1/ Hoje, os vereadores do Rio de Janeiro vão discutir o impeachment do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (@mcrivella). Eles interromperam o recesso para decidir, em uma sessão extraordinária, se o atual prefeito da cidade deve deixar o cargo. 
2/ Há três pedidos de impeachment contra Crivella. A razão é uma reportagem do @jornalOGlobo, que mostrou o bispo licenciado oferecendo serviços públicos (como cirurgias e ajuda no IPTU) a pastores em reunião secreta.
3/ O encontro era um tal "Café da Comunhão", evento com líderes evangélicos organizado por WhatsApp: (foto: reprodução/OGlobo)
4/ Os autores dos pedidos de impeachment são o deputado estadual @MarceloFreixo (PSOL) e o vereador Átila Nunes (MDB). Sim, Crivella conseguiu a façanha de unir PSOL e MDB – parte da base governista – contra ele. Há um 3º pedido apresentado ao TJ-RJ pelos servidores municipais.
5/ Os pedidos de impeachment acusam Crivella de cometer infração ao oferecer vantagens para um grupo específico, de abuso de poder político e econômico e de crime eleitoral. O @MP_RJ também investiga o caso.
6/ O prefeito do Rio já começou a se movimentar para salvar a própria pele. Seu partido, o PRB, tem apenas 3 cadeiras na @Camarario. Mas ainda está ancorado no MDB, com bastante apoio:
7/ A base governista, no entanto, está rachada. E Crivella não pode contar com apoio popular: 58% dos cariocas reprovam seu governo, segundo o Datafolha.
8/ Vale lembrar que o Rio está sem vice-prefeito. Fernando Mac Dowell morreu em maio. Se Crivella os vereadores aceitarem o pedido e Crivella cair ainda este ano, há nova eleição e quem assume interinamente é o presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe, também do MDB.
9 / Durante a campanha, era comum ouvir Crivella dizer “não misturo política com religião”. Não foram precisos nem seis meses para o bispo licenciado mostrar que o lema era só discurso, como o @TheInterceptBr mostrou ainda no ano passado: interc.pt/2gKdQFg
