As Forças Armadas da Rússia eliminaram Nikolai Kravchenko, fundador e líder do regimento neonazista Batalhão de Azov. A morte de Kravchenko foi confirmada por Andriy Biletsky, representante do batalhão.
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O líder neonazista foi abatido na última terça-feira, 15 de março, durante um ataque os militares russos a uma base do Batalhão de Azov em Mariupol. A organização é responsável por perpetrar inúmeros crimes de guerra, chacinas, massacres e estupros no leste da Ucrânia.
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Nikolai Kravchenko desenvolvia atividades paramilitares há décadas na Ucrânia. Foi o fundador da organização terrorista neonazista "Patriotas da Ucrânia" e colaborou com o golpe de Estado que derrubou Viktor Ianukovytch em 2014.
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Ainda em 2014, com financiamento dos EUA, Kravchenko ajudou a fundar o Batalhão de Azov, ocupando desde então postos de destaque na organização neonazista. Ele coordenou repressão contra a minoria russa em Donbass, que já deixou 14 mil mortos nos últimos 8 anos.
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Kravchenko também coordenava ações de doutrinação do Batalhão de Azov, como o estabelecimento de clubes de armas para crianças e adolescentes e oficinas escolares voltadas à exaltação de ideólogos nazistas como Mykola Stsiborskyi.
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Nossa, quanta gente com bandeirinha da Ucrânia revoltada por aqui. Parece até que se doeram com morte de neonazista. É isso mesmo ou é só impressão?
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou neste domingo, 20 de março, a suspensão das atividades de 11 partidos políticos que fazem oposição ao seu governo — quase todos de esquerda. Zelensky justificou a decisão afirmando que as agremiações seriam "pró-Rússia".
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A suspensão atinge o maior partido de oposição a Zelensky — a agremiação de centro-esquerda "Plataforma de Oposição - Pela Vida", que detém 44 das 423 cadeiras no Parlamento e controla 230 dos 1.780 oblasts regionais.
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Também foram suspensos o Partido Socialista da Ucrânia, a União das Forças de Esquerda e o Partido Socialista Progressista, entre outros. Partidos neonazistas e organizações que operam forças paramilitares como Svoboda, Pravyi Sektor e Corpo Nacional, seguirão atuando.
Depois de oito anos seco, o Canal da Crimeia está novamente vertendo água. O fluxo do canal havia sido interrompido pela Ucrânia desde 2014, mas as Forças Armadas da Rússia assumiram o controle do sistema hídrico e implodiram a barragem que bloqueava a água.
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Reagindo ao golpe de Estado de 2014 e à ascensão do governo neofascista pós-Euromaidan, a população da Crimeia exigiu a separação da Ucrânia e manifestou em referendo o desejo de se unir à Rússia. O governo russo aprovou a anexação e enviou tropas para ocuparem a Crimeia.
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Como retaliação, a Ucrânia construiu uma barragem na região de Kherson para bloquear o fluxo de água do Canal da Crimeia ainda em 2014. O canal desvia água do Rio Dniepre em direção à península da Crimeia e responde por 85% da água consumida pelos crimeios.
O erro basilar desse comentário é idêntico ao que se vê nas análises toscas e rasas da imprensa liberal/pró-atlantista: a tentativa de reduzir o conflito Rússia x Ucrânia a uma briga de Putin com Zelensky. Tratar uma disputa do sistema imperialista como fosse briga de bar.
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Não é Putin que está brigando com Zelensky. É o sistema imperialista, atlantista, que está tentando eliminar o obstáculo representado por uma potência militar não alinhada. É uma guerra por procuração insuflada há anos pelos EUA e seus aliados na OTAN.
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Essa guerra não se limita a Rússia. Inclui também a China, que passa pelo mesma tentativa de isolamento e demonização, com direito até mesmo a um genocídio fabricado pela mídia e revolução colorida no Cazaquistão, na fronteira com o problemático território de Xinjiang.
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Há 284 anos, em 19/03/1738, nascia o revolucionário peruano Túpac Amaru II. Descendente da linhagem imperial inca, Túpac liderou a maior insurreição anticolonial das Américas, responsável por mobilizar mais de 100 mil indígenas contra o império espanhol e a escravidão.
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Batizado José Gabriel Condorcanqui, adotou o nome de Túpac Amaru II em homenagem ao seu bisavô — Túpac Amaru, último imperador inca, executado em 1572 por conduzir uma revolta contra o domínio espanhol.
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Descendente da nobreza inca, Túpac herdou terras, cabeças de gado e um plantel de mulas utilizadas no transporte de mercadorias. Também herdou o título de cacique de Tungasuca, Surimana e Pampamarca, função que lhe granjeou enorme prestígio entre as comunidades indígenas.
Há 151 anos, em 18 de março de 1871, tinha início a Comuna de Paris, primeira insurreição a lograr a instituição de um autogoverno proletário. A Comuna de Paris governou a capital francesa por 72 dias, tornando-se inspiração para todas as revoluções socialistas posteriores.
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Após a Revolução Francesa, a França se converteu no núcleo fundador do modelo de Estado burguês. Em que pese as profundas agitações sociais que marcaram esse processo, as mudanças privilegiariam quase que exclusivamente a burguesia, alijando a classe operária do poder.
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O processo de organização do proletariado começa a se consolidar a partir de 1820. A publicação do Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels e as Revoluções de 1848 intensificaram esse processo, levando à expansão do movimento operário nas grandes cidades europeias.
Joe Biden, então vice-presidente dos Estados Unidos, cumprimenta Petro Poroshenko, empresário bilionário que assumiu a presidência da Ucrânia após o golpe de Estado de 2014, que derrubou o governo pró-Rússia de Viktor Yanukovich.
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A participação dos EUA na articulação do Euromaidan é bem documentada. Burocratas da gestão Obama se reuniram com lideranças da oposição ucraniana antes do golpe de 2014, incluindo Joe Biden e o diretor da CIA, John Brennan.
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Victoria Nuland, subsecretária do Departamento de Estado, assegurou que o governo estadunidense gastou 5 bilhões de dólares para financiar o Euromaidan e a CIA financiou, treinou e armou organizações paramilitares neonazistas incorporadas à Guarda Nacional.