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Ainda sobre o Maraca, há nas interceptações telemáticas na força-tarefa da Lava-Jato há alguns anos, muitos indícios de que a concessionária já planejava sair da operação desde que foram proibidas as obras no Parque Aquático, Estádio de Atletismo, Escola e Museu do Índio.
O Maracanã e seu complexo tem um alto custo de operação/manutenção e no projeto original abortado por pressão popular constavam duas edificações nos espaços do Estádio Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare.
Um dos prédios teria 22m e um heliporto no alto.
Um dos prédios teria 22m e um heliporto no alto.
Já nos andares térreos, funcionariam um edifício comercial/shopping. O empreendimento arrecadaria muito com estacionamento, lojas e convenções e tornaria a operação caríssima do estádio amplamente viável para o concessionário, seja quem for, principalmente fora de dias de jogo.
Nos primeiros anos o custo anual do Complexo Maracanã passou de 50M de reais. Mais que o Flamengo arrecada líquido com bilheteria, por exemplo.
Então muito provavelmente se operar o estádio nas condições atuais, mesmo com eventos no Maracanãzinho e não precisar pagar aluguel...
Então muito provavelmente se operar o estádio nas condições atuais, mesmo com eventos no Maracanãzinho e não precisar pagar aluguel...
Muito provavelmente a conta fecharia próxima de zero.
A diretoria anterior chegou a fazer estudos de viabilidade para "transformar" o Maracanã e baixar o preço de consumo e operação.
Dentre as medidas, refazer o quadro de luz e ar condicionado do estádio, setorizando tudo.
A diretoria anterior chegou a fazer estudos de viabilidade para "transformar" o Maracanã e baixar o preço de consumo e operação.
Dentre as medidas, refazer o quadro de luz e ar condicionado do estádio, setorizando tudo.
Além disso, clube pensa em retirar cadeiras de um setor do estádio, o que diminuiria custo com reposição das caras cadeiras Giroflex. Porém, para aumentar a carga de público, é necessária obra estrutural para aumentar saídas (vomitórios e gangways ou escadas radiais).
Também muito importante, viabilizar um acesso exclusivo para setor com 7.438 lugares para visitantes (10%) para que clube perca menos ingressos disponíveis para venda por jogo. O custo dessa obra ficaria em 140 milhões de reais e só teria sentido se Fla fosse o concessionário.
Então até onde o Flamengo quer operar o estádio?
Se operar como ele está, abre mão de bilheteria.
Se fizer obra pra ter lucro real, precisa investir muito, mas com que segurança jurídica?
Muito trabalho pra gestão eleita. Que façam o melhor pro clube.
SRN.
Se operar como ele está, abre mão de bilheteria.
Se fizer obra pra ter lucro real, precisa investir muito, mas com que segurança jurídica?
Muito trabalho pra gestão eleita. Que façam o melhor pro clube.
SRN.
Faltou dizer que não há como ter um setor sem cadeiras sem retentores (as famosas grades) que teriam que ser instalados, como há na Arena Corinxa, Arena Grêmio...
