamamos de Omicron até recentemente é BA.1 ou 21K. BA.2 (também conhecido como 21L) é uma 'irmã' de BA.1 - ambos são Omicron - via @firefoxx66
A #BA2 é uma sublinhagem da #Omicron ou seja, tanto #BA1 quanto #BA2 são definidas como a variante Omicron. Existem algumas diferenças em termos de mutações entre elas, além de deleção/remoção (Δ69-70) de uma porção do gene da proteína S
A COVID longa é um (grande) problema, consequente da infecção da COVID-19. Pode acometer diversas faixas etárias, e não sabemos a extensão dos sintomas ou sua duração. Hoje, vou comentar um pouco sobre as alterações neurológicas 🧠e COVID-19!
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Sabemos que a infecção pelo SARS-CoV-2 gera sintomas respiratórios importantes, por exemplo, mas também pode gerar inúmeras complicações neurológicas – incluindo confusão, acidente vascular cerebral e distúrbios neuromusculares – se manifestam durante a COVID-19 aguda.
Nesse fio de Jul/21, comento um pouco sobre isso, mostrando que mesmo indivíduos assintomáticos ainda correm algum risco de sofrer de alterações neurológicas induzidas pela infecção do vírus
ATENÇÃO: Dobre o evento pós-vacinação ocorrido com criança de Lençóis Paulistas:
NÃO HOUVE RELAÇÃO COM A VACINA. A análise apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico.
Nesse fio pelo @tdspelasvacinas comento como é essa análise dos eventos adversos pós-vacinação, ressalto o alerta sobre a diferença de RELATO de evento X Investigação de evento e repito: CUIDADO com desinformações!