Já se perguntou como o sistema imunológico, após uma vacina por exemplo, é capaz de montar uma memória imunológica duradoura?
Vou comentar de um protagonista desse processo: as células dendríticas foliculares!
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Vou comentar de um protagonista desse processo: as células dendríticas foliculares!
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Em um estudo recente, pesquisadores investigaram como essas células dendríticas foliculares (FDC) são capazes de guardar essas "informações" (ou antígenos) para auxiliar no processo de geração da memória imunológica ncbi.nlm.nih.gov/labs/pmc/artic…
Podemos entender essas FDC como um importante reservatório para o antígeno, que é essencial para a formação de locais nos nossos "centros de defesa", os centros germinativos. É nesse local em que as células B de memória e efetoras se diferenciam
https://twitter.com/mellziland/status/1399924779302502405
Lembrando que esses antígenos não são o agente infeccioso em si, são pequenos componentes dele. Como por exemplo um fio de cabelo não é uma pessoa, mas podemos reconhecer uma pessoa usando mecanismos sofisticados a partir de um fio de cabelo.
Essas informações revestidas com essa capinha de componentes do sistema imunológico ficam mantidos intactos dentro de um compartimento dessas células, num ciclo não degradativo, sendo exibidos periodicamente na sua superfície para as células B reconhecerem!
O entendimento mais aprofundado desse fenômeno nos ajuda a entender:
🔹Como os antígenos são protegidos contra danos e retidos por longos períodos de tempo, enquanto permanecem acessíveis para as células B
🔹Como os antígenos são protegidos contra danos e retidos por longos períodos de tempo, enquanto permanecem acessíveis para as células B
Isso tem implicações muito importantes na geração de memória imunológica, que é crítica para a manutenção da proteção do organismo. Nesse texto da @PesquisaFapesp a gente entende como esse processo também ajuda na geração de anticorpos mais eficazes revistapesquisa.fapesp.br/lanterna-micro…
O sistema imunológico é dinâmico, e está se aperfeiçoando sempre, de igual maneira em que está vigilante sempre. Entender processos como este pode nos abrir várias portas para possíveis imunoterapias, que podem ajudar a lidar com diversas doenças da atualidade.
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