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(1) melhor lançamento do ano está disponível de graça no site do @BancoCentral, bcb.gov.br/historiacontad…. São entrevistas com os ex-presidentes do BC, registros para a história do Brasil recente.
(2) Tem a evolução do @BancoCentralBR , de um quarto de despejo do Banco do Brasil até o poder extra-presidencial de hoje, as disputas acadêmicas de FGV, PUC e USP, muitas intrigas e algumas anedotas:
(3) Inseguro sobre seu inglês, Octavio Gouvêa de Bulhões conta que pediu ajuda ao vizinho de cadeira para escrever a resolução brasileira na histórica conferência de Bretton Woods. Quem era? Lorde Keynes!
(4) Primeiro brasileiro PhD em Chicago, Carlos Langoni aos 30 anos virou golden boy ao enfrentar debate com Albert Fishlow e defender a importância da educação básica para superação da desigualdade (para quem acha que Chicago é só mercado)
(5) Em 1984, Pérsio Arida explicou sua tese de moeda virtual no MIT p/ Dornbush, Modigliani, Sommers e Simonsen. Ninguém entendeu. Simonsen disse: “você é bom de ideias, mas péssimo para explicar”. Ato contínuo, explicou ele a proposta que anos depois seria base do Plano Real.
(6) Ibrahim Eris revela ter fechado um acordo verbal com o chefe do FMI Camdesseus em 1990 que, talvez, salvasse o Plano Collor. No dia seguinte, o FMI recuou e o governo Collor nunca teve aval externo.
(7) Leitor compulsivo, Gustavo Franco fala dos personagens acionistas de Machado de Assis: “O sujeito que quer receber sem trabalhar, receber dividendos sem saber o que acontece dentro da empresa. Uma postura meio moleque de querer um favor do Estado sem pagar por ele”
(7) Passadas décadas, Persio Arida e Gustavo Franco concordam em discordar em tudo que envolve a política cambial do governo FHC.
(8) Fazem falta os registros dos últimos presidentes do BC, Tombini e Goldfajn, mas os relatos no site do @BancoCentralBR são leitura obrigatória para entender como chegamos até aqui
