Muitos liberais dizem que não gostam do MBL mas acham importante que ele exista "para manter a esquerda acuada" e não têm coragem de falar contra o grupo por "medo de linchamentos virtuais" que são a especialidade deles.
nexojornal.com.br/colunistas/201…
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Mas não era melhor outra analogia nesse caso? O que os Stalinistas têm a ver com um grupo que se intitula anticomunista...?
Ponto factual sobre os limites da discussão de "quem pode falar" e "representatividade". É fácil demais subverter isso com pequenos interesses. 
Muitas, muitas comparações e analogias com as figuras de esquerda nesse texto. Eu sei que isso é retórico, mas acaba operando para acobertar o óbvio: o MBL não é uma criação da esquerda.
Explico: liberalismo no Brasil é uma tradição política pequenina. "Liberal", depois do Constantino, se tornou simplesmente um sinônimo para antipetista. Por isso tanta gente se diz liberal e segue um movimento que é descaradamente antiliberal.
A estratégia de controle político por meios de "mídia alternativa" é mais comum do que a gente imagina. Muitos Republicanos foram reduzidos à "yes men" do Trump por medo dele usar o Twitter e outros meios para difamá-los.
newrepublic.com/minutes/139446…
newrepublic.com/minutes/139446…
A transformação dos meios de comunicação direita da internet em armas de controle político é um fenômeno muito difundido. É também um jeito através do qual governos ou partidos podem controlar ou direcionar o discurso político sob uma aparências de "opinião pública".
Muita gente criticou o texto do Haddad em uma piauí desse ano por motivos diversos. Mas ali ele fala sobre como governos países como Turquia e Rússia estavam usando esse tipo de estratégia nas redes para minimizar o dissenso.
piaui.folha.uol.com.br/materia/vivi-n…
piaui.folha.uol.com.br/materia/vivi-n…
Shinzo Abe também usa isso no Japão (e não consigo encontrar a matéria que li a respeito). E vários governos de democracias liberais fazem o mesmo.
bloomberg.com/news/articles/…
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O MBL e suas ramificações parecem dedicados ao fim de fortalecer a bolha de direita. Ajudam no processo de consolidação de um campo da direita que faça o "voto moral" (antes com o discurso anti-corrupção, agora com uma "moralização" conservadora mesmo).
Os novos assuntos que eles abordam ("doutrinação marxista", "gayzismo", "globalismo") são perfeitos para se simular a mesma estratégia que a Heritage Foundation conseguiu com a questão do direito ao aborto nos EUA.
Achei muito interessante a descrição do MBL na matéria como um "PAC" (Political Action Committee), comitês que consegue burlar as regras partidárias nas campanhas dos EUA. Minha pergunta é se as súbitas mudanças de assunto mostram que aceitam encomendas de diversas bancadas.
